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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

21.Nov.15

É hoje!

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Angra do Heroísmo e a Ilha Terceira viveram com natural ansiedade os dias que antecederam o acontecimento desportivo do ano entre nós: o jogo Angrense/FC Porto, embate em que a festa da Taça de Portugal se fará no seu esplendor, provando que, com crise ou sem crise, o Futebol é uma brisa do povo, que une, como muito poucas coisas, gerações e estratos sociais.

Confesso que é um contentamento ter por perto o meu clube de coração, permitindo até um texto o mais parcial possível, afinal são azuis e brancas as referências que tenho no mundo da bola. Mas isso seria um desperdício, ainda mais na própria data do evento, que se comenta à boca cheia há várias semanas. É que do outro lado do terreno de jogo - no ventoso Estádio João Paulo II, do qual tenho outras boas memórias desportivas -, estará um Sport Clube Angrense, pujante na sua dimensão regional, e ambicioso numa vertente nacional onde vai dando cartas. Fruto de uma organização invejável e do trabalho conjunto de uma equipa empenhada. E também me poderia furtar a esses elogios, afinal, e na minha terra, foi pelo Lusitânia que me habituei a torcer, partilhando mesmo uma aversão pessoal às influências do vermelho da capital...a tal cor a que a História alterou o nome, afastando-a de outras conotações sob o manto da Ditadura. Mas nem é para isso que estas parcas linhas servem, afinal seria meio tonto tecer apenas considerações em nome próprio numa data de festa e de partilha de emoções...

Porque é isso mesmo que este Angrense/FC Porto promete - e vai - ser. Uma jornada de cor e alegria, dando natural visibilidade àquele emblema da cidade património açoriana e às suas atuais qualidades de equipa e de paradigma, face a um colosso mundial, curiosamente alma e motivo de outra cidade classificada pela UNESCO, e sem margem para dúvidas o clube que melhor enfrentou a entrada portuguesa nos tempos de Liberdade. E porque também é dessa liberdade que se fazem as - quando saudáveis - acesas discussões sobre futebol, só me fica bem desejar um dia enorme de desportivismo e fruição em torno de um certame que já ganhou lugar na nossa memória. Assim mesmo, tornando-se inesquecível ainda antes de acontecer.

Já quase tenho saudades do jogo desta tarde. Sem ainda saber se foi bom ou mau, se o Angrense resistiu, ou não, com glória aos homens de Lopetegui - ao qual nem dedicarei uma singela frase... -, ou se sequer o avolumar do marcador existiu, sempre sem beliscar os sorrisos na bancada. É hoje!

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