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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

XI Degraus da Praia no domingo.

03.08.17, MSA

Foto João Rocha AGermano.jpg

Foto: António Germano

 

Realiza-se no próximo domingo (dia 6), pelas 19h00, a décima-primeira edição dos “Degraus da Praia”, prova de corrida cujo desafio é subir os cerca de 270 degraus da encosta da Serra do Facho, na Praia da Vitória, “num percurso desgastante, mas que tem tido muito boa aceitação dos atletas, sendo que apenas não se correu em 2011”, referiu a organização do evento, a cargo da Associação Cultural Marcha dos Veteranos.

O evento integra o programa desportivo das Festas da Praia 2017 e as inscrições podem fazer-se “até cerca de 30 minutos da partida”. Os atletas correm “em contra-relógio, com partidas de minuto a minuto, para que se evitem muitas ultrapassagens, já que o percurso tem algumas partes bastante estreitas”, referiu Miguel Sousa Azevedo, que criou a iniciativa.

“Quem quiser apenas caminhar no percurso também pode fazê-lo”, acrescentou aquele responsável.

Em 2016, o vencedor da prova foi João Rocha, que já triunfou por 5 vezes na Praia da Vitória que detém o recorde da subida, com 1.34,02, efetuado há dois anos. No setor feminino, a recordista continua a ser a  consagrada Ana Oliveira (ACM), com 2.26,26, obtidos em 2014.

Cartaz XI Degraus da Praia.jpg

 

A última fronteira...

02.08.17, MSA

Porto São Fernando RL.jpg

Foto: Ricardo Laureano

 

O Porto de São Fernando era uma espécie de última fronteira do Porto Martins da minha infância. O atalho entre pedras, da Ponta Negra até lá, tornava-se uma aventura de percorrer. As plantas de maresia povoavam as rochas e, mais para dentro, um terreno meio abandonado era a nossa pista para as bicicletas de cross. Tudo se apresentava diferente e as distâncias, hoje percorridas em segundos, pareciam enormes. O porto, pequeno e com grande atividade piscatória, marcava o acesso do mar à Ribeira Seca, onde a Venda do Artur se assumia como a única porta aberta do antigo Curato. Outros tempos, para tantas memórias...

 

Despedida.

02.08.17, MSA

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Há pouco, fomo-nos despedir da Sónia. Era uma amiga de infância, próxima e distante, mas que estava sempre ali com um sorriso. Mesmo nos meses intermináveis em que nem nos cruzávamos, coisa tão frequente nestas terras pequenas.

Uma despedida triste e estranha, como são todas as que contrariam a natureza. E que nos embrenham numa saudade e numa pena, por perceber que havia ainda tanto para fazer. E que ficou tanto por dizer. De mansinho e sem ondas. Porque foram sempre assim as conversas avulsas e as partilhas de projetos e ideias. Próximas e distantes. E a Sónia estava sempre ali com um sorriso.

Será sempre dessa forma que a vou lembrar. Percebendo, no entanto, que ela merecia bastante mais.

Um beijinho, amiga.

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