Há uns anos, o sucesso foi um reality show que gozava com os reality shows. Hoje, aplaude-se e ri-se uma telenovela que goza com as telenovelas. Avance-se rapidamente para os programas da manhã e os noticiários que gozem com os programas da manhã e com os noticiários...
O avô Jorge Emílio, em 1978, com os netos mais velhos - ainda viriam o Pedro e a Paula - no Jardim de Angra. Ontem ele teria feito 100 anos, sendo que nos deixou há 12. Um homem assumidamente sério e respeitador, mas de humor refinado. Tinha uma imensa coleção de lápis e guiava muito bem. Um abraço, JE
Há pouco, num almoço-conferência sobre a promoção da Saúde Mental, recordei algumas coisas que já escrevi face a um estigma que o tempo mantém vivo. Felizmente, as novas gerações parecem mais despertas para a desejada destrinça entre os vários sofrimentos. Que nos merecem igual atenção, meios terapêuticos e profissionais despertos. Que, também nesta área, a vontade passe a verdade geral...
Grande concerto ontem, nas Festas da Praia, meus amigos. Atitude, originalidade e muita experiência em palco, por uma banda que nos merece a maior atenção e carinho. Excelente operação, aquele Palco Marina. Eu consolei-me
Povoou-nos a infância aos domingos à noite, com rábulas que até permitiam entender melhor as terras de Vera Cruz e o contraste das suas gentes. Jô Soares foi comediante, escritor e conversador sublime, usando e abusando de uma aura de classe e graça que marcou gerações. O seu afastamento dos écrans foi prematuro e mal explicado. Ficam sorrisos e a ideia certa de que era um homem inteligente e, ao que sabemos, bom. Deixa saudades, nesta sexta-feira. Viva o Gordo.