Ser Dragão…Ser Portista
04.12.24, MSA
As galas dos clubes ou das entidades ligadas ao desporto envolvem sempre nostalgia, reconhecimento e emoções. É por aí que funciona o coração, quando em contornos de competição ou visando, a esse nível, emblemas e paixões. Assim, tem de haver um enorme elogio aos recentes “Dragões de Ouro”, pela primeira vez na gestão de André Villas-Boas, e que vi como um evento de muita classe e respeito comum.
A menção feita a Jorge Nuno Pinto da Costa marcou o tom com que o novo presidente do Futebol Clube do Porto exerce as suas funções, numa noite que foi marcada pela elevação e por um consenso generalizado, que dizem bem dos tempos atuais do (nosso) grémio nortenho.
Sem ser exaustivo, tenho de destacar a homenagem a Pavão, que pecou por tardia, mas que fez justiça, segundo a sua filha; a emocionada declaração da viúva de Artur Jorge; o orgulho compenetrado do treinador-campeão no Voleibol feminino Miguel Coelho; o gosto de rever Madjer ou de aferir o portismo de Pepe; e claro as entregas de prémios a Diogo Costa ou a Galeno, na ânsia de os ter em muitos momentos futuros de glória.
Uma referência especial para o Sr. (António) Lourenço, o homem do trompete no Estádio das Antas, que tive felizmente o gosto de ouvir em grandes tardes de bola. Foi entre os sócios a escolha do seu Dragão de Ouro, e a forma como se expressou e agradeceu mostra precisamente esse sentimento intenso que é ser portista. Não se explica, não se oferece, mas partilha-se e envolve-nos de uma forma tão boa…