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Quando éramos miúdos, havia uma visita obrigatória nos primeiros dias de Verão, no Porto Martins, à Casa da Tartaruga. A elegante casa na Ponta Negra, agora fotografada pelo José Maria Botelho, que não estava habitada à altura, tem uma ligação do mar para a parte baixa do seu bonito reduto, onde "residia" uma enorme tartaruga - pelo menos, assim nos parecia - e, durante anos, lá íamos confirmar se tudo estava bem. E estava. Além de que a emoção era sempre uma garantia. Numa das últimas visitas, já havia mais que uma tartaruga, e depois foi a idade a levar-nos noutros interesses. Passou muito tempo, e nunca percebi se a dita tartaruga também só aparecia nas férias, mas a admiração pela espécie de magia daqueles encontros ainda paira por ali...
...ontem a viagem de regresso às Lajes foi diferente, aferindo o profissionalismo dos pilotos e equipa da SATA bem de perto. Obrigado por mais esta experiência
Gustavo Louro está de regresso aos ralis, precisamente para correr a 44ª edição do Rali Ilha Lilás XV Além Mar, prova onde vai representar a Clubauto Racing. O hexacampeão açoriano de ralis vai assim comemorar 30 anos de carreira, tantos quantos o Grupo Seroza, de que faz parte aquela conhecida empresa açoriana do ramo automóvel.
O piloto terceirense será novamente acompanhado por Jorge Diniz, navegador local de créditos firmados, sendo que vão tripular um Mitsubishi Lancer EVO9, um carro icónico com que Louro correu em grande parte da sua passagem pelos ralis, no caso uma unidade proveniente da Peres Competições, estrutura nortenha com que já disputou o Nacional da modalidade.
Trata-se de um regresso com vários simbolismos, destacando-se as três décadas de ralis de Gustavo Louro, que se estreou, com uma vitória, aos 19 anos de idade, no Rali Sical de 1993, assim como a data festiva da Clubauto, “uma empresa que tem dado muito aos ralis e ao desporto automóvel, com a qual foi possível fazer esta comemoração da melhor forma, que é na estrada e a correr junto do nosso público”, referiu o piloto de Angra do Heroísmo.
Gustavo Louro foi campeão açoriano de ralis nos anos de 1996, 1997, 1999, 2002, 2003 e 2004. Foi o primeiro piloto da Região a representar as cores açorianas numa temporada completa do campeonato nacional (2000). Foi ainda, por mais que uma vez, o melhor piloto local no Azores Rallye.
O XXV Além Mar Rali 44º Ilha Lilás, organização do Terceira Automóvel Clube, corre-se nos próximos dias 29 e 30, dele fazendo parte a Clubauto Stage, uma SuperEspecial citadina com passagem dupla, na sexta feira à noite, em Angra do Heroísmo.
Amanhã à noite vamos ao TAC, saber como será o XXV Além Mar Rali, o número 44 da senda Ilha Lilás, que se corre - com excepção de 1980 e 2020 - desde 1978 na Ilha Terceira. Uma prova que é também um orgulho. Bora lá!
No dia do Centenário de Natália, recordo um livro da autora que me diz muito, no caso "A Ilha de Sam Nunca" (1982), precisamente uma antologia à obra poética do meu tio-avô materno António de Sousa. Quando se celebram 100 anos sobre o nascimento de uma poeta maior, recordo também um talentoso mago das palavras, este bem mais contido na expansão da sua arte.
...estava aqui a lembrar-me de como, há 10 anos, mais ou menos, continuava enorme a resistência do então Governo Regional para liberalizar o espaço aéreo dos Açores. E de como criticaram o Governo - de Coligação - da República pela rebaldaria que isso seria, pela devalorização do destino, e blá, e blá, e blá... Agora, com a tremideira da relação com a Ryanair, foi um tal bater no peito, mas ao mesmo tempo se acenderam as críticas ao atual Executivo das ilhas de bruma por fazer...e por não fazer! Bem, uma coisa é certa, há 10 anos, mais ou menos, o então Governo Regional...não fez!
Salvo erro, foi a quinta vez que fui a pé à Serreta. Às avessas com as minhas caminhadas, a melhor forma era acompanhar, com pleno gosto, os meus amigos Forcados da Tertúlia, mas armei-me em carapau logo em São Pedro e nunca mais me viram. Quer dizer, no alto do Pesqueiro lá percebi que me faltavam quilómetros nas pernas, abrandei, e fui abastecer-me ao Queijo Vaquinha (na foto), onde me distraí com as horas, ficando uns 20 minutos ou mais. Voltei à estrada com alguns dos valentes pegadores, mas aquele jovem grupo estava rápido demais, pelo que acabei por caminhar sozinho rumo ao destino da peregrinação. Engano-me sempre ao pensar que se sobe duas vezes nas Doze...mas são três até ao triângulo, mas a verdade é que novamente senti que o percurso e o que o envolve são coisas especiais por estes dias de fé. Desta vez tinha uma motivação pessoal, rezei, inspirei, senti saudades e voltei à noite normal. Pelas razões, pelo esforço, pelo que vamos vendo durante o caminho, chegar à Serreta é um pequeno bálsamo nesta imensa sorte de vida que temos.