F1. GP Portugal 2021
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Está lançada mais uma competição nos ralis açorianos. Chama-se Desafio Kumho e vai integrar as provas do Troféu de Asfalto. A apresentação pública do certame foi ontem à noite, na sede do Terceira Automóvel.
O Miguel Sousa Azevedo traz-nos os pormenores.
A respeito da pandemia e de jornalismo, proponho um conjunto de reportagens nos sítios onde nunca foram cumpridas as regras impostas pelas autoridades, potenciando naturalmente o contágio. Entre serviço público e o exercício da cidadania, seria um bem informativo. Fica a sugestão.
Um dia destes, ao fim da tarde...depois de chuva, vento e frio, a ilha faz-nos isto
A ineficácia em campo, o mau perder acumulado e as recentes - e lamentáveis - atitudes de vários elementos do clube, não têm desculpa possivel. Mas alguém dizer que foi o F.C.Porto a criar o ódio no futebol português é de uma cegueira impressionante...
Abro esta crónica com dois parágrafos que acrescentei ao texto inicial. E apenas porque me apercebi que tinha citado – no título - a letra de uma canção, provando que o subconsciente aglomera, de facto, imensas mensagens.
No caso, uma expressão celebrizada em refrão por um ex-vocalista pop – dos BAN, já agora -, advogado, consultor, ex-deputado, ex-presidente de um clube de futebol e atual passageiro de aviões privados com carga ilícita. Explosivo, não? É o tal irreal social.
Mas tudo porque decidi escrever sobre redes sociais e sobre a abertura – igualmente explosiva, igualmente irreal – que as mesmas criaram ao público em geral para exprimir os seus intentos e amarguras. E o que tem isso a ver com José Mourinho? Pois já lá vamos.
Sou um utilizador diário das redes sociais, sem dúvida uma ferramenta que mudou o mundo, que impingiu novos hábitos – alguns menos bons – a todas as franjas da sociedade e que, quer se queira ou não, deu voz a toda a gente. Mesmo que rouca ou roufenha.
Nos últimos dias, essa liberdade opinativa deu especial enfoque à saída de Mourinho do Tottenham, clube que representava desde o final de 2019, verificada a poucos dias da Final da Taça da Liga. Na sua passagem pelos “Spurs”, o treinador português não conquistou qualquer título, quebrando com a quase totalidade da sua carreira.
Pois eis que a voz do povo, transcrita e objetivamente decalcada nas muitas caixas de comentários que as redes sociais permitem, desatou a destinar sobre o que devia fazer o “Special One” da sua vida, agora que terá, novamente, mais tempo livre.
Esse é já um hábito e, ao nível do desporto rei, nem uma mão cheia de bancadas conseguiria acomodar tantos treinadores de ocasião. E então em tempo de pandemia, e com o acesso a elas vedado, a coisa vai mesmo é via-smartphone.
Querem então alguns adeptos, ou detratores, nem sei bem, que o bom do José prescinda da choruda – entre 15 e 20 milhões de euros – indemnização a que tem direito, “porque já ganhou dinheiro que chegue”. Outros, sugerem que regresse a Setúbal, para dar o contributo devido ao Vitória local, que devia adquirir e orientar gratuitamente.
Há uma facção que, claramente, afirma que a sua carreira de treinador acabou, que os seus métodos estão ultrapassados, que a pressão que antigamente geria magistralmente foi chão que deu uvas. E mais algumas conclusões avulsas sobre o destino próximo do homem.
Ou seja, se formos pelas redes sociais, não há nada que não tenha solução, mediante a miríade de conselhos uteis e desinteressados. Que os visados devem acatar, sob risco de caírem no fosso do ódio popular. Em suma, está ali a solução do mundo…
Em casa de ferreiro não houve espeto de pau, e o Luís Rafael do Carmo chamou-me ao início da tarde, para conversarmos um bocadinho sobre estes 25 anos de Rádio, incidindo mais no começo de tudo. E, depois disso, até fizemos juntos um passatempo com ouvintes!
Daqui por umas horas toda a gente vai encher a boca com liberdades e direitos adquiridos. As heranças e os bons ares de Abril. Mais ao lado, o abuso desses mesmos direitos, a corrupção visível e invisível, os esquemas, os compadrios, a falta de educação, a boçalidade e demais injustiças ou atrevimentos, juntam-se numa quase perfeita pandemia...