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Daqui por uns dias, vão passar quatro anos desde que nos deixaste. Há manhãs, como a de hoje, que não têm grande sol, mas o vento "está de secar", como dizias. E passado este tempo súbito, cada pequeno mote me faz lembrar de ti. Sem chorar muito, a sorrir bastante - tatuei-o num braço, para não me esquecer... -, praticando o humor que me calhou na rifa. Também como forma de te trazer sempre no coração. Fazes-me falta, Mãe. Essencialmente porque me ensinaste que é tão bom gostar das pessoas...
Rodri ganhou a Bola de Ouro e o pessoal do Real Madrid ficou todo chateado, e nem foi à cerimónia de entrega do Troféu. Pode ser que para o ano haja uma Bola do Amuo...
Um breve, e cada vez menos frequente, post político, para assinalar que, com o encerramento do Congresso Regional do PSD/Açores, se viu a firmeza da coesão nacional, da tendência crescente que ela vive, e de finalmente as nossas ilhas estarem a ser tratadas de outra forma. Haverá exceções, haverá erros, haverá omissões. Pois antes havia surdina e incoerência. Que duraram tempo demais. Os Açores e o país seguem num novo rumo, apesar de haver muita gente que ainda não o entendeu. Ou que prefere continuar na tal surdina, mas em formato mais caseiro. Com a responsabilidade de todos, estas ilhas tem potencial para muito, e nas suas gentes há valor e visão de futuro. Pena que se brigue tanto, tantas vezes sem nada resolver. Também na bruma atlântica, se mostra a natureza humana. Continuação de bom trabalho ao Presidente Bolieiro, um timoneiro que estimo, a bem destes recantos idílicos e do gosto que é viver nesta paz de mar
Ainda sou do tempo em que a hora mudava no Sábado de São Carlos. E a gente esticava a noite até de manhã...
O Porto é a minha segunda terra. Será sempre. A ligação continua forte e algo naquele casario tem a ver comigo. Na recente ida, entristeci-me com a confusão reinante nas ruas a que quero sempre regressar. O trânsito está intenso e caótico, as obras são eternas, as ruínas perduram, a cidade sujou-se nos lucros incríveis do turismo, e as pessoas parecem ter sentido essa transferência interesseira. Ainda há magia, mas torna-se cansativo procurá-la. Como em todos os arrufos, já aguardo a próxima viagem. Para as pazes...
Um artista atinge o seu auge quando faz parte da vida de todos, num trauteio, na presença constante, até numa troça, porque infimamente no respeito pela sua obra, mesmo sem consensos. Marco Paulo foi o artista de todos nós, pela vida. Descanse em paz.
Um rali pleno de emoções - em alguns casos, até com emoção a mais... - validou ontem os três principais títulos em disputa nos ralis açorianos de 2024. Todos merecidos, como são os títulos. Todos discutíveis, como acontece no desporto em geral. Faz parte. O tempo agora é de saudar vencedores e pensar no futuro. Num futuro melhor para os nossos ralis. Não que estejam a ser mal vistos ou mal organizados, mas tem de se melhorar, dignificar e divulgar (ainda) melhor esta atividade apaixonante. Se provas fossem necessárias da sua vitalidade, era ver os olhos atentos dos adeptos, anteontem e ontem, enquanto os artistas de serviço davam o seu máximo. Cada qual dentro das suas capacidades. Os aplausos, as apostas, as reportagens apaixonadas, o risco em prol do espetáculo. Isto é bom demais para não ser acarinhado e respeitado. Este é sempre #omelhordesportodomundo
Parabéns, campeões!
Se há atividade lúdica que adoro são os ralis, em todas as suas vertentes, excepto as confusões. Infelizmente, há vários anos, e a vários níveis, os ralis estão associados a confusões. Que ganham natural mediatismo porque os ralis têm muitos adeptos, porque provocam emoções fortes, e muitas vezes porque alguns dos seus intervenientes não se sabem explicar. Acresce a tudo isso que os ralis são um desporto caro, em que o dinheiro corre de forma abundante, e nem sempre justa, mas isso já é coisa que partilham com a vida no seu todo. Vai daí, onde há muito dinheiro, invariavelmente, há confusões. E os ralis não são excepção, tornando-se um palco apelativo para quem pretende ter destaque fácil e, tantas vezes, esconde intenções menos claras. Acontece, também, noutras atividades, mais ou menos lúdicas. Vai daí, fica aqui apenas um singelo apelo ao esclarecimento. Não de todos os negócios, mais ou menos duvidosos, que já se fizeram nos ralis. Esqueçam, esses estão perdidos e nem vale a pena lembrá-los. Mas de tudo que sejam apoios e expetativas em prol dos desportos motorizados, nestas ilhas e fora delas, incluindo os ralis, por respeito ao trabalho de muita gente, e face a uma realidade que desenvolve as terras de acolhimento, cria animação e atratividade, fixa tradições e pode ser extremamente saudável. Apaixonante, mesmo. Quanto ao resto, aos fogachos, às frases truncadas e que nada adiantam, às guerrinhas de egos e à mesquinhez, é fazer como às aldrabices de umas linhas acima. Esquecer. Os ralis são muito mais que tudo isso. São #omelhordesportodomundo.