Natália e o Tio António (de Sousa)
13.09.23, MSA
No dia do Centenário de Natália, recordo um livro da autora que me diz muito, no caso "A Ilha de Sam Nunca" (1982), precisamente uma antologia à obra poética do meu tio-avô materno António de Sousa. Quando se celebram 100 anos sobre o nascimento de uma poeta maior, recordo também um talentoso mago das palavras, este bem mais contido na expansão da sua arte.
Historieta - António de Sousa
Macia, a mão do Destino
foi de flores, até um dia.
Eu, sempre moço-e-menino,
sem saber que me bebia
aquela doce loucura
de quem de si não procura
senão ser.
Depois,
a vida e eu fomos dois …
E, sem querer,
morro de ter que a viver!