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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Cordeiro de Deus

26.02.24, MSA

Vasco Cordeiro.jpg

Estando de férias, não deixo de ler os jornais da região com a atenção possível. Por estes dias, uma capa sonante revelava que Vasco Cordeiro (VC) não seria candidato à liderança do PS/Açores, não estando também certa a sua inclusão nas listas socialistas ao Parlamento Europeu. Ora bem, de facto, e nos tempos mais recentes, VC tem acertado pouco. Deitou o Governo abaixo, incluiu presidentes de câmara nas listas pelo feudo de São Miguel, numa opção que sempre criticou e que nem deu certo. Perdeu as eleições, assentando a sua campanha em suposições baseadas no infinito, e esquecendo as propostas próprias, mesmo se apoiava as novidades criadas pelo Executivo que tinha caído. Enfim, e para terminar bem, nem vai ser o líder da bancada parlamentar do seu partido, ferrenho na oposição, e num papel que prometeu exercer com tenacidade, desde logo não aprovando o Programa de Governo e o Orçamento da vencedora Coligação.
VC é um político muito experiente e, ao que até fui percebendo, uma pessoa de bom trato e de humor contundente. Caso todos estes predicados estivessem associados a um seu rival, nem quero imaginar as piadas que já teria criado. Ainda assim, desejo-lhe as maiores felicidades pessoais e institucionais. Também faz parte da minha maneira de ser...

Há mínimos, senhore(a)s

23.02.24, MSA

Chega Vergonha.jpg

Uma atuação destas, no primeiro ato formal de uma nova legislatura, diz bem da forma de agir deste movimento que, quer se queira ou não, está a abanar a nossa democracia. Tão criticável por tantos, como bem aceite por uma franja crescente de cidadãos - muitos deles ausentes, até à data, da discussão pública -, o fenómeno "Chega" também serve para as restantes forças políticas arrepiarem caminho na credibilização de uma atividade que nos deve nortear a vida. De resto, esta foi apenas a primeira graçola, seguem-se pateadas, intervenções a roçar o insulto e muita demagogia. Por norma, aceito tudo de todos, mas há mínimos. Tende juízo, servidores do Estado.

Espera pelo ar...

22.02.24, MSA

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...e ao final desta manhã andamos longos minutos por cima do Porto, sendo que o comandante já tinha avisado que, face ao avanço que tinha sobre o horário de chegada, havia a possibilidade de espera. Às tantas, atirou: "senhores passageiros, vamos ter de aguardar mais algum tempo, temos seis aviões à nossa frente, para aterrar". E lá prosseguiu, neste footing aéreo, quase em ponto morto. Acho que está quase 😊

Política num cantinho do céu

21.02.24, MSA

JMBOLIEIRO Indigitação RepRepublica 20FEV24 foto

A foto de capa do "DI" de hoje foi tirada por mim, ontem à tarde, em mais uma data que marcará a história recente da nossa autonomia, após a indigitação de José Manuel Bolieiro como presidente do Governo Regional, dando assim continuidade a um trabalho interrompido pelo chumbo do Orçamento para este ano, mas agora confirmado nas urnas com uma clara vitória eleitoral, no antecipado sufrágio do passado dia 4.
 
A atual realidade política portuguesa é tudo menos normal, porquanto - pesem embora as diferentes razões para tal... -, dos três governos existentes, nenhum está em plenas funções. Nos Açores, quer se queira ou não, o panorama é o mais factualmente associado à democracia, tendo sido apenas a ação das diversas instituições que representam os cidadãos a ditar paragens ou avanços.
 
A política é uma atividade que tem tanto de nobre, como muitas vezes nos desilude, assim são as pessoas, e a política é feita por pessoas, e para elas. Governar sob uma maioria simples, ou longe das outrora costumeiras maiorias absolutas, será cada vez mais um cenário normal, assim queiram as ditas pessoas, por respeito a todas as outras e às instituições que servem.
 
A coragem demonstrada por José Manuel Bolieiro, e o desapego ao poder que tem demonstrado, fazem dele um nome incontornável dos desafios políticos recentes, sendo que tem entre mãos certamente o maior da sua carreira. Costuma utilizar-se de forma quase leviana a figura do "Sentido de Estado", para comentar este ou aquele facto, e para caracterizar esta ou aquela personalidade. Para os menos familiarizados com o princípio, atentem pois no desempenho do nosso indigitado presidente do Governo. E pode ser que aprendam alguma coisa.
 
