Rumo ao bicampeonato...
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O presidente do vice campeão nacional de futebol disse que o seu clube vai regressar à "hemenogia" na modalidade em Portugal...até pensei que era uma doença
...porque há ceias (dos criadores) que demoram. E demoram. E demoram
Hoje celebra-se o Dia Mundial dos Avós. Já não tenho nenhum deles vivo. Foram partindo entre os meus 20 e 35 anos de vida. Já levo 43. Como em todas as famílias e relações, há diferenças entre pessoas, há atitudes e posturas que marcam, há distâncias e barreiras que se criam. No meu caso, a grande diferença entre avós, prende-se no facto de ter vivido na mesma casa dos meus avós maternos, o que naturalmente - e feitios à parte - fez nascer uma ligação mais próxima. Hoje, resolvi recordar cada um dos meus avós. Em breves linhas. De coração:
Maria Isabel (avó paterna . 1921-1995) - Era uma mulher muito ativa e trabalhadora, marcada, especialmente, por uma infância sem carinho. Aliás, tinha dificuldade em demonstrar carinho. Dela recordo uma minúcia extrema em tudo o que fazia. Era metódica. Uma doença inesperada levou-a, numa altura em que parecia ter um novo sorriso de vida. Foi a primeira a partir. Tenho pena por isso.
Fernando Augusto (avô materno . 1913-1996) - O meu mentor, o meu herói, a pessoa que me faz molhar os olhos em segundos. Ainda hoje. Talentoso e impulsivo, não era um homem fácil, embora dele eu não tenha uma única queixa. Educou-me a vários níveis, e fez-me ver - pelo seu percurso - como temos de combater os nossos fantasmas. No caso dele, uma mente brilhante, mas que o traiu, roubando-lhe os derradeiros anos, numa espera sem cor. Adoro-o.
Maria Alda (avó materna . 1912-2003) - A melhor cozinheira da minha vida. Teve um casamento difícil, mas mantinha um ânimo diferente, com forças que identifico nas suas raízes humildes. Dona de um humor delicioso, dela herdei os olhos verdes - iguaizinhos -, que foram perdendo o tom pelos anos. Tinha uma pele sedosa e virtudes que nunca usou. Ensinou-me a fazer festas. Nos gatos e nas pessoas.
Jorge Emílio (avô paterno . 1922-2010) - Não sei bem explicar a ligação que tívemos. Se é que a tívemos. Era um homem de princípios muito firmes, e que nunca cedia. Uma boa pessoa, considero. À sua maneira, tentava ajudar e animar. E nunca lhe levei a mal os reparos. Dele penso ter herdado o gosto pelos carros. Confesso que lamento pouco mais ter para lhe dedicar.
Parece que, a gosto de muita gente que deve imenso à Educação, a consagração da javardice está ser um fenómeno internacional. Confirmado a vários níveis, com honraria nas mais altas instâncias e, pasme-se, a ser já fator de escolha entre as pessoas. Porque entre mostrar-se espertalhão, desassombrado ou atrevido, os tempos juntaram ao leque a capacidade de se ser, eminentemente, javardo, para que o sucesso abrace a criatura visada.
Não inseri, em título ou no texto, o substantivo feminino que hoje trago - e já não dava corda à pena vai para alguns meses... - com letra maiúscula, para também não estar a ser um publicitador do modo/conceito. Com o qual tenho aprendido a viver. Tentando combatê-lo amiúde, fazendo piadas com os factos a ele associados, e por vezes baixando mesmo os braços, perante a força que a expressão enraizada parece significar no nosso dia a dia.
A javardice é, nos tempos que correm, transversal à sociedade. Desponta em quem nos governa, alia-se a quem aplaudimos, entra-nos porta dentro pelos media e pelas vivências, abraça-nos as jornadas de forma tão afável, que até se duvida de ter mau fundo. É que a javardice é quase comercializável. Brejeira e de fácil acesso, corre qual palavra marota, e instala-se nas veias sem avisar. Tem uma força que já ultrapassou fronteiras. E parece haver cada vez menos esforço em debelá-la. Antes pelo contrário...
A vitória aparente da javardice vai-se mostrando na política, no desporto, até nas artes - lembram-se de um realizador que mandou o público à outra banda, por não entender o seu filme a negro? -, e não é um fenómeno recente. E o que a diferencia, na sua versão mais atualizada, é que agora dá cartas absolutas. Ou seja, faz maiorias, produz vitórias e cria consensos.
Se não é para as crianças cumprimentarem os mais velhos, pois que vença a javardice. Se não é para se tratarem bem os idosos, mais 10 pontos para a javardice. Se as autoridades servem apenas para ser fintadas, pois que se abram alas à javardice. Se os professores não são merecedores de respeito, pois que a javardice lhes dê conta da vida. Se a verdade e a decência já não garantem lugares nem alvíssaras, ó javardice a quanto obrigas. Se a intriga passou a ser traço comum a cada esquina, pois que, javardamente, ela vá sendo alimentada. Se o bem comum tem de passar por atos menos claros, por duas caras constantes, pela ausência da palavra e pelo enevoar do que pareciam ser as regras da sã convivência, pois que se instale a javardice. Ela já aqui está, e falta apenas pôr-lhe a mesa e arranjar-lhe boas acomodações. Mesmo sabendo que come de pé, possivelmente com as mãos, e, terminada a refeição, arrota alto e descansa refastelada em qualquer canto. Para melhor sonhar com quem poderá beijar amanhã...
Desafio superado e, 25 anos depois da primeira travessia, 10 terceirenses remaram até ao Faial para comemorar o primeiro centenário do Peter Café Sport.
A reportagem com o Miguel Sousa Azevedo.
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Porque a música é, de facto, um catalisador. E porque o Leão tem o dom de arrastar os amigos Foi muito bom.
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"É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade", disse então Neil Armostrong, o primeiro ser humano a pisar solo lunar. Passado todo este tempo, há ainda quem não acredite na veracidade do feito. Foi ou não foi?...