Os "Fala Quem Sabe", no passado dia 14, quando subiram ao palco do Teatro Micaelense - com a casa apinhada de gente - para mais um retumbante sucesso fora de portas. Os anos passam, mas o coletivo terceirense continua a singrar éxitos atrás de éxitos, sendo que os fãs já pertencem a várias gerações, com especial ênfase nas mais novas, que também se identificam com o retrato carinhoso que Ramiro, Baptista e Silveira fazem de uma grande parte da nossa sociedade. Fortemente inspirados pelo Carnaval terceirense, os "Fala Quem Sabe" vão-se revelando intemporais, mas também amplamente transversais, dadas as várias áreas em que tocam, e onde a sua visibilidade é por demais evidente. Ao Roberto, ao Hélder e ao Pató, fica um abraço de parabéns. Sustentar a fama custa bastante. E ter graça eterna...epá, isso ainda é mais difícil. Não parem!

Estou a ver um dos episódios de "Estrada Nacional" (RTP1), onde o ator Joaquim Nicolau faz um retrato do país através da EN2. Sempre gostei de viajar fora da monotonia da auto estrada, pelo que apreciei o formato.

Mas este programa da estação pública, pobremente divulgado, é a prova do Portugal pindérico, que tem 3 estradas milionárias - como se fossem casas de grande luxo -, mas depois enfatiza o caminho antigo - assim uma espécie de casinha de trás - apelando à nostalgia de quem tem os bolsos esvaziados pelo roubo das portagens e dos governantes...

Tal como o brilho dos postais de Natal, também a cor deste céu é de outros dias. A coisa tem estado cinzenta. Mas há sempre aquele pequeno dispositivo que toca "Jingle Bells" de forma incessante 

Um gajo que pega num GT e faz este trabalho, era dar-lhe umas amonas... 

Consta por aí que Portugal não anda nem desanda. Daí que, à cautela, os Açores não queriam acompanhar os índices económicos do resto do país. Não vá a coisa dar mesmo para o torto... 

A equipa "Expedições Açores 4x4" regressou há poucas semanas a Marrocos, para fazer todo-o-terreno no deserto e na montanha, mas desta vez sem ser em competição. Nuno Rosado/Ricardo Costa e Leandro Rosado/Carla Rosado estiveram no RCA, onde conversaram com o Miguel Sousa Azevedo.

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"Pessoalmente, espero que a Festa Brava ainda possa sobreviver à atual legislatura...". Escrevi isto há um mês. Já começamos pelo IVA. Agora é aguardar o que se vai seguir. Contando sempre com a indesejada colaboração dos maus defensores da Festa, que insistem num argumentário frágil, raramente assumindo que a tradição também é economia. Quanto aos anti taurinos, trilham o seu caminho. Uns de forma desastrosa, outros cada vez mais eficazes e bem colocados junto do poder político.