Entre as centenas de belas imagens do WRC 2021, esta, do estónio Jaanus Ree - retratando o Ford de Gus Greensmith no Rali da Finlândia -, será uma das mais emblemáticas e espetaculares. 

#omelhordesportodomundo

...e já tocou a sirene dos Bombeiros. É Dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da freguesia. "Antigamente, era hoje o Dia da Mãe", disseste-nos tantas vezes. E neste, como nos próximos, uma lágrima rolará pela bochecha. Pela falta de uma flor e de um sorriso. Gosto sempre tanto de ti.

Sou, por natureza, uma pessoa pacífica. Estive há pouco a rever a conferência de imprensa do ministro-de-saída Cabrita. Quase compreendi que haja gente que parte logo para a agressão física...

...quando encontramos coisas que nos povoaram a infância.

Por um look saudável... 

Em 2012 naveguei o Rodrigo Vieira, numa Super-Especial de Natal no saudoso Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória. Em 2016 fiz de carro zero com o Tiago Sousa no Rali Sical, e depois o Rali Ilha Lilás e o Rali Casinos do Algarve com o Marcelo Ávila. E não há de um tipo sentir-se jovem dentro de um carro de competição?

Penso que pouca gente conheceria Pedro Sousa, jogador de Futsal do Dínamo Sanjoanense, até à autêntica lição de fair-play que o atleta protagonizou há dois fins de semana, abdicando de marcar um golo, depois de ver o guarda-redes adversário caído no chão. Esse gesto valeu-lhe um cartão branco.

O jogo em causa, disputado em Estarreja frente ao Saavedra Guedes, e a contar para a 2.ª divisão nacional de Futsal, estava renhido e com grande animação nas bancadas. Ainda assim, o jogador do Dínamo Sanjoanense, percebendo as queixas do seu oponente da baliza, Flávio Tavares, após uma queda aparatosa quando pretendia iniciar um lance de ataque, nem hesitou e chutou a bola para fora do campo.

Pedro Sousa tem 33 anos e começou a jogar Futsal bastante cedo, iniciando a carreira pelo Freixieiro, clube que lhe ficava perto de casa, e prosseguindo com as camisolas do Leça, Nogueirense, Farlab, Boavista ou Futsal Azeméis. A autêntica lição de fair-play que deu no passado fim de semana mostrou simplesmente que nunca é tarde para fazer a diferença.

O acontecimento em causa extravasa completamente as muralhas do desporto, especialmente porque o atleta afirmou que, mesmo percebendo a grande oportunidade para a sua equipa, não ia aproveitar a infelicidade de um colega para marcar um golo. E até porque lhe pareceu que não era uma lesão normal, o que nem sei se se confirmou.

O certo é que não vale tudo para ganhar, e Pedro Sousa disse, em alto e bom som, que voltará a fazer o mesmo de forma consciente, mostrando bem que os valores do desporto – ou pelos quais se devia reger o desporto – ainda podem ser o companheirismo e o propalado fair-play.

O cartão branco mostrado pelo árbitro a Pedro Sousa foi uma justa menção disciplinar. Porque a disciplina também se deve encarar de forma positiva e elogiosa. E, lá no fundo, fez-nos pensar que, também na vida, não pode valer tudo para ganhar. O mundo está com falta de mais gente com a mentalidade de Pedro Sousa, que é sem dúvida um vencedor.

Refira-se que o jogo terminou com o triunfo do Dínamo Sanjoanense por 2 a 1. Penso que, no final, isso foi o menos importante.

Faz hoje 30 anos nasciam "Os Sobredotados". Originalmente foram o Agostinho Leão (guitarra e voz), o Miguel Soares (bateria) e o Nuno Rosado (baixo), a quem depois se juntou o Nuno Costa (guitarra). Mais tarde o baixista passou a ser o Emanuel Flores - são os quatro da imagem -, lugar que o António Leão ocupou em gravações e que também chegou a ser do Artur Rocha. Foi a banda da minha juventude, da qual hoje guardo amizades fortes e recordações deliciosas. Crescemos na sala de ensaios, nos concertos, nas festas, nos jantares, nas alegrias e nas perdas. E ainda hoje trauteamos a "Reforma Escolar", o "Rap da Ribeira Seca", o "Destino" ou o "Não quero que o passado seja o fim". Porque não foi mesmo. E porque não estamos mais velhos, mas antes mais cientes da boa vida que vamos tendo. Com música, amigos e saudades...