Nasceu o "bailhinho" da Achada!
A ideia já vinha do ano passado e na sequência dos jantares "preparatórios" para a Filarmónica que, de há sete carnavais a esta parte, desce a Rua da Sé na sexta-feira de Entrudo. Desta feita, e pela pena criadora do nosso Zeca Freitas, "inspirado" pela criação e crítica dos restantes membros da comitiva gastronómica e social, nasceu mesmo o que terá sido "uma espécie de bailinho"...
O mote para o enredo foi dado pelo nosso executivo regional com as obras na recta da Achada (vulgo Via Vitorino Nemésio), evento curioso e que até deu nome ao bailinho, tendo os aturados ensaios começarado exactamente duas horas e meia antes da actuação de estreia...e de fecho!
Pelas gargalhadas e bons momentos conseguidos ficou visto que a actuação no Teatro Angrense ou no Auditório do Ramo Grande ficou à distância de um pequeno passo e, como já diziam alguns dos foliões, para o ano "vamos à Califórnia"!
Foi dos melhores momentos que tive em muitos e muitos carnavais desta nossa Terceira festiva. Viva a gente!
(Em pé: o autor deste blogue, Zeca Freitas, o "ratão" Leandro Rosado, o anfitrião "americano" Steven Vieira, Paulo "Kalinka" Bettencourt e César Fonseca; Em baixo: Miguel Bendito, o "pandeiro" Ricardo Costa, o "2º ratão" Duarte Alves e a revelação Duarte Monteiro...)
Como pequeno agrado, para quem não teve a oportunidade de ver a actuação, fica um "cheirinho" relativo ao refrão do enredo, que se cantava ao som da homenagem de Carlos Alberto Moniz aos Ganaderos da Terceira (sabem, aquela que começa com "Há quem cria por amor..."?), e que se adaptou assim:
FAZER PONTES PARA VACAS
DIZEM QUE É UMA BELEZA
ACABAR COM AS RESSACAS
PARECE UMA PROEZA
MAS PR'AS CABEÇAS ASSADAS
QUE NOS PERDOEM A ESPERTEZA
CALDEAR VACAS COM ESTRADAS
VAI DAR MERDA DE CERTEZA