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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

D. Armando trouxe desassossego à Igreja (DI)

30.12.23, MSA

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O novo Bispo de Angra - é de Angra, a Diocese é de Angra, criada em 1534, e abrange toda a Região... - D. Armando Esteves Domingues foi, para o "DI", a personalidade que mais se destacou, nas nossas ilhas, em 2023. Tenho sempre alguma dificuldade em entender estas escolhas quando encerradas numa organização - no caso, a Igreja Católica - já de si fechada sobre si própria, e sem grande vontade efetiva de abertura. Mas há felizes excepções em todas as casas e crenças, e D. Armando parece-me uma delas, depois do enorme tiro ao lado que foi a passagem breve do seu antecessor. Que face às necessidades reais deste povo, e de outros, saiba a Igreja mover-se aos tempos, cativando e aglutinando o que de melhor há nas pessoas. E que, obrigatoriamente, também tem de estar patente nas suas mais altas figuras, como o afável Bispo que agora - me parece - temos.

O ano em que os Açores ficaram sem Parlamento (DI)

30.12.23, MSA

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O "DI" elegeu a recente dissolução da Assembleia Legislativa dos Açores como mote do acontecimento do ano. Sendo um cenário inédito, assim como o serão as eleições legislativas antecipadas - de inverno - a 4 de fevereiro, acalento a esperança de que os açorianos sejam justos e verdadeiros nas urnas. Até porque a escolha recai entre a continuidade de um caminho - com naturais falhas e juventude - que já elevou a Região e nos proporciona melhores condições reais de vida, ou a regressão ao regime que endividou e condicionou o arquipélago, não conseguindo livrar-nos das várias pobrezas, por muito inovador e aberto à sociedade que tenha sido o seu início...há já uma geração inteira.
A 4 de fevereiro, ou se avança ou se regride nos Açores, e esse será o acontecimento do ano de 2024.

Costumes do campo

29.12.23, MSA

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Por este dezembro abaixo, certamente que a Avó Mariinha já teria pedido a alguém que passasse na Casa de Utilidades ou no Adriano, para trazer um Almanaque do Camponez. Confesso que já houve edições que mal abri, mas o gesto é de saudade, tradição e uso comum, no final ou logo no início do ano. E já cá está outro!

(o meu) balanço desportivo motorizado de 2023...

27.12.23, MSA

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O meu balanço desportivo motorizado de 2023, apesar de breve, é bastante positivo. Uma vez mais, e na plenitude de uma nova década de colaboração com o “DI-Desporto”, cobrimos todas as provas do campeonato açoriano de ralis, apenas não estando presente no Além Mar Rali (GDC), e acumulando a participação em duas, numa sobreposição de ações a que já me habituei, até porque em abril assumi, pela primeira vez, um cargo diretivo no meu clube de sempre, o TAC. O que me vai fazendo ver de outra forma o fenómeno da modalidade e os meandros em que a mesma se move. Antes disso, a ida ao Azores Rallye teve contornos diferentes já que, depois de 8 ou 9 anos em direto na Antena 1/Açores, nem um telefonema mereci da estação pública – nem que fosse para dizer que não faço falta… -, pelo que na condição de espectador apreciei sobremaneira o evento. Na antena do RCA, voltei, a espaços, aos diretos, num prazer tão natural que nem o explico da melhor forma. Pelo meio, ainda fui ao Termas Motorfest, também para diretos mas em formato vídeo, outro desafio para repetir e reforçar. Passando ao habitáculo das viaturas de competição, sem dúvida o lugar que prefiro, foram apenas três as corridas.
 

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Em abril, um inesperado – e honroso - convite do João Borges para correr o Rali Ilha Azul, que culminou com um pódio à geral – a melhor classificação de ambos numa prova do CAR -, coisa que um terceirense não alcançava desde 2019. Em setembro, outro novo piloto, o César Silva, numa parceria que me deu muito gosto, mesmo se desistimos cedo demais, e se errei num controlo inicial. Já em novembro, a minha sétima participação no Rali da Graciosa, um evento que vi nascer bem de perto, agora com o Paulo Renato Silva, numa prova de superação pessoal dele, que tive o privilégio de acompanhar. Fomos sétimos e passou-se um belo fim-de-semana na Ilha Branca.
Fechado 2023, é tempo de tirar a licença para a nova temporada, e alinhavar mais e melhores presenças naquele que é…
 

Simplesmente Natal...

