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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Bola na Rede

30.11.24, MSA

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Entende-se facilmente a "tática" utilizada pelo "Bola na Rede" para capitalizar views e leituras. Que me irrita, pelo que já não abro os seus destaques. Até porque já vi noutro sítio que James Rodriguez pode ir para os EUA, jogar ao lado de Messi... 🥱

Os fanáticos sociais

28.11.24, MSA

Foto Cronica 186DI NOV24 - Os fanáticos sociais.w

Dizem os dicionários que o Fanatismo – originado pelo modo francês “fanatisme” - é um estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por conta de qualquer coisa ou tema. E que historicamente se associa a motivações de natureza religiosa ou política. Há mesmo o alerta geral para a apaixonada adesão às causas, que pode avizinhar-se do delírio.

Traduzidos tais encómios, e toca de transferir tudo isso para o reino das redes sociais, dos artigos de opinião, ou mesmo do trato comum, pois há pessoas que não conseguem separar a vida real e a relação com os outros dos seus gostos e preferências. O que até poderia ser uma coisa saudável…mas infelizmente, quase nunca é.

Vamos a então a factos para, em jeito de alguma brincadeira e, espero que o entendam, com pitadas de humor acoplado, dar de razão aos fanáticos o facto de a perderem em quase todas as situações. Simplesmente porque, numa busca meramente lúdica, os fanáticos são descritos como indivíduos com agressividade excessiva e preconceitos variados.

Isso acontece com os clubes de futebol, com os partidos políticos, localmente até com as ganadarias ou as festas, e mais, com tipos de música, locais de nascimento, terras de residência e até zonas balneares. A estreiteza mental dos fanáticos impede-os de avaliar a vida como ela é. Simplesmente porque queriam que fosse desenhada à medida deles.

Os fanáticos nutrem extrema credulidade quanto a determinados sistemas ou opções – sim, às vezes a discussão é mesmo entre IOS e Android -, que os empurram recorrentemente para um certo ódio, numa leitura muito subjetiva dos valores, assente num intenso individualismo. Para os fanáticos as soluções são seguir a opinião ou causa que defendem. O resto são vis ataques às mesmas.

É por isso fácil entender o que o advento da tecnologia, e a rápida comunicação que hoje se estabelece, disponível na palma da mão e ao som das pontas dos dedos, tenha criado o campo de “batalha” ideal para os fanatismos. A que se acrescenta a cobarde opção do anonimato ou a corrente escolha do debate à distância, até sem a premissa do contraditório.

Perguntará o leitor – pode perguntar, não sei é se a (minha) resposta o vai satisfazer, mas nada de fanatismos… - se vale sequer a pena estar a dar importância a discussões ocas, de quem tem tempo de sobra para andar online, o dia todo, a chatear este e aquele.

Pois é aqui que, na minha ótica, mora todo o perigo. O universo virtual entra-nos nas veias a toda a hora. É impossível estar-lhe indiferente e, justiça seja feita a quem o consegue, não reagir instintivamente a provocações tontas não está ao alcance de todos. Pode parecer exagero, mas pensem um bocadinho…e sim, podem discordar completamente do que escrevo… (aqui, o texto levaria um “smile”, mas não o aligeiremos em demasia).

Resumidamente, os fanáticos alimentam uma visão do mundo unilateral e rígida, que cultivando a dicotomia entre o bem e o mal, com este último ligado àqueles que contrariam o seu modo de pensar. Não poucas vezes, isso leva a condutas irracionais, que podem chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência, mesmo que apenas verbal.

O apelo é simples e transversal. Respirem fundo, ouçam música – boa, da que eu gosto… -, bebam um copo de água, e ponham os telemóveis em silêncio de vez em quando. Pode ser que a voz da razão – mesmo que não seja a que defendo… - vos chegue ao ouvido.

