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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Reféns da bola

31.01.25, MSA

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Nos dias de hoje o Futebol é completamente refém dos agentes e pseudo-agentes. É ver o que acontece com treinadores que não dão uma para a caixa num clube, e dias depois assinam por outro com ainda mais responsabilidades e ambições. Para lá dos vários jogadores mancos que transitam entre os grandes emblemas, sem sucesso, de rescisão em rescisão, tal como os frisados "mister". Já dizia o outro, "é a Economia, estúpido!" 

75' Cinquentões - Rui Amarante

30.01.25, MSA

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E já cá canta mais um cinquentão! O Rui Amarante, companheiro ali da Rua Torta e das primeiras pedaladas nos Pátios do Liceu, hoje a viver no norte do país.
 
Vou ver se dou nota de todos os amigos próximos que passarem o meio século neste ano de 2025, em que também me calhará essa sorte. Alguns já não terão tal felicidade, mas o certo é que os guardamos serenamente no coração. Ah vocês, parabéns! Abraços🎉🎂🍻
 

Thank You, Mr. Bill...

30.01.25, MSA

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Nesta quarta-feira, os amigos dos automóveis e da vida despediram-se do Guilherme Brasil, que veio descansar em paz na sua Terceira. Com o passar dos anos, aprendemos a admirar as pessoas de outra forma, a apreciar as suas qualidades e o modo como nos ajudam a crescer e a ser melhores. Não sei quantas vezes me cruzei com este amigo do tempo inteiro, mas não foi a sua partida a juntar elogios e bons momentos à memória que nos deixou. E que fica presente. Foi mesmo a maneira como lidou com os seus e com todos, num humor de ternuras, numa nostalgia saudável, a que só faltou o regresso como ele queria. Hoje desanuviou-se o que seria apenas uma despedida, abrindo-se um sorriso para lembrar alguém especial. Como antes, certamente, não conseguimos.

Thank You, Mr. Bill...continuará a ser muito boa a tua amizade.

Vitorino, um artista eterno e alentejano

29.01.25, MSA

 

Vitorino face.jpgLi há dias que Vitorino tem um concerto na Casa da Música (Porto) no próximo dia 9 de fevereiro. O talentoso alentejano do Redondo é um artista que sempre me intrigou, mas numa postura de vénia permanente ao seu talento, à consistência da sua carreira - de 50 anos, assinale-se - e, porque toda a vida assim me pareceu, ao seu enorme sentido de humor. Com uma expressão fechada - entre o resmungão e o gozão, pode dizer-se -, Vitorino Salomé - que tem 82 anos, é verdade! - encarna a expressão máxima de uma voz tradicional que se rodeou do melhor para criar a sua própria expressão da musicalidade. E isso só os melhores sabem - ou conseguem - fazer. Sem entrar demasiado na apreciação da sua obra - Queda do Império e Leitaria Garrett podem bem confirmar a versatilidade de Vitorino -, percebi que sou um profundo admirador daquele multipremiado e distinguido cantor português, que já teve um vinho com o seu nome e a quem o tempo parece só fazer bem. Por motivos vários, gostava bem de dar um salto à Invicta por estes dias. E um seria, certamente, rumar à Boavista para ver, ouvir e aplaudir um dos grandes da nossa praça.

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Martín Anselmi, o novo "Mister"

27.01.25, MSA

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Não será fácil a tarefa de Martín Anselmi, desde esta manhã o novo treinador do FC Porto, ao pegar numa equipa no final de janeiro, com a temporada bastante comprometida, mesmo se inserida numa Liga Portuguesa onde o desequilíbrio e o aborrecimento em campo vão sendo traço comum. Mas também é verdade que, pelo que se vai vendo, alguém que consiga fazer alinhar "onzes" que cumpram os requisitos mínimos arrisca-se a ser campeão português. O FC Porto ainda está no comboio, apesar dos consecutivos desaires, a que os adversários vão respondendo com desideratos semelhantes. Está malzinho o futebol luso, e bom era que se falasse menos e se jogasse mais 😉 Suerte, Mister! 🩵

