Os Açores viveram ontem um sufrágio único na sua historia autonómica, com a vitória de uma Coligação, que compunha um governo também inédito, impedido de prosseguir serviço por forças políticas que idealizaram dividendos que não se viriam a confirmar. Mérito de uma grande equipa, mas principalmente dos cidadãos eleitores destas ilhas, ao escolheram a continuidade da mudança iniciada há três anos, que alguns diziam não ter alicerces. Mérito também de José Manuel Bolieiro, que uma vez mais deu o corpo às balas, sem resvalar à intriga e desvalorizando campanhas maldosas. Interessavam os Açores e o povo deu-lhe razão. Cumpriu um trajeto pela positiva e visando o futuro. Sem derivas e olhos nos olhos.
Teria linhas a desfiar sobre a campanha, sobre o que foram estes três últimos anos, entre falhas de memórias e arrogâncias esfumadas de quem ainda se acha dono das pessoas. Mas saldou-se tudo por uma vitória. Conseguida em elogiável ambiente democrático. Seguida de um assumir corajoso pela defesa da vontade popular. E assim dá gosto continuar a trabalhar, Unidos pelos Açores 

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