Pensar a Praia
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Na Liga Placard de Basquetebol, houve dérbi angrense no fim de semana. Ao contrário do encontro anterior, desta feita o Lusitânia conseguiu bater o Terceira Basket.
O resumo da partida de sábado, com o Miguel Sousa Azevedo.
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À distância de uma realidade (bastante) diferente, confesso não perceber que uma estrutura como a do GDC possa ter alguma dificuldade em pôr na estrada - na data certa - um rali "doméstico", com 60/70 kms de troços e menos de 20 concorrentes. Na maior economia da Região, com os dois principais sponsors do campeonato e o know-how de um evento com a dimensão do AAR, não compreendo onde está a dificuldade. Mas, e repito, estou longe de saber a realidade do clube, do seu corpo técnico e dos demais colaboradores - os voluntários e os remunerados -...
Sem quase se dar conta, a pequena criança de olhos brilhantes cresceu. Fez-se mulher, de ideias próprias e convições marcadas. Mas sem perder o toque de carinho e o afago sincero. Já tem 20 anos. E todo o seu tempo. Um tempo de afilhada.
Parabéns, Beatriz.
O único senão da capa de hoje do "DI" é que o título da notícia de cima devia ser o título da entrevista de baixo...
António Bulcão, Helena Pereira e Miguel Sousa Azevedo fazem parte do lote de mais de 120 escritores e ilustradores, participantes da iniciativa que visa a reconstrução de uma escola em Pundam (Guiné-Bissau).
O projeto "(Re)Contando-100% Solidário" lança, no próximo dia 28 de abril, a obra literária intitulada "(Re)Contando Histórias da Lusofonia", uma coletânea de histórias e contos "oferecidos generosamente por mais de 120 pessoas, entre escritores e ilustradores e que, no fundo, refletem a nossa cultura e a Lusofonia", refere Carla Monteiro, a coordenadora do projeto.
A obra, que tem a chancela da Chiado Books, contou com os apoios da Comissão Nacional da Unesco-Portugal e da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e tem como destinatária a Humanitave-Associação de Emergência Humanitária, "tendo em vista a angariação de fundos para a construção de uma escola na Guiné-Bissau. Todos demos as mãos por uma causa nobre e de grande fundamento educativo e cultural, pelo que é mesmo uma obra alicerçada no afeto e na esperança", diz a promotora da iniciativa, autora de alguns dos contos e ilustrações, e que tem já uma considerável obra publicada.
- Tudo sobre o projeto AQUI
Do lote de colaboradores fazem parte três autores açorianos. Helena Pereira, professora e já autora de várias obras literárias, de São Miguel. O cantautor e conhecido advogado e cronista António Bulcão, faialense radicado na Terceira. E Miguel Sousa Azevedo, terceirense, jornalista em funções de assessor de imprensa e habitual colaborador da imprensa regional.
Participam na obra com três contos, respetivamente "A Ilha do Amor" - Helena Pereira, ilustrado pela coordenador do projeto, Carla Monteiro -, "O Vulcão" - António Bulcão, ilustrado por Melania Pereira Ribeiro -, e "O regresso à Ilha" - Miguel Sousa Azevedo, ilustrado por Teresa Almeida -. Refira-se que escritores e ilustradores não se conhecem, o que confere uma originalidade diferente ao trabalho produzido.
O lançamento terá lugar na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão, a partir das 16h00 deste sábado, num evento que juntará momentos poéticos e musicais à leitura e interpretação de alguns dos contos que compõem o livro. No evento, a atriz Carmén Mesa fará uma interpretação teatral do conto escrito por António Bulcão. Marcarão ainda presença artistas como D'Alma, Goreti Dias, Joana Maria, Manuel Soares, Filipe Machado e o grupo Arué Capoeira. Serão oradores convidados Manuel Sanches, Salomé Alves, Sónia Ribeiro, Maria de Lurdes Correia e José Leal.
"A obra vai estar à venda no evento", prevendo-se "que possa haver depois mais lançamentos pelo país inteiro", diz Carla Monteiro, sublinhando que "será graças ao contributo e ao apoio de todos, que este espírito solidário terá efeitos práticos. Assim que o orçamento for cumprido, será iniciada a obra a que se propôs o nosso projeto, na Guiné-Bissau".
O livro encerra uma missão solidária internacional, uma vez que todas as verbas angariadas e resultantes da sua venda, "serão empregues no desenvolvimento de um projeto que visa levar aos mais desfavorecidos uma merecida dignidade, bem como o respeito devido, fazendo-o com a melhoria das condições e oportunidades escolares, incluindo equipamento e material escolar, lúdico, didático, e desportivo para as crianças e os seus educadores", salienta aquela responsável.
A escritora e artista plástica nortenha destaca ainda que foram os escritores e os ilustradores "os protagonistas deste movimento 100% solidário. A eles, coube a missão de poder estimular crianças e adultos à exploração desta nossa obra, criando emoções e afetos nos leitores".
"Acreditamos na imaginação e na criatividade para uma maior e melhor compreensão do nosso universo lusófono, em termos da riqueza e da diversidade cultural. Neste caso, acrescentando-lhe o cariz solidário de um conjunto de pessoas que aceitou dar sem ver a quem, por bondade e por saber na partilha. Obrigado a todos", conclui a coordenadora do projeto "(Re)Contando-100% Solidário".