Um Doce tributo

26.01.25, MSA

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Se há coisa de que gosto é de escrever elogios, de louvar quem faz bem e nos orgulha. Produto totalmente local, embora assente num fenómeno musical nacional, o DOCE Tributo, que se estreou ontem à noite no Teatro Angrense, é um espetáculo que se pode mostrar em todo o lado. Com os mesmos aplausos que teve na nossa mais bonita sala de concertos. Com vozes que já conhecemos de outras andanças artísticas, um coletivo de músicos capazes de tudo e um grafismo de cor e qualidade, foi só alinhar o cocktail com os temas intemporais do grupo que fez Portugal estremecer no início dos anos 80 do século passado. E o resultado foi que se viu, de olhos brilhantes e alegria em palco...e na plateia. Sem grandes apreciações, o tom é mesmo de aplausos e graça, pela entrega e pelo trabalho com que se apresentam talentos - uns atrás dos outros - nesta terra de artistas e ovações.
As maiores felicidades para estas "DOCE" terceirenses que, modéstias à parte, até cantam melhor do que as originais. Parabéns 👏👏👏

(foto "roubada" ao Vasco Lima) 

Pela Comunicação Social privada açoriana

25.01.25, MSA

Foto Cronica 187DI JAN26 - Pela Comunicação Soci

A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou, na passada semana, um novo sistema de incentivos financeiros à Comunicação Social privada no arquipélago. Este é um facto e a discussão em plenário deixou patentes as vontades e questões das várias bancadas.

Durante o debate, e inadvertidamente, um dos partidos da oposição advogou que a iniciativa pretende "comprar" os jornalistas. Descuidadamente, outro dos partidos da oposição citou apenas o Sindicato do Jornalistas, e não as empresas ou associações que possuem títulos de comunicação social, e que reuniram com o Governo e com quem as quis ouvir.

Ainda outro partido da oposição defendeu a existência de jornalismo livre nos Açores. Tenho de concordar que a precariedade não ajuda a desenvolver qualquer atividade. Nem bem, nem mal. Sendo que, no caso do jornalismo, o escrutínio e as exigências são tantas, que teríamos certamente uma sociedade fabulosa se isso fosse extensível a outras áreas. Mas não é.

A proposta analisada terá virtudes e defeitos, sendo que, na minha modesta ótica - que é a de alguém ligado a estas lides há muito tempo, e que conhece bem por dentro um caso de possível encerramento -, há-que fazer prevalecer a destrinça de quem produz e cria face a quem apenas copia e debita. Mas isso sou eu, a pensar…

A triste realidade é que metade dos órgãos de comunicação social das nossas ilhas reúne todas as condições para fechar as portas. O que se afigura como uma tristeza, mesmo se por estas bandas estamos a ficar especialistas no choro sobre leite derramado. Fomentando depois nacos de pura nostalgia, porque antes é que era bom.

Atente-se ainda que discordo de forma clara de quem acha que não há liberdade de imprensa na Região. Mas, como em tudo na vida, há gente séria, há gente tola e há gente que se faz de tola. Sendo que, também no jornalismo, a maior ou menor qualidade dos profissionais será sempre a diferença na bitola da avaliação. Ou deveria ser.

Acontece que as rádios e os jornais não fazem pão, não arranjam carros, não atendem pessoas nem servem refeições, produzem sim informação, que cada um utilizará conforme pode ou consegue. Há é que acautelar as condições e a seriedade com que fornecem tal bem aos cidadãos que, no caso, não sustentam totalmente a Comunicação Social privada nos Açores.

Podem é tentar colmatar as suas vicissitudes, de forma clara e transparente, tendo sempre a verdade como resposta. Nunca a subserviência.

