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Joaquín Salvador Lavado já não desenhava as tiras da rebelde Mafalda desde 1973. O que não impediu a revolucinária miúda de ser umas das mais apreciadas personagens da banda desenhada mundial. O humor corrosivo que "Quino" fez passar pelas andanças da pequena argentina ainda hoje faz escola. Prova do seu imenso talento e poder de observação.
"Quino" faleceu hoje, deixando uma sorridente e forte marca na vida de tanta gente. Obrigado.
Entrevista do mais titulado dirigente desportivo do mundo, no dia em que o clube a que preside completou 127 anos de existência. Goste-se ou não, o carisma e os resultados de Jorge Nuno Pinto da Costa falam por si. A história do Futebol Clube do Porto diz o resto.
Nunca pensei escrever isto, mas só espero que este 2020 - como bem se diz no norte - vá com as folhas, no outono... 😏
Entrevista com a atriz terceirense Sara Freitas, radicada no Brasil, onde tem trabalhado com nomes grandes do teatro e da televisão - Apresentação: Miguel Sousa Azevedo.
Hoje devia estar na estrada a edição nº55 do Azores Rallye, uma realidade que não chegou a acontecer e que motivou uma quase-novela com o esgrimir de argumentos entre o clube organizador – o Grupo Desportivo Comercial -, as autoridades regionais ligadas à Saúde e a entidade federativa (FPAK).
Seria por demais fastidioso enumerar todos os factos que retumbaram no adiamento/cancelamento da prova portuguesa do Europeu de Ralis, sendo que até isso mudou já que, por via de outros eventos que não chegaram a acontecer, a Demoporto acabou por ver o nortenho Rali Fafe Montelongo integrado no atípico ERC de 2020.
Mas, para lá da faceta internacional do maior evento açoriano, há outra realidade em ebulição nas ilhas de bruma e que se chama campeonato açoriano de ralis (CAR). Uma competição que, depois das diabruras da Covid-19, já teve 4 ou 5 calendários publicados pela FPAK.
Também aqui, pouco importa relembrar quando e como é que a equipa liderada por Ni Amorim – que, recorde-se, recebeu vários votos de clubes açorianos aquando da sua vitória eleitoral – andou a marcar e a remarcar ralis, mas antes salientar que a atual composição manda disputar 5 ralis em outras tantas ilhas, entre meados de outubro e de janeiro. Um perfeito disparate!
Bastará atentar em alguns pormenores para fazer cair por terra esta tonta insistência de realizar o campeonato logisticamente mais complicado do país. Primeiro, andar de ilha em ilha já não é pêra doce num ano normal, que fará neste “louco” 2020? Além disso, que equipas estarão disponíveis para tanta deslocação e despesas, quando se sabe das habituais dificuldades entre os poucos que disputam o CAR?
E depois há uma questão fulcral, que se prende com a indefinição das condições em que os vários eventos deverão decorrer, e nas dúvidas que se colocam perante os eventuais parceiros dos clubes, no caso as autarquias e os patrocinadores. É que isso de fazer ralis - uma atividade onde a presença de muito público é uma característica tão nossa - deixando arredados ou condicionados os espetadores, merece-me um sonoro “vou ali e já venho”…
Também não vale a pena lembrar as diversas auscultações que os clubes foram fazendo aos artistas da coisa, os pilotos. Nem tão pouco reforçar que sem eles – ou com poucos deles - mais vale a pena estar quieto. Isto numa linguagem acessível e direta.
E ainda menos me apetecerá recordar a existência de uma associação de clubes – lembram-se de um ex-dirigente abrir bem alto uma bandeira dos Açores, aquando da apresentação inicial daquele coletivo?... -, a mesma que organiza uma competição, o Troféu de Ralis de Asfalto, cuja participação nem se compara ao cômputo do CAR. Por muito que se defenda que a maioria dos concorrentes desse mesmo CAR sai de São Miguel. Nisso, os números não mentem. Nem o interesse competitivo.
Logicamente que, a cerca de um mês da hipotética primeira prova, o Rali Ilha Azul, não acredito que os clubes e demais envolvidos não tenham já pesado todos os prós e contras da atual situação. Independentemente da vontade federativa, dos bitaites dos pilotos de bancada ou dos desejos dos praticantes efetivos da modalidade.
Mandaria o bom senso que se estivesse já a preparar 2021, eventualmente a alinhar novas orientações para um CAR despovoado e pouco arrojado. As cartas estarão, possivelmente, bem mais em cima da mesa do que se pensa. E sendo certo que, quaisquer que sejam as decisões tomadas, que o sejam em prol dos ralis. Se assim for, só há que apoiá-las…