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Relato de Futebol - Livro de Pedro Azevedo

25.11.24, MSA

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Pedro Azevedo, um dos vários "mestres" nacionais dos relatos futebolísticos, lançou um livro sobre o tema. Foi o primeiro em Portugal a versar uma atividade que é afinal uma coisa tão natural como o acompanhamento que, diariamente, fazemos das andanças da bola. Confesso-me, sempre, um admirador destes profissionais de excelência, capazes de retratar uma realidade emocionante, e agregando na sua arte a magia da Rádio à verdade de um relato. Aliás, dou-me muitas vezes ao trabalho de "acertar" a transmissão televisiva ao delay da telefonia online, dando sempre preferência à segunda. Estão de parabéns o autor e a comunicação social...ah, e o Futebol, apesar de todas as suas facetas menos boas. Ao ver a notícia do lançamento do livro, instintivamente cantarolei "🎶Peeedro Azeveeedo🎼", como numa emissão da Renascença. Acho que isso diz tudo... 🙂

TAC. Inovação e muito trabalho no período pós-pandémico

25.11.24, MSA

Foto Rali Ilha Lilás 2024ADBett.JPG

Comunicado Terceira Automóvel Clube

 

TAC. Inovação e muito trabalho no período pós-pandémico

 

No rescaldo de algumas notícias e publicações, nesta altura em que a época desportiva motorizada açoriana caminha para o seu final, entendeu a Direção do Terceira Automóvel Clube (TAC) e a sua Secção Automóvel divulgar os pontos abaixo enumerados, que demonstram o trabalho e a inovação postas ao serviço dos ralis, nos anos subsequentes à crise pandémica, altura em que esta equipa assumiu funções diretivas.  

 

  1 - Em 2021, o XX Além Mar Rali TAC foi candidato ao Campeonato de Portugal de Ralis, tendo sido observado e avaliado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, de quem recebeu vários elogios. A sua não-inclusão no calendário do ano seguinte obedeceu a critérios que foram além da qualidade da prova. O TAC está ciente do bom trabalho e do investimento que foi feito para esse evento.

 

  2 - O TAC foi pioneiro na Região na realização de Super-Especiais com alinhamento intercalado, sem pausas, ou seja com todos os concorrentes a fazerem um mesmo percurso de forma contínua, sem quebras de ritmo e com melhor visibilidade para o público.

 

  3 – Entre 2021 e 2024, o TAC organizou oito provas pontuáveis para o Campeonato dos Açores de Ralis e mais três para o Troféu de Ralis de Asfalto Açores, sem adiamentos ou mudanças de datas, sempre num espírito de muito trabalho e dedicação, que sabemos é transversal aos outros clubes da Região, pois sabemos bem as dificuldades de efetivar eventos desportivos e motorizados num território como o nosso.

 

  4 – Realizamos apresentações públicas das equipas participantes em locais diferentes e sempre junto das populações, numa opção contínua de aproximar os ralis das pessoas, como forma de alcançar novos públicos.

 

  5 – No final de cada uma das nossas mais recentes provas foram entregues Troféus/Prémios de criação local, que foram peças artesanais e únicas, e que mereceram o apreço geral de público e concorrentes.

 

  6 - As oito provas referidas (CAR) incluíram sempre traçados diferentes, dos quais fizeram parte várias classificativas novas, que também têm merecido uma apreciação muito positiva da generalidade dos participantes.

 

7 – O TAC aderiu igualmente à introdução de procedimentos de sustentabilidade ambiental e redução da pegada ecológica das suas provas. E tem feito um trabalho de continuidade e melhoria nesse campo, merecendo apreciação positiva das entidades competentes da área.

 

  8 – Também fizemos questão de apostar na formação dos pilotos, através dos briefing de segurança, onde vão sendo atualizados e divulgados os procedimentos obrigatórios de segurança e outros, essenciais para o bom desenrolar das provas, assim como esclarecidas eventuais dúvidas.

 

  9 – Também realizamos vários eventos sociais de promoção dos nossos ralis, que incluíram a presença de viaturas de ralis nas escolas, bem como passeios/exibições para público especial e várias outras ações, bastante apreciadas pelos nossos parceiros.

 

10 – Conseguimos manter os preços de inscrições das nossas provas com valores bastante acessíveis, bem abaixo da média nacional para eventos semelhantes, fruto da gestão orçamental cuidada a que nos obrigamos em cada um deles.

 

11 - Os pilotos e os adeptos dos ralis têm de perceber que os clubes têm diversas obrigações para com os seus patrocinadores e parceiros, que são quem permite pôr os ralis na estrada. Isso inclui muitas vezes fixar as datas dos mesmos, e cumprir vários requisitos por via desses apoios.

 

12 - Quando as equipas levantam questões relativas aos apoios para as suas deslocações, ao tipo de piso de cada prova e às datas mais ou menos fixas que alguns clubes vão mantendo para os seus eventos, também devem entender que há compromissos firmados, nomeadamente com autarquias e outros patrocinadores. Que têm de ser respeitados.

