Em mais um Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - uma das dezenas de datas comemorativas que nos inundam o calendário - quase nem temos tempo para pensar nos outros. Esse é um sinal transversal desta vida acelerada, a que imprimimos cada vez mais velocidade, de uma forma inconsciente, e que nos abalança ao egoísmo. Como se fizesse parte. Há tantos pequenos pormenores que descuramos, porque não está claro que devemos pensar em quem é diferente, mas tão igual como cada um de nós. Das acessibilidades físicas às oportunidades laborais e sociais, quem tem a infelicidade de uma falha do destino, deve ser acarinhado e amparado, num incentivo constante à autonomia e à evolução. Se o conseguimos fazer? Quase nunca. Se o devemos tentar? Sempre que possível...e repetir. Tanto quanto aos visados, esta data deve servir para passar alento às famílias e aos cuidadores destas pessoas especiais. Quer o façam por profissão ou por solidariedade. Continuará sempre a compensar provocar um sorriso ou uma alegria a alguém com menos estrelinhas, mas que tem igualmente a sua luz...