Emigração
Nas duas primeiras décadas deste século, o FC Porto despediu-se, de forma rápida e intransigente, dos seus dois mais bem sucedidos treinadores, com o mote comum - para lá das grandes conquistas internacionais - a ser o Chelsea de Roman Abramovich, que contratou quer José Mourinho (2004) quer André Villas-Boas (2011). Se a memória não me falha, o povo azul e branco ficou triste, mas não me recordo de choraminguices ou insultos atrozes, como a espaços têm surgido face à saída de Rúben Amorim do Sporting. De facto, os tempos são outros, e a verdade é que Amorim implantou em Alvalade uma cultura vitoriosa, que Mourinho e Villas-Boas não tiveram de incentivar nas Antas e no Dragão. Ainda assim, noto a diferença. E como tenho um fraquinho pelo "United" - até há dias pensava que os únicos clubes vermelhos do meu gosto eram o Liverpool e as listas do Atlético de Madrid, mas pronto... -, que tudo corra pelo melhor a mais um emigrante de sucesso que o nosso país fornece ao mundo