ERC. Letónia
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O antes e o depois da ancoragem da carroçaria, segundo as novas normas de segurança. Falta ainda afinar a barra anti-aproximação para que a suspensão - agora de duas vias - trabalhe firmemente...
Sanjoaninas 2011 - Não foi em Alcochete nem em Vila Franca de Xira. Foi mesmo em Angra do Heroísmo, com a Marcha do Campino a dançar em pleno sol de São João...mas na Rua de São Pedro! O pior foi sair de lá...
Got Talent - Já votei nos FADOalado, depois de ver e ouvir mais uma atuação de grande brilho e talento. Os artistas verdadeiros conseguem reiventar-se e surpreender-nos. Foi isso mesmo.
Estamos fora do Euro 2020 - jogado em 2021 -. Não faltou qualidade a Portugal. Mas antes arrojo, originalidade e brilhantismo. O tempo dos Descobrimentos está, de facto, cada vez mais distante...
Foto: Ricardo Laureano
Não é que a maldita pandemia nos privou novamente de ter festas na rua? Mas, ainda assim, Angra do Heroísmo teve atividade farta durante os últimos dias, e vários eventos, muitos deles com as limitações que se impõem, muito participados e a mostrar que as nossas gentes estão sedentas de voltar à normalidade.
É que a nossa normalidade é a festa. Por muito que alguém o tente diminuir, somos um povo festivo e que de tudo cria razões para convívio e partilha. Já o escrevi há dias, está-nos na massa do sangue.
E raro será o terceirense – sem querer limitar a distinção, que se espalha naturalmente pelas restantes ilhas -, que nunca fez parte de uma comissão de festas, de uma angariação de fundos, da direção da Sociedade ou de uma associação desportiva.
Ou, mais ainda, rara é a família desta terra que não tem alguém que toque música, ou que nunca saiu no Carnaval, ou que não se delicie, Terceira dentro, a ver cantorias, a correr salões, ou a passear pelos nossos arraiais, esperando o dia dos toiros, que fecham as festas, ao som dos foguetes da saudade.
É por esta forma de ser generalizada, que felizmente se vai perpetuando pelas gerações, que fazem ainda mais falta festejos com a dimensão das Sanjoaninas, no seu modelo tradicional e com milhares de pessoas pelas ruas da cidade património mundial açoriana. E que foi a primeira de Portugal a obter tal título.
Assim, há duas coisas essenciais em perspetiva, que se devem concretizar no nosso dia a dia. A primeira é inata, está instituída, e passa pela vontade – cívica e política – de fazer festa. A outra tem a ver com os cuidados de saúde pública, a adesão ao processo de vacinação e as decisões pessoais de fazer parte da desejada imunidade de grupo. Gritar de cima da parede e insultar quem decide faz tanta falta como dois pés esquerdos para dançar na Marcha.
Há ainda algumas horas para usufruir das festas a meio gás que, e também concordo, se realizaram para marcar presença, mesmo que reduzida, provando a vivacidade do certame. Logicamente que faltou toda a envolvência a que estamos habituados, mas, vá lá, sempre foi um cheirinho, embora a morcela e a linguiça se tenham comido maioritariamente em casa.
Com ânimo na recuperação social que todos desejam, embora muitos façam bem pouco para que ela possa surgir, fica o ensejo de que se unam forças em prol de todos nós. E que 2022 seja mesmo tempo de fazer as pazes com São João…
Continuamos a ver comentadores e articulistas a falar de pandemias e vacinas como se tivessem o livro de instruções em casa, e como se a sua fosse a verdade absoluta. Não sei se todas as medidas tomadas foram as melhores, mas desde o início de todo este processo que respeito quem decide. E é a quem decide que cabe optar. Todos querem soluções perfeitas, que são coisa que não existe...nem vai aparecer.
No feriado municipal de São João começa a contagem decrescente para o centenário do Sport Club Lusitânia, o mais campeão dos campeões açorianos. Parabéns aos verdes da Rua da Sé, nesta nossa Angra do Heroísmo-cidade património mundial. É pá baliza!!!
Rodeios à parte, na hora do aperto é o rapaz da Madeira quem está lá. Os anos passam, mas a entrega e a determinação deste portento estão sempre em campo. E olhem que é um não-fã a escrevê-lo. Com orgulho nacional
Quatro semanas com a carenagem impecável. A pessoa descuida-se num almoço ao padroeiro, e é isto...
Hoje ia escrever uma crónica para o jornal sobre como fazer as pazes com São João. Mas já a deixei de lado, eu queria mesmo era marchar com os meus amigos veteranos e viver a melhor noite do ano. Ah, coronavírus de uma figa, para o ano ficas de vinha de alhos!