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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

31.Dez.17

Feliz 2018

feliz 2018.jpg

Já tinha uma pasta para 2018 aberta no portátil - com as novas prescrições gerais da FPAK, porque quero correr mais no novo ano... -, e amanhã será dia de abrir as restantes. As do trabalho, do jornal, da rádio, das peças, crónicas e desabafos...

Passaram sem se dar por eles, mais estes 365 dias. 12 meses percorridos de fio a pavio com intensidade - já não é desculpa, eu não sei ser de outra forma -, nem sempre direcionando bem energias e crenças. O futuro continua a ser instável, e a constatação social uma miragem sem cores bonitas. Pelo mundo, as motivações parecem ter dado cabo, em definitivo, dos princípios. Tudo tem uma consequência, e cada vez mais se ignoram as causas, aguardando-se apenas os resultados. 

O desejo é de um ano melhor, mesmo se a data que hoje passa tem, mais do que um significado especial, fraca componente prática, com exceção dos excessos. Esses sim, são permitidos até de manhã. Mesmo que não os queiramos utilizar a preceito.

Feliz 2018, especialmente para quem tem a felicidade de sentir amor, de saber amar, de reconhecer ser amado. Aos outros, tecnocratas da existência, prossigam os seus papeís. Cá estaremos para a tudo juntar o coração...

31.Dez.17

República

Último dia do ano e pouca vontade para balanços. Nas redes sociais, fico a perceber que o melhor para os Açores em Lisboa parece que era mesmo ter deputados que roubavam gravadores...

 

29.Dez.17

Desenvolvimento

Praça Velha 1900.jpg

A Praça Velha no início do século XX. Parece que, naquela altura, as carroças andavam abusivamente à volta da praça, sem permitir um real contributo do espaço para o desenvolvimento da cidade...

 

28.Dez.17

Pessoa

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Todos temos a pessoa que mais nos marcou na vida. Cuja memória vamos adaptando pelos tempos. Numa saudade imensa de mãos fortes, saberes e carinho. 


Estás sempre comigo, Avô Fernando...

 

28.Dez.17

80 anos

PdC 1.jpg

Ame-se ou odeie-se. Pinto da Costa é uma figura incontornável da História de Portugal e do desporto internacional. Faz hoje 80 aninhos. Parabéns, Presidente!

 

24.Dez.17

Natal, Rádio e o balanço...

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Acabei de agendar - na página de Facebook do RCA - umas quantas passagens e reportagens de Natal antigas, que o Pedro Ferreira recolheu, e que estarão online durante o dia de amanhã. A "Voz da Terceira" é uma espécie de segunda casa para mim, embora passe lá muito menos tempo do que devia. E fale ainda menos que isso aos microfones da antiga estação emissora CSB80, onde comecei a trabalhar faz 22 anos em abril... Essa falta é uma coisa que tentarei corrigir em 2018, caso tenha possibilidades para tal. O ano que termina para a semana, apesar de todas as alegrias e ganhos que a Rádio - e o RCA em especial... - nos dá, será de má memória para aquela casa. Pela primeira vez, em quase 71 anos de serviço público, um grupo de associados não teve o mínimo pejo em sentar a instituição no banco dos réus, para acertar contas com a História. Uma História construída e urdida por alguns desses associados, feridos pela derrota numa eleição que permitiu a lufada de ar fresco vigente para os lados da Avenda Tenente Coronel José Agostinho. Sem entrar em pormenores, e sem citar ofensas pessoais, faltas de educação ou grunhidos de desonra, posso apenas dizer que a Justiça lhes deu razão. E teremos de repetir todos os atos constantes à reunião em que fomos eleitos, corria então janeiro de 2016. É a próxima luta, de entre as muitas que todos conhecem, para o velho emblema angrense. Prendendo-se algumas delas com a mais patética falta de liberdade e ardor democrático. Numa realidade que vivi pela primeira vez, tenho apenas de respeitar os desejos de quem manda no RCA: Os seus associados. Com perdas grande para a casa, os próximos acontecimentos serão decisivos para a "Voz da Terceira". E cá estaremos para responder a tudo. Pelo amor que temos a esta estação de memórias e futuros. A mesma dos nossos corações.

Feliz Natal, RCA. O ano novo logo dirá se continuamos amigos chegados. Ou apenas conhecidos de longa data...

21.Dez.17

Bondades...

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Então, deixem-me ver se eu percebo. E logo hoje, o dia em que a ex-presidente da Raríssimas, Paula Brito da Costa, foi indiciada por três crimes, na sequência de uma investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. As reações a toda esta novela social, em que está mais que visto que a dama em causa se abotoou com muitos dos milhões oficiais que a sua associação recebeu, fizeram-me ver que, para lá de uma condenação transversal, mostrou-se também a outra face da medalha solidária nacional, a que indica que todos que praticam o bem mediático são boa gente. Ou seja, o mesmo país ciclotímico que atira a dita mecenas às galés da aldrabice, também assegura que a solidariedade é intocável, porque todos os que associativamente a praticam despendem do seu precioso tempo por causas nobres. Lamento, mas eu que até sou bastante de extremos, aqui tenho de me posicionar a meio das emoções. Conheço casos de plena entrega a razões sociais. E conheço casos de pessoas que, por onde passam, não resistem a beneficiar diretamente - e estou a ser meigo, atente-se - dos cargos que ocupam, das contas que movimentam e dos bens que gerem. Pode começar pela mais ínfima tentação, mas decididamente há quem não devia estar responsável nem pelo ar que respiram os mais próximos, com risco de o aspirar de forma egoísta. Quanto à líder máxima da Raríssimas - e sem beliscar o que a levou a criar tal etiqueta de bondade -, parece-me um claro caso de ascensão permitida. Pelos governos e pelos cúmplices. Em nome de um altruísmo que me revolta o estômago...

 

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