Já escrevi algumas vezes sobre o André Leonardo, um (agora-menos) jovem terceirense, que se fez empreendedor, e que soube juntar - por ser um rapaz esperto, trabalhador e com uma visão diferente - o melhor de dois mundos: o dos sonhos e o da clareza. Dos sonhos porque ainda ele vive o seu, dez anos depois de uma viagem pelo mundo, que lhe deu uma popularidade muito própria, abrindo-lhe portas para o grupo exclusivo dos inspiradores, mas sempre por conta de muito trabalho, e da tal visão diferente. E o da clareza - qualidade do que é expresso de uma forma inteligível ou que se percebe facilmente... -, porque desde sempre conseguiu passar as suas mensagens eficazmente, uma qualidade que cada vez se vai perdendo mais. Num mundo onde há mil e uma formas de atuar a esse nível, há quem falhe consecutivamente, o André não. E está de parabéns também por isso.

Sábado passado foi a estreia do documentário sobre a viagem que ele fez há uma década. Para lá de aferirmos que o tempo passa a voar, pudemos, numa audiência interessada e participativa, entender melhor o lado pessoal - numa partilha que nem toda a gente faz, ou sequer entende... - de um desafio que mudou a vida do André. Felizmente sempre em crescimento, e provando que as metas são todas elas passíveis de alcance. É sempre um gosto acompanhar a sua carreira. Especialmente porque ele consegue surpreender, consegue criticar-se, e consegue fazer-nos pensar que vale a pena. O "fazer acontecer" nem o uso...seria plagiar o André.