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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

É o que temos...

20.07.18, MSA

Sport TV.jpg

O que dizer, quando a Sport-TV faz uma peca de 3 minutos - a antever o Rali da Finlândia -, em que 2/3 da peça são imagens de acidentes na prova, uma delas com 25 anos?... 

 

Terceirenses vão até ao Faial a remar

17.07.18, MSA

Foto Travessia Terceira Faial 100 anos Peter.JPG

É já na próxima quinta feira (dia 19) que um conjunto de onze atletas terceirenses vão ligar em Kayak a sua ilha de origem com as vizinhas paragens de São Jorge, Pico e Faial, cumprindo uma ligação de cinco etapas que comemoram os 100 anos do famoso Peter Café Sport, na cidade da Horta.

Eliseu Reis, João Paulo Rocha, Paulo Barcelos, Fernando Soares, João Fragueiro, André Almeida, Tomé Gonçalves e as duplas (em K2) André Avelar/Albano Barcelos e André Neto/Bruno Aguiar serão os destemidos que, em três dias, remarão entre o Porto das Pipas e o Porto da Horta.

"No fundo, estaremos a repetir a ligação feita no 75º aniversário do Peter Café Sport, com a curiosidade de dois dos atletas - o Fernando Soares e o João Fragueiro - terem participado dessa Travessia", adianta André Avelar, o porta voz da aventura.

"É uma iniciativa que, para lá do tom comemorativo, pretende ligar estas nossas ilhas, fazendo ver que é o nosso mar que nos une, ainda mais no Grupo Central", refere.

Segundo André Avelar, o evento funciona ainda "mostrar aquilo que se tem feito na promoção da Canoagem, com muito trabalho e investimento de clubes, de treinadores e das entidades oficiais, criando atletas de bom nível, agora até inspirados pelo alto nível que Portugal atingiu internacionalmente", sublinhou.

Para Eliseu Reis, conceituado atleta, com vários títulos regionais e excelentes prestações nacionais, fica a explicação técnica do desafio: "a maior distância será na primeira etapa, que liga a Terceira ao Topo (40 quilómetros), onde as condições atmosféricas em alto mar serão as dificuldades maiores. Estão previstos 16 nós de vento e esta será a fase mais dura de superar", adianta.

"No segundo dia serão 24 quilómetros do Topo até à Calheta, e depois da Calheta até São Roque mais 24 quilómetros, novamente com correntes marítimas, que vão pôr todos à prova", explica o remador terceirense.

"Já no terceiro dia, teremos São Roque/Madalena, com 28 quilómetros complicados, mas feitos junto à costa do Pico e, depois de parar na Madalena, serão os derradeiros 7 quilómetros do canal até à Horta", acrescenta Eliseu Reis.

Para o experiente atleta, mais do que o desgaste físico "será a componente psicológica a fazer a diferença, porque nenhum dos participantes está habituado a ficar entre 5 a 6 horas sentado num kayak, uma condicionante grande, que pode acelerar a fadiga. Mas vamos com vontade de remar e de completar todas as ligações", conclui.

A aventura destes 11 terceirenses conta com o natural apoio do Peter Café Sport - promotor do evento -, bem como da Associação Regional de Canoagem dos Açores, do Clube Naútico de Angra do Heroísmo, do Angra Iate Clube, do Clube Ar Livre da Ilha Terceira e do Clube Naval da Horta. Associaram-se ao evento as Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo, da Horta, da Madalena e de São Roque do Pico, assim como a Junta de Freguesia do Topo. Os atletas ficarão instalados nas Associações Humanitárias de Bombeiros da Calheta e de São Roque do Pico, e contam com o patrocínio da empresa Ironstore e com a divulgação do Rádio Clube de Angra.

Cartaz Travessia Terceira Faial 100 anos Peter.jpg

Foto 100 anos Peter.jpg

 

Toiros na rua!

16.07.18, MSA

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Foto: Paulo Gil

 

Costumo dizer, em jeito de graça, que maio é o meu mês forte nas touradas à corda. Tudo porque, com o abrir do mês, retoma-se o hábito tão terceirense de percorrer os arraiais, acompanhando as nossas festas e, naturalmente, as nossas touradas à corda. É assim até meio de outubro, sendo impossível ficar indiferente à animação e ao colorido de uma tarde de toiros e de toda a sua envolvência. E se, em maio, passo por várias delas, também é certo que nos meses seguinte me desligo um pouco. Cada um tem a sua forma de viver as festas, e nem sempre a disponibilidade surge. Apesar das solicitações naturais de uma terra de portas abertas ao convívio alegre e são, cujo expoente máximo se pode verificar nas touradas à corda.

Ainda assim, há arraiais e locais onde, com grupos certos de amigos, quase nunca falho. A Fonte da Ribeirinha, a começar, Canada de Belém, Pico da Urze, a fortíssima segunda feira dos Altares, Carreirinha, Outeiro, Posto Santo, Guarita, Areal da Praia, Lameirinho, Porto dos Biscoitos, Porto Martins e, claro, São Carlos.

Há muitos anos que não vou ao Porto de São Fernando, tenho imensas saudades das festas de família na Penha de França, recordo tardes com muita graça na Espera de Gado (Sanjoaninas), no Raminho, na recuperada Tourada da Pedreira (Avenidas), ou já de noite na Vila Nova.

É preciso viver, desde o amanhecer, um dia de tourada à corda, para lhe entendermos a vivacidade e a alegria. Em tempos de mútuos ataques às tradições taurinas, não haverá como a hospitalidade e o sorriso para combater quem não entende - ou não quer entender - que esta é uma festa só nossa. E que ninguém nos vai tirar.

A recente ideia de candidatar as touradas à corda a Património Imaterial da UNESCO foi alvo de críticas tão infundadas como uma mesa de festa sem favas escoadas. Mais do que explicar seja o que for sobre a tourada à corda, pretendo motivar os seus defensores a fazê-lo com inteligência e educação. Apenas juntos, e com a elevação mais digna, se podem garantir as tradições. Tudo o resto será ruído. E, nestas coisas dos toiros na rua, o único barulho que queremos é o do foguete no céu, dos gritos de emoção nas varandas e do citar firme dos capinhas. Pronto, e de uma ou outra garrafa ou iguaria sonante, já em toque de repique, na cantoria de um quinto toiro...

 

(Artigo publicado na edição nº22 da Revista "Festa na Ilha" - Tertúlia Tauromáquica Terceirense)

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É mesmo um carro?...

15.07.18, MSA

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Impressiona-me tanto a eficácia deste VW (?), que pulverizou o recorde de Loeb em Pikes Peak - e deixou agora todos de boca aberta em Goodwood -, como o facto de me parecer tudo menos um carro.

Rapidíssimo, Dumas domina-o na perfeição, mas emotividade e carisma zero, para um "carlover" como eu...