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Parece que a melhor Aerogare dos Açores - Carlos César dixit...não fui eu - vai ficar ainda mais bem apetrechada, servindo de forma ainda mais eficaz os seus - cada vez mais - orgulhosos utilizadores.
Parece fácil estar sempre a deitar abaixo (n)o que fazem as entidades oficiais, numa postura quase-histórica e a fazer lembrar os Velhos do Restelo. Pois, no caso da Ilha Terceira, criticar as falhas e denunciar as asneiras tornou-se um longo e fastidioso exercício de paciência, do qual a maioria da população foge a sete pés, não vá perder as benesses do instituído poder rosa. Que não pode ser atentado de forma alguma, correndo-se o risco de reais retaliações.
Quanto à Aerogare, como hoje noticia o "DI", parece que vai haver melhorias e obras - pequenas, calculo, afinal aquilo teve três inaugurações e nunca se resolveram os problemas de raiz... -.
Relembro, assim em jeito de desabafo de verão, os telheiros (nas Partidas), onde os pingos da chuva "acertam" em cheio na cabeça de quem sai do carro; o inédito acesso (às Partidas) limitado a viaturas ligeiras, e impedindo por exemplo um carro de bombeiros ou um autocarro de chegar às entradas; a inédita climatização do edifício, com um piso altíssimo - check-in -, onde ela se esfuma, e um intermédio - embarques -, onde se tirita de frio ou se coze no calor; o período sem fim da milionária construção/remodelação dos parques de estacionamento - ao que se sabe, gratuitos até aprodrecerem os pórticos de pagamento -, que parecia não ter fim entre o tempo e as indemnizações; a eterna promessa do novo terminal de cargas, sempre ali a surgir quando há um ato eleitoral pela frente; o desaparecimento do tapete digital que publicitava Angra do Heroísmo-Património Mundial...certamente perdido numa das infinitas mudanças de rumo nas Chegadas do edifício; a orginalidade de todas aquelas palas e proteções (no acesso à entrada das Partidas), onde a luta contra os elementos naturais - leia-se chuva e vento - se torna um desafio completamente cativamente; para não falar da indefinição sobre quem pode ou não parar uma viatura junto às portas das Chegadas, onde já me convenci que apenas a sorte dita a sua lei. Isto foi assim o que me lembrei...é que já não viajo de avião vai para mês e meio. Por isso...mãos à obra!
Para finalizar, recordo um breve episódio, de uma das três inaugurações - penso que foi a primeira, onde estive como jornalista - daquela sempre-renovada estrutura, e que aconteceu na zona de check-in, precisamente do lado agora mais utilizado...que durante imenso tempo foi mesmo o único a ter ação. E isto há uns bons 12 anos. No meio dos elogios e do faustoso beberete - não sei se as outras duas cerimónias tiveram comida, essa felizmente teve... -, um membro da equipa governamental comentou que "esta zona é maior que a do auroporto de Ponta Delgada. Daqui até às janelas é maior e tem mais espaço", ao que alguém retorquiu que havia dois elevadores grandes bem no meio desse imenso espaço. A resposta foi pronta: "Ah, sim. Tirando isso, é bem maior e tem mais espaço..."!
Se há coisa que me irrita - mas irrita, mesmo - é esta de que se tem de fazer, limpar, arranjar e deixar bonito "por causa dos turistas". Parece que são eles agora a sustentar e a povoar as nossas tontas ilhas. Pronto, enervo-me...
Foto: Público/DR
Um enorme coleho em Vila Nova de Gaia. Uma cidade de contrastes, onde o que é bom...é mesmo.
Apresentação/Edição: Miguel Sousa Azevedo
Programa especial com os resumos das duas Corridas das Festas da Praia 2017, espectáculos que foram transmitidos em direto pelo Rádio Clube de Angra.
Na Praça de Toiros Ilha Terceira tivemos os comentadores Francisco Morgado e Mário Rodrigues. Os repórteres de trincheira foram o Pedro Ferreira e o Rodrigo Pereira.
Foto: António Bettencourt
Começa hoje a quinta prova do campeonato açoriano de ralis, a 36ª edição do Rali de Santa Maria, evento que já se tornou num ponto alto do verão motorizado, e que este ano recebe uma caravana de luxo com a presença de nomes grandes da modalidade a nível nacional. Para lá da busca de Ricardo Moura - líder da tabela desde o Faial - pelo décimo título absoluto, o campeonato de 2017 tem tido a animação extra do crescimento no plantel das viaturas R5, adivinhando-se mais uma luta animada entre Ruben Rodrigues e Luís Miguel Rego, naquela que será a segunda atuação em asfalto do recruta da "Play", quando no campeonato o segundo piloto da "Além Mar" tem pouco mais de 3 pontos de vantagem. A juntar à "mistura", a vinda de Vitor Pascoal, com o espetacular Porsche 997 GT3, um carro que bem pode brilhar nas rápidas classificativas marienses, assim o amarantino se adapte depressa. Em nova visita aos Açores estará Daniel Nunes, novamente num Peugeot 208 R2, certamente a pensar discutir a vitória nas duas rodas motrizes com Rafael Botelho, que pode sair de Santa Maria com novo título regional na mão. Destaque ainda para a caminhada solitária que aguarda o vice campeão Hugo Mesquita na antiga "Produção" sendo que, ainda com carros de duas rodas motrizes, o despique dos belos Escort RS tem o privilégio da vinda de Eduardo Veiga, o homem do "skate", que promete animação na ilha do sol, acompanhando Rui Torres nos mais belos carros do plantel. Atenção ainda para os desempenhos aguardados de Max Salvador, Bruno Tavares, Paulo Santos ou André Oliveira, assim como para a estreia do Saxo Kit Car de Paulo Sousa. Nota para o regresso à competição, 30 anos depois, do emigrado José Fernando, em dupla veterana com Fernando Jorge, no Fiesta Proto da "Rutor Rallye".