176 Pela Comunicação Social privada açoriana -

75' Cinquentões - João Ourique

24.01.25, MSA

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Mais um que "virou" os 50! Foi ontem, o João Ourique, companheiro do Colégio "O Baloiço" e depois das pistas de Atletismo, hoje lá para os lados de Lisboa. Não nos vemos há uns anos, mas a ligação prossegue firme 😉
 
Vou ver se dou nota de todos os amigos próximos que passarem o meio século neste ano de 2025, em que também me calhará essa sorte. Alguns já não terão tal felicidade, mas o certo é que os guardamos serenamente no coração. Ah vocês, parabéns! Abraços🎉🎂🍻
 

Asas do Atlântico. Referência mariense

22.01.25, MSA

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De passagem pela Ilha do Sol, ida "obrigatória" ao Asas do Atlântico, um dos maiores - senão mesmo o principal - emblema de Santa Maria, que vive tempos de incerteza diretiva. Já fui várias vezes colaborador da sua estação emissora - uma espécie de irmão, seis meses mais velho que o nosso Rádio Club de Angra - e participante do seu maior evento, pelo que espero sinceramente seja esta mais uma situação transponível. A crise do dirigismo associativo é um dos dramas das atuais sociedades, mas com algum bom senso - ou não - e amor pelas tradições e memórias destas rochas atlânticas é sempre possível manter vivas as referências de várias gerações. Que, com o "Asas", também seja assim.

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Regendo o nosso Desporto...

21.01.25, MSA

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Competência e (muito) conhecimento são características comuns ao Diretor Regional do Desporto cessante, o Prof. Luís Carlos Couto, e o atual titular, o Ricardo Matias, ambos meus amigos e gente que admiro.

O Professor "Licas" porque trilhou caminhos numa altura em que toda a novidade era uma pedrada no charco, escolhendo a evolução longe da sua terra, a que regressou para um percurso que abriu portas e teve coerência.

O Ricardo porque é um poço de energia e soluções, assentes nas novas diretrizes, na certeza de que fará história em pouco tempo, igualando-nos no máximo ao exterior.

A ambos um cumprimento de competição aberta em prol das energias destas terras, que abanam de si, mas que bastas vezes precisam mesmo de uma forte sacudidela 😉

Obrigado e bom trabalho!

A ingrata tarefa de Vítor Bruno

20.01.25, MSA

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Era efetivamente ingrata a tarefa de Vítor Bruno (VB) no FC Porto. Tido como um adjunto competente - e conhecedor - de Sérgio Conceição (SC), foi-lhe impossível recusar o desafio de, mesmo sob circunstâncias difíceis, "subir" a técnico principal. As coisas até começaram bem, mas a base era frágil. Nunca se impôs como autor tático com brilho - aliás a equipa nunca brilhou, nem a espaços -, escusou-se numa teimosa apatia de objetivos, e nem fisicamente o plantel azul e branco parece estar bem.
Os desaires foram surgindo, mesmo se nunca baixou muito face ao que SC fez nas suas últimas temporadas de Dragão ao peito. Mas essa bitola era fraca, e o certo é que nem conseguiu encher o olho a uma maioria de adeptos insensível à quase-falência do clube. Enfim, gente que - muita dela - interiorizou o logro de ganhar a qualquer custo. A história mostra-nos no que deu.
Voltando a VB, a paciência geral esgotou-se pela sua fraca voz de comando e ausência de rasgo. A que se juntaram a pobre atitude de alguns craques da equipa, que se dúvida o sejam mesmo. Se lhe fizeram a folha? Com a ajuda do próprio, sim.
Resta que a direção do clube e os responsáveis pelo Futebol mostrem um critério claro em torno de quem vier agora. Tarefa difícil quando há pouco dinheiro, mas com arte, engenho e dedicação, também nas coisas da Bola há boas surpresas.
Bora, Pooorto! 🩵

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