Realismo e Vítor Bruno
Realismo terá sido a palavra-chave na contratação de Vítor Bruno para treinador principal de Futebol do FC Porto. A nova Direção liderada por André Villas-Boas já faria ideia do pântano financeiro que ia encontrar, mas a situação parece ser ainda mais complicada. Ou seja, nos últimos anos, os mesmos que batiam no peito a respeito do seu amor ao clube, usavam a mão livre para encher os bolsos, sem a mínima vergonha. E ainda queriam continuar...
Bem, a solução encontrada para gerir a equipa azul e branca parece perfeitamente viável, e começa a ser consensual. Seria impraticável a continuidade de Sérgio Conceição, e a opção de um treinador estrangeiro, pago a peso de ouro e com exigências imensas em termos de plantel só podia dar em enterro. Pelo que o melhor é entendermos - nós, portistas - que o tempo é mesmo de adaptação a uma nova realidade, com a vantagem de termos um homem da casa - com competência declarada - a orientar os jogadores na temporada 2024/25 e seguinte.
Claro que a componente económica vai condicionar muita coisa desta aguardada gestão de transparência, mas imaginemos que os ex-dirigentes ainda lá estavam e nos artifícios que iam ser criados para empurrar a ruína do clube com a barriga? Será mais fácil e racional dar as boas vindas a Vítor Bruno, e ir fazendo o desmame de um FC Porto irreal e em morte lenta. Preferindo, de todo, o Realismo à Tragicomédia... Estou a 100% com a decisão tomada.