26.12.23, MSA

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Pela primeira vez, em vários anos, não escrevi um texto propositadamente sobre o Natal. Nem tinha de o fazer. Gravei para a Rádio uma mensagem com uma crónica adaptada de 2021, e limitei os posts às referências mais simples. Porque acho que o Natal devia ser isso. Simplicidade, reencontro, celebração com mais amor e menos euros ou dólares. Mais coração e menos comércio. Mesmo entendendo a necessidade de quem tem portas abertas e precisa deste fluxo de pessoas e luzes. Está passada mais uma quadra festiva, não há trocas a fazer e o balanço de 2023 ainda tem uns dias para surgir. Assim como a minha palavra do ano. Lembrei-me de muita gente por estas noites e jantares, e como muitos duvido se cresci nos meses que as antecederam. Mas o processo está em andamento...e espera-se longo 😉

...do tamanho do céu

24.12.23, MSA

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- Miguel, gostas muito da Mamã?
- Gosto da Mamã do tamanho do céu...

Porque é dia de saudades e de memórias. De sentir na pele a falta, de te sorrir baixinho, sem deixar que as lágrimas molhem o presépio. É dia de amor recíproco, de acreditar na renovação das coisas boas, dos doces e dos beijos, embrulhados nas cores da vida.
É dia de te lembrar, Mãe. Com os olhos brilhantes, afinal foste mesmo para o céu...

Ponto.

23.12.23, MSA

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Não utilizo as caixas automáticas dos supermercados. Ponto. Fui de relance a uma nova pequena superfície onde, para além de fazermos o trabalho todo, temos de passar o talão para que a cancela de saída abra. Ponto. Já conhecia o sistema, e não gosto de fazer parte desse gado. Ponto. Não vou lá mais. Ponto, outra vez. E bom Natal.

Pode ser que haja perú lá para maio...

19.12.23, MSA

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A liderança natalícia do Sporting é fruto de uma gestão e preparação da equipa, em tudo diferente ao que o meu FCP vai assinando, nas últimas épocas. Pese embora a irritabilidade que me causa Frederico Varandas, o certo é que o emblema de Alvalade, fruto igualdade do brio do seu treinador, anteviu a temporada, sacrificando até a anterior, para garantir o plantel coeso e eficaz que hoje produz o melhor futebol da titubeante Liga Portuguesa. No Dragão, remenda-se e gere-se à taberneiro, e há 50 anos que não havia tantas derrotas como nas 24 partidas deste terço da temporada. Contrastes para a Consoada, valendo que as diferenças pontuais nem são grandes. Até pode ser que haja perú lá para maio... 😊

É o que temos...

17.12.23, MSA

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...e pronto, mais um discípulo do filósofo, com falhas de memória, rabos de palha, o egocentrismo afinado e impaciência veloz quando o contrariam. Enfim, tudo que a pátria lusa precisa. Os maiores sucessos ao senhor e seus seguidores.

Crise de memória

16.12.23, MSA

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Os pesos-pesados do PS estão disponíveis para colaborar com o próximo líder, "seja ele quem for", numa prova de altruísmo notável. Espera-se que nenhum se esqueça dessa disponibilidade, nem do respectivo palmarés político...é que tem havido uma crise de memória impressionante no Largo do Rato. Vai daí já nem sabem porque caiu o Governo 😊

Assim não, senhores da FPAK...

14.12.23, MSA

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Amplamente dividido entre os papeís de dirigente de um clube organizador, navegador e repórter da modalidade, não entendo porque é que a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting não reune todos os interessados para alinhavar o calendário do Campeonato dos Açores de Ralis, a competição com mais incerteza logística do país. E a única em que a descontinuidade territorial é um obstáculo. Sem tomar partidos nem defender teorias, não é desta maneira que se faz, até porque hoje em dia se juntam facilmente pessoas dos quatro cantos do mundo para conversar, acertar e decidir. Assim não, senhores da FPAK 🤨

De herói a bicho...

13.12.23, MSA

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Enquanto jogador no ativo, Jorge Costa foi um central poderoso, esteio da defesa do FC Porto e um internacional de imensa qualidade. O porte físico e a forma imperial como subia no terreno fizeram dele um dos melhores na sua posição do futebol luso. Se jogava com violência excessiva? Pois não foi um Ricardo Carvalho - esse, para mim, o melhor de sempre -, mas aquele lugar do campo dá azo a coisas menos bonitas. Aliás, todo o Futebol tem essa característica. Como treinador, o "Bicho" - a horrível alcunha que uma claque lhe colou ao pêlo... - também já deu provas das suas capacidades de liderança e inteligência tática, fazendo, confesso, parte do trio de técnicos portugueses - juntamente com Domingos e Marco Silva - que gostaria de já ter visto orientar o meu clube do coração. Mas a verdade é que o caso de perfeita inaptidão social e desportiva, acontecido no mais recente jogo da Liga Sabseg, onde Jorge Costa insultou e ameaçou o árbitro David Silva - e nem me interessam as razões para a altercação inicial - é grave, e mais, revelador de que há pessoas que não merecem o estatuto que tantos lhes atribuem. Seja em que área profissional for, há uma linha vermelha de respeito que me choca ver sequer tocada. Insultar e ameaçar alguém são coisas inadmissíveis entre seres semelhantes. Mesmo que muitos, nem isso saibam ser. O que se lamenta...

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