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Esta imagem do Ricardo Laureano pode assinalar o fecho de mais umas Sanjoaninas, com um tom de cor, que nos acompanhou nos últimos dias. Depois de um interregno, voltamos a reviver o que somos, no uso mais insistente de palavras, sorrisos, copos e pautas. As madrugadas saltaram as manhãs e, novamente, reforçamos o orgulho e o gosto de estarmos nesta ilha do mar. Já dizia a letra, e já trauteia a saudade. Até pró ano, nosso Santo de alegrias. Estiveste em grande
Foto: Ricardo Laureano
E, por dois anos seguidos, São João esteve resguardado das maleitas do Mundo. Não perdendo o seu espírito festivo, mas mantendo-se discreto e sem temperos na espuma dos dias.
Mas, mal apanhou uma aberta, logo se fez à rua para, com o seu povo e os sorrisos que sempre o recebem, comemorar. Porque é mesmo tempo de festejar a vida, e disso, bem o sabemos, o padroeiro destes dias de folia é capaz como ninguém.
Mas nesta, que é a nossa noite, a noite das Marchas, a noite em que saudamos São João de forma efusiva e sincera, cabe-nos naturalmente acompanhá-lo no regresso das fogueiras, dos balões e dos afetos.
Entrei pela primeira vez numa Marcha em 1993, quando o tema das Sanjoaninas foi “Angra a Descobrir”, e em que também descobri uma paixão nova. Arrependo-me de cada ano, e foram uns quantos, em que não marchei no São João.
Neste ano do regresso, a minha Marcha – a dos Veteranos - homenageia a rasgada alegria que se quer hoje para cada cantinho de Angra do Heroísmo, colo de história, saudades e amores-perfeitos. Homenageia São João, o santo dos sorrisos madrugada dentro.
E nesta, que é a nossa noite, a noite das Marchas, desfilaremos em satisfação, plenos de um papel que nos cabe até quase o sol raiar. O de festa, de convívio, de respeito por ser folião, como se um decreto nos tivesse feito assim.
Está visto que também as Marchas têm muito da mãozinha de São João. Nem que seja quando atira beijos às pequenas nas varandas.
Hoje é a nossa noite. Boas Marchas, sentidas de coração. Para todos.
Aposta ganha das Sanjoaninas 2022 com o concerto de Daniela Mercury, no domingo. A Rainha do Axê - que faz 57 anos para o mês que vem - não parou durante cerca de duas horas, oferecendo êxitos novos e menos novos, uma energia imensa e coreografias imparáveis. A que associou uma banda de primor, a sua bonita voz e um sorriso sem fim. Só não consigo - ou já não consigo - gostar daquela secundarização das Festas que é o Bailhão, com um palco grande demais para o público presente e um ambiente frio. De resto, foi uma noite de música para guardar.
PS-Não vou fazer crónicas de concertos, nem desfiles, nem de festas no geral. Mas apeteceu-me esta partilha.
Nas Festas da Cidade, continua ser "o sítio"...onde se come, se bebe, se encontram os amigos e onde também se fala de toiros. Ontem, hoje e amanhã, das 18 às 19h, o RCA senta-se à mesa no "Sector 7" e discute o redondel...
Os anos passam, mas a minha natureza mantém-se. E ainda bem.
Na ausência de contatos "oficiais" por conta da que seria a 15ª edição dos Degraus d'Angra, evento que não fez parte das Sanjoaninas deste ano, resmunguei logo e escrevi pouco depois. Afinal foi um lapso a falta em questão, que me foi simpaticamente explicada e não há qualquer problema com isso. A prova estava em pousio desde 2019, e assim se manterá. Quem sabe não regressa um dia destes, dentro ou fora das Festas? Para já, salienta-se que não envelheci nesse campo da reação...
Nada mais giro do que descobrir, aos 47 anos, que o nosso local de nascimento mudou! Passei a infância a explicar que São Sebastião da Pedreira era em Lisboa - onde a saúde e o destino me fizeram nascer - e não a "Vilha" de São Sebastião. Hoje, quase nove anos passados sobre a reorganização administrativa da capital, percebi que a Maternidade Alfredo da Costa fica agora nas Avenidas Novas. É uma espécie de evolução sem significado. Mesmo se presente