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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

28.Fev.19

Taroleiros de Angra atingem maioridade

Imagem Taroleiros Angra 2019.jpg

Já fazem parte do Carnaval terceirense desde 2002, protagonizando sempre uma espécie de abertura do Entrudo na sexta feira gorda da cidade património mundial açoriana.

Os “Taroleiros de Angra” cumprem, em 2019, 18 anos de desfiles e animação, sendo que as recentes manifestações dos “Coletes Amarelos” serviram de mote à comissão formada por Artur Freitas, César Fonseca e Pedro Santos.

“Taroleiros a Protestar pela Cultura Popular” será o tom com que mais de 50 figurantes, quase todos oriundos da Tourada dos Estudantes, vão descer a Rua da Sé, esta sexta feira (dia 1), “lá pela meia noite, mais coisa menos coisa”, anunciam os responsáveis.

O desenho que anima a comitiva foi, uma vez mais, idealizado pelo designer terceirense Bruno Rafael, “já numa tradição dentro de outra”, afirmam, garantindo “gargalhadas e rebeldia”.

Quadra Taroleiros Angra 2019.jpg

 

26.Fev.19

3 secos!

FCP Braga 1.jpg

Há bons e maus jogos de futebol. E depois há o resultado sublime: 3 secos! Não tenho estudiosos da minha escrita, mas esta seria uma das suas ideias mais intemporais. 
Se foi melhor o resultado que a exibição? Muito melhor. Mas a nossa vida também é assim... 

FCP Braga 2.jpg

 

25.Fev.19

CDM-PV: Há 8 anos. O sonho de uma pista… (DI)

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25 de fevereiro de 2011- Final de tarde atípico de sexta feira na Praia da Vitória, com uma chuva miudinha a não arrefecer o acontecimento desportivo do ano na Terceira: a inauguração de uma pista permanente para desportos motorizados, em piso de terra! Milhares de pessoas acorreram ao espaço, esgotando os cerca de 500 lugares de estacionamento próximo…e o menos próximo. Parecia que a ilha toda estava lá…

Alguns meses antes, Olavo Esteves tinha-me chamado – a mim e ao Ricardo Laureano – à cidade de Nemésio para ver “uma coisa em grande…”. As máquinas já iam em trabalho adiantado, ali por trás do Estádio Municipal, e o sonho do empreendedor praiense avançava célere…

Foto Inauguração CDM PV.JPG

Mas voltemos à data que abriu o texto, para lembrar que os graciosenses Cláudio Bettencourt e Luís Silva foram os primeiros vencedores no novo espaço, com o Mitsubishi Lancer EVO8 a ser o carro mais rápido nos 1700 metros da Super Especial que abriu o 1º Rali Cidade Praia da Vitória. Aliás, a dupla da Ilha Branca venceria também o rali.

Nos três ou quatro anos seguintes, a afluência ao denominado Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória (CDM-PV), um espaço que inicialmente teve inúmeros apoios e fazia adivinhar uma gestão rigorosa e eficaz, foi sempre excelente. Provas de Rali, Autocross, Motocross – a estrutura tinha dois traçados, independentes e mutáveis -, Quadcross, Kartcross – inclusive uma Taça Nacional - Super Especiais, Perícias, Todo-o-Terreno, eventos musicais, duas Concentrações Motard – as primeiras dos Açores -, Atletismo, vacadas, etc.

Foram algumas centenas de eventos, que escreveram uma história de destaque, infelizmente interrompida o ano passado, depois de uma temporada (2017) em que a retoma participativa da estrutura parecia estar a acontecer.

O sonho de uma pista permanente de terra na Terceira foi uma realidade. As (várias) condicionantes verificadas fizeram-no claudicar. Mas a verdade é que aconteceu…e que acabou. 

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21.Fev.19

A bestialidade doméstica de Portugal

Foto Cronica 90DI FEV19 - A bestialidade doméstic

Confesso que a violência foi coisa que sempre me incomodou. Nas suas mais variadas aparências e sugestões. Em criança, nunca gostei de brincar com armas nem com bonecos de guerra. E dos poucos confrontos físicos de que me lembro, de longe se passaram por minha iniciativa ou incitação. Acho simplesmente que quem bate assume e assinala simplesmente a sua imensa fraqueza em não saber resolver as coisas de outra forma. E alargo o leque para quem berra, para quem fala alto, para quem apita na rua, para quem insulta por norma, e até para quem, no silêncio da maldade, armadilha a vida alheia, no que se designa por violência psicológica.

A sociedade portuguesa atual é um pântano de fuga às regras e de bloqueios à autoridade. E, no que toca à violência doméstica, os dados são aterradores, sendo que este início de 2019, se revela ainda pior do que todas as previsões. Porque a violência doméstica já faz parte do nosso dia a dia. E, da mesma forma que se criam programas e mais programas para debelá-la, é também a deterioração social a que calmamente assistimos que faz dela um braço armado dessa pobreza cívica. Num cenário de combate sem efeito, afinal, escapar incólume, enquanto as feridas exteriores vão sarando, tem sido a conclusão mais vista.

Há uns anos, chamei a polícia à conta de um berreiro na casa ao lado. Depois de confirmar que a mulher do casal chorava copiosamente, refugiada numa escada e de porta trancada por fora. Na rua e ao frio. Tinha levado e ainda voltou a levar mais. Os agentes demoraram cerca de meia hora a chegar. Bateram à porta, e o corajoso companheiro da agredida – um desportista profissional com bem mais uns 20 centímetros de altura que o agente – fez um ar espantado. À costumeira pergunta “está tudo bem?”, o agressor – pois era disso que se tratava – disse que sim. E ainda chamou a assustada companheira, que terá acenado em confirmação. A polícia abalou e os berros cessaram. Por uns dias. O casal acabou por mudar-se, e só espero que as denúncias posteriores tenham tido mais sucesso.

Em 50 dias de 2019 foram mortas 11 mulheres em Portugal por violência doméstica - ou lá como lhe queiram chamar -. Trata-se de um país com 10 milhões de habitantes. Já nem peço que as pessoas sejam honestas, limpas e educadas. Mas será que ninguém segura estas bestas?

81 A bestialidade doméstica de Portugal - DI 21FE

 

19.Fev.19

Reciclando

ministra calças.jpgÉ sempre bom quando o exemplo vem de cima, e vemos uma governante a reciclar roupa que já não lhe servia. É desta gente, capaz de alguns sacrifícios, para melhor aproveitar os seus parcos rendimentos, que o nosso país precisa...

 

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