 

13 - Muitas vezes temos tido o campeonato possível nos Açores. São as contingências de vivermos em ilhas e de serem sempre necessários acordos e cedências, mediante os apoios oficiais, a bem dos ralis e do seu crescimento e sustentabilidade.

 

14 – Somos um clube amador, em que todos os elementos trabalham por amor à camisola e dedicação à causa. Mas desempenham as suas funções com o máximo profissionalismo, disso sendo prova as apreciações oficiais feitas aos nossos eventos. Esse é um orgulho que o TAC tentará sempre manter.

 

                                                                                            A Direção e Secção Automóvel do TAC

 

Bananarama

22.11.24, MSA

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Sobre a obra "Comedian", do italiano Maurizio Cattelan, que consiste numa banana colada numa parede com "tape da Base", e que foi vendida em leilão por 5,9 milhões de euros, tenho a dizer que já marchava... ☺️

Tricolor...ou como o tempo passa

21.11.24, MSA

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Incrível como o tempo passa. Há dez anos, num assomo de casualidades, nascia o "Tricolor". Isso mesmo, para escrever sobre bola. E sobre os nossos clubes do coração. O André deixou-nos, infelizmente, muito cedo e levando consigo aquele humor e raciocínio velozes. O Joel vai de vento em popa, como escritor, empresário e como pai aos 50 anos, que deve ser tarefa árdua. Eu continuo com muitas coisas por fazer, mas com o tempo quase todo ocupado, sendo que fortaleci a capacidade de sorrir. Escrever - e pensar - sobre bola, naquele registo - falo de um blogue, que morava aqui - https://tricolorazores.blogs.sapo.pt/-, era um escape sem horários, mas pleno de pureza. A bola também já não será isso. Aqui fica o dia em que a RTP-Açores nos publicitou - http://videos.sapo.pt/0fTihCI5JAjCPgNz7IAR - como registo. Incrível como o tempo passa.

 

 

Santa Cruz da Graciosa - Best Tourism Village 2024

20.11.24, MSA

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Santa Cruz da Graciosa foi distinguida com o prestigiado prémio “Best Tourism Village 2024” pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Um reconhecimento que destaca a excelência daquele pitoresco destino açoriano, valorizando igualmente a qualidade ambiental, cultural e patrimonial da ilha Graciosa.

A cerimónia de entrega do prémio foi durante a 27ª sessão da Assembleia Geral da OMT, em Cartagena das Índias (Colômbia), na passada sexta-feira. O selo, válido por três anos, distingue os melhores destinos rurais a nível mundial, promovendo o papel transformador do turismo através de estratégias de sustentabilidade alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Santa Cruz da Graciosa foi reconhecida entre as mais de 260 candidaturas de 55 países, num prémio que deve orgulhar os graciosenses, pois é de todos, pela sua dedicação à cultura e às tradições, bem como pelo compromisso com um desenvolvimento sustentável.

O Presidente da Câmara Municipal, António Reis, expressou a sua gratidão: "Este prémio é um reconhecimento do nosso compromisso com a sustentabilidade e a preservação do nosso património natural e cultural. Estamos honrados por receber esta distinção, agradeço a todos os técnicos que se empenharam na candidatura e comprometo-me a continuar a trabalhar para a promoção de um turismo responsável e inclusivo”.

A par de Santa Cruz da Graciosa, foi igualmente vencedora, este ano, a vila portuguesa de Óbidos.

O Best Tourism Village é uma iniciativa global da Organização Mundial do Turismo que reconhece vilas rurais que se destacam na preservação de culturas e tradições, celebração da diversidade, promoção de oportunidades e proteção da biodiversidade.

A descoberta do desenho

19.11.24, MSA

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Quando era pequenito adorava desenhar. Influência direta do meu Avô Fernando, que apenas orientava o fulgor criativo que, todos os dias, as muitas Molin de cores e os lápis de cera - que os meus pais me davam abundantemente - recebiam. De manhã, à tarde ou à noite, estava sempre pronto a desenhar. Só a ávida leitura veio depois quebrar isso.

Nas idades das descobertas, tudo é mágico. As novidades sucedem-se. Não sei como será com as super-informadas crianças de hoje. Sei que mantive o traço até ao fim da infância, que será o mesmo de hoje. E há muito que briguei com os livros, de que me aproximo, em redenção, muito esporadicamente. As voltas da vida apagam muitas vezes a vontade de descobrir. Cabe-nos combater isso.

O palmarés é bem claro: em criança, era craque do desenho. Fica o título na prateleira 😉🖍️🖼️

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