A fechar, o texto acima é do Miguel Sousa Azevedo, cidadão e eleitor açoriano, da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira. Foi escrito nos últimos 7 a 8 minutos e não foi encomendado por ninguém. Brincadeiras à parte, continua a ser um privilégio ser destas paragens. Aproveitem-nas, pois estamos (mesmo) num cantinho do céu...

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Por onde andou o Carnaval 2024

20.02.24, MSA

Foto Cronica 180DI FEV24 - Por onde andou o Carnav

Uma semana passada sobre os dias de maior alegria e sorrisos nesta Terceira de Jesus, e com o povo já recuperado dos folguedos, foi tempo de indagar o Carnaval 2024, para saber onde andou e o que fez, durante a maior festa de teatro popular que se conhece, e que se vive no Entrudo desta bela ilha lilás. As respostas fizeram-se por si…

Porque “o dinheiro não é tudo”, o Carnaval 2024 passou todo o fim-de-semana em busca de “um tesouro perdido numa floresta tropical”. Parecia ser esse “o Chamamento” orientador, mesmo se “orgulho e preconceito” não deixaram alcançar “o teto do mundo”, ainda mais se o “crime Expresso do Oriente, que é como que diz o carro do mato”, foi “um conto bem aldrabado”, porque “venha o diabo e escolha” e o “rabo de sereia” só atrapalhou na hora de tentar ver “a lua na Gruta do Natal”.

Ora, falando em “turismo na Terceira”, tudo pareciam “anedotas no Tribunal”, num passe de “Aladino”, com “corte e costura” pelo meio, mas augurando “um assunto quase perfeito”, em hora de repasto, tornando o “restaurante sopa de pedra” num verdadeiro “bailinho dos milagres”.

Mas porque “a melhor escola é a escola da vida”, “a viagem” em “3ª classe”, foi feita sem “feitiços”, e quase com “sorte de cigana”, afinal “para a Base é que a gente vai”, “quando me salta a tampa”, desabafou.

“Bebe uma mini”, ouviu-se na “Assembleia de Cardeais”. Era “outra vez a saca”, “à procura da estrela”, a reescrever “a lenda dos dois reinos de patos da Ilha Terceira”, como se fossem “coisas da outra encarnação” n’ “a vingança do Benjamim” que, “por uma gota de amor”, apenas frisou: “tá tudo ok”.

Insistindo que “a Bombaria” estava “fora de serviço”, “o resgate” do Entrudo fez saber “qual é o melhor dia para casar”, mesmo estando o “padre Nonó num retiro espiritual”. Afinal de contas, “quem é que quer pegar” n’“os Anais da Ilha Terceira”, se acham todos que “a minha mãe merece” “uma herança mal repartida”?

“Vamos p’America”! Seria a solução para “5+3 os mesmos outra vez”, com “memórias do meu baú”, paragem n’“a oficina” e noite de descanso na “Suíte 133”. “Oh trabalho vai-te embora”, como diria o “Peter Pan na Terra do Nunca”, ciente de que a culpa fica “solteira até morrer”. Sem ser assim, “apanha outra” porque “quem não estrova já ajuda”.

Findo o espetáculo, tempo de dizer “Maestro i love you”, afinal “precisa-se coveiros” que isto se “não vai a bem, vai a mal”, mesmo quando “aqui há gatas”, e sempre cientes de que “Carnaval é Carnaval”!

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Diogo, o novo herói!

18.02.24, MSA

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Diogo Ribeiro bem pode ser o novo herói português. O jovem nadador, que nos últimos dias conquistou dois inéditos títulos mundiais - 50 e 100 metros mariposa - está, aos 19 anos de idade, a instalar-se na élite da modalidade, e já colocou o nosso país em patamares impensáveis. Além do enorme talento, e comprovados trabalho e dedicação, o miúdo de Coimbra preza-se pela simplicidade e modéstia, num claro contraste com alguns desportistas - e artistas lusos de outras áreas... - cheios de garganta e que não alcançam o sucesso propalado. A sua carreira ainda está no arranque, mas já é brilhante. Cabe-nos aplaudí-lo, agradecer-lhe a seriedade, e desejar-lhe muitas temporadas de sucessos.

Força, Diogo! 🥇

RCA. Pós-Sismo sem parar

16.02.24, MSA

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Esta foi a equipa do Rádio Club de Angra que, logo após o Sismo de 1 de janeiro de 1980, pôs mãos à obra, sem nunca interromper a emissão, mantendo ativa a sede antiga, bastante atingida pelo terramoto. O epíteto "Voz da Terceira" já vinha de trás, e só se reforçou naquela altura, com o RCA a ter novamente um papel relevante em prol dos habitantes destas nossas ilhas.

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