Salvador.
Penso que não tinha ainda alinhavado duas ou três linhas sequer sobre o fenómeno Salvador Sobral. E sobre a sua brilhante, e retumbante, vitória no Festival da Eurovisão. No fim de semana passado. A primeira de sempre para Portugal.
Não gosto especialmente da voz do Salvador, mas o facto é que o miúdo - posso chamar-lhe assim - me parece genuíno dos pés à cabeça. Acrescento que a sua canção é deliciosamente simples, e faz facilmente de cada um de nós cúmplice daquela atitude lavada. E daquela mensagem doce e conciliadora. A Música deve servir para isso mesmo. O Salvador e toda a sua equipa deram, mais que a Portugal - onde os grunhos continuam a dominar -, um valioso contributo à Música. E às sensações que ela pode despertar...
Parabéns.