A prova mariense é também a quarta das sete que pontuam para o Troféu de Ralis Asfalto Açores, uma competição que deverá sofrer alterações no topo da tabela - até agora liderada por Carlos Andrade -, uma vez que, de entre os dez primeiros classificados, apenas marcam presença o continental Paulo Santos (2º) e o terceirense Fábio Silva (7º).
A estrutura do rali em nada difere da edição de 2016, pelo que resta aguardar pela costumada animação, que já se iniciou ontem com a apresentação das equipas junto a sede do histórico "Asas do Atlântico".
Fotos: António Bettencourt
Délio Teodoro e Dânia Furk venceram a décima primeira edição dos “Degraus da Praia”, prova corrida no passado domingo na encosta da Serra do Facho, e inserida no programa desportivo das Festas da Praia 2017. 24 atletas responderam ao desafio lançado pela organização a cargo da Associação Cultural Marcha dos Veteranos.
O atleta da ADA venceu folgadamente com 1.49,48, estreando-se nessa posição, depois de ter sido duas vezes 5º (2014 e 2015) e 4º na prova do ano passado. O jovem Francisco Meneses foi segundo, na frente de André Garcia, com Gustavo Landeiro a ser 4º e o melhor masculino até aos 12 anos. O 5º foi o veterano Paul Furk, adiante de Miguel Bettencourt, um homem do Trail Running.
No setor feminino, domínio completo das irmãs Furk, ambas conceituadas atletas da ACM, com Dânia a ser a mais rápida, e Elena a pouco mais de 1,5 segundos. O pódio fechou-se com Ana Sofia Pedreira, que bateu a ex-lançadora Ana Simões Furk e a eficaz Madalena Lopes, vencedora entre as menores de 12 anos.
Referência para o atleta mais velho presente, Luís Teixeira (55 anos), em contraste com os bem novos Guilherme Meneses e Joana Landeiro, ambos com 5 anos e já a mostrar bons dotes.
Um fim de tarde agradável e a habitual boa disposição foram "os ingredientes do costume para uma prova bastante dura, mas que cada um corre à sua maneira", referiu Miguel Sousa Azevedo, responsável pelo certame.
Recorde-se que, depois de em junho se ter corrido a 12ª edição dos Degraus d'Angra, em dezembro será a vez dos Degraus do Algar do Carvão, a cargo de "Os Montanheiros", também atingir igual número de realizações.
Estão a correr mundo as imagens das lágrimas de emoção de Rubens Barrichello, ao acompanhar o filho "Dudu", numa volta à pista com o Stock Car nº111 da equipa Full Time, onde corre o jovem piloto.
O paulista foi um execelente segundo piloto na Formula 1 - uma espécie de Dani Sordo dos Grandes Prémios -, e desde sempre admirei a sua faceta humana, assim como o modo próximo como soube gerir uma bem sucedida carreira. Este desabafo emocional mostra bem esse lado do piloto, deliciado com as capacidades do seu rebento.
Grande "Rubinho"!
Sobre a programada - mais uma, infelizmente - greve da SATA para este mês, tenho lido enormidades e ouvido um chorrilho de tontices. Por uma questão bem simples. Sejam quais forem os motivos, os funcionários da companhia têm direito à greve. E logicamente que os sindicatos que os representam - não sei quantos, nem sei em que percentagem, assinale-se... - se encarregam de as agendar para datas em que o seu impacto é mais visível. Queira-se ou não - e noutros casos, as reações quase não se fazem sentir -, a greve não é uma ameaça, é um direito. Tal e qual como o direito a ter uma opinião própria. Sendo que desse vão-se afastando os açorianos como o diabo da cruz, não vá o dito (diabo) tecê-las...
Especialmente nos últimos 5/6 anos fui "cliente" bastante habitual da transportadora aérea regional. Em todo esse tempo, raras vezes me lembro de grandes atrasos, ou até de voos cancelados. E foram algumas dezenas de ligações anuais. Não vou falar do funcionamento das diferentes aerogares, do tratamento à bagagem que me deu direito a três malas novas em igual período, e muito menos do não-funcionamento do ar-condicionado em algumas aeronaves. Mas em balanço não tenho enormes queixas dos serviços da companhia, nem da simpatia e competência da maior parte dos seus (imensos) funcionários. Mas penso que as setas têm sido apontadas ao lado errado da questão. O accionista da SATA é o mesmo que tem endividado até às calendas o erário regional, o mesmo que tem nomeado dezenas e dezenas de gestores públicos (uns maus e outros bem piores), e o mesmíssimo que, diariamente, alimenta uma teia de infuências e compadrios nas nossas ilhas.
A esse é que deviamos todos fazer greve, de vez em quando...
Se há coisa de que gosto é uma chuva de verão, com cheiro a terra e uma brisa que se saúda. Agora estragar dias de festa é uma chatice.
Ó São Pedro, vamos lá a atinar para a tarde...