Foto: Fernando Pavão

..e a Sé Catedral dos Açores repousa, majestosa, bem no centro do velho burgo património mundial.

Bela, imponente, e cheia de recalques da História.

Onde é que isto já vai?... ou mais uma prova de que cheios de boas intenções estão o inferno e alguns políticos ainda (muito) no ativo...

Ouvi ontem uma entrevista do presidente do Grupo Desportivo Comercial - aquando da Gala da FPAK, realizada novamente em exclusivo na ilha de São Miguel -, com o mesmo a afirmar que "o clube não tem conseguido organizar mais provas", o que se deverá alterar em 2017, seguindo aliás "a procura dos intervenientes diretos, os pilotos". Realmente, e nos últimos 2 anos, a maior ilha da Região chegou a ter dez meses de intervalo entre competições federadas. Não compreendo como isto é (ou foi) possível. Mas espero sinceramente que mude.

Aliás, a minha observação não é de hoje. Já o escrevi e já o disse na RTP/Açores E sei que os pilotos de São Miguel acham o mesmo. Dois deles foram mesmo correr ao Faial este ano visando também testar para o Azores Airlines. É uma realidade que não se coaduna com os pergaminhos que a ilha e os seus pilotos ostentam na realidade motorizada regional e nacional.

Igreja, Claustro e Sacristia do Antigo Convento das Concepcionistas em Angra do Heroísmo (Rua da Guarita).

Rumo à recuperação, bem me lembrei, há dias, das aventuras de criança a atravessar as (então) recentes ruínas...

Fotos: AAIT

A Associação de Atletismo da Ilha Terceira (AAIT), ao abrigo do protocolo com a Direção Regional do Desporto, firmou na quarta feira convénios com as atletas Dânia Furk (Associação Cristã da Mocidade) e Érica Borges (Clube de Atletismo da Terceira), visando as diretivas do Conselho Açoriano de Desporto de Alto Rendimento, que as distinguiu como Jovem Talento Regional. Ambas as atletas são ainda Juvenis (16 anos), e têm-se distinguido a nível nacional, com excelentes resultados, tendo as duas subido igualmente ao pódio dos Jogos das Ilhas, em representação dos Açores.

Dânia Furk (ACM) é treinada por Leodolfo Correia e foi 2ª classificada no Heptatlo do Nacional de Juvenis, tendo como melhor registo 4158 pontos, a terceira melhor marca a nível nacional na temporada passada. De realçar os seus resultados no Salto em Comprimento (5m28) e 100m Barreiras (15,98).

Érica Borges (CAT) é treinada por Hugo Bernardo e foi 4ª dos rankings nacionais do seu escalão, com as suas melhores marcas no Lançamento do Peso (12m93), conseguida no final deste ano, e no Lançamento do Disco (36m20). Foi 3ª classificada na Taça Nacional de Lançamentos e já esteve presente num Estágio Nacional para Jovens Lançadores.

Para Paula Silva, presidente da AAIT, “é um orgulho grande voltar a ter atletas terceirenses com este estatuto [há quatro temporadas que não havia representação local ao nível do Alto Rendimento], o que prova o bom trabalho que os seus técnicos e clubes, sempre apoiados pela estrutura associativa, têm levado a cabo”, frisou. A dirigente destacou ainda “a grande margem de progressão que, tanto a Dânia (Furk) como a Érica (Borges), apresentam, o que lhes abre um futuro risonho na modalidade”, referiu.

SMS do Portal Sapo: "Luz, portagens, rendas: saiba tudo o que vai aumentar em 2017".

E irem dar uma volta, não?

Foi uma das classificativas estreadas pelo OEC Motor Clube em 2016, tendo sido corrida por três vezes durante a temporada em três provas diferentes: a primeira do Ladies Rally Trophy, o 1º Rali dos Veteranos e a segunda a pontuar para o Além Mar Rali Challenge Açores.

São 7750 metros desafiantes, que foram utilizados em ambos os sentidos, com uma zona rápida em empedrado e "armadilhas" quanto bastem.

A curiosidade em torno dos tempos averbados pelas diferentes equipas, levou-me a este "ranking" bastante simples, mas com resultados interessantes. É só analisar...

Fotos: Paulo Santos

Um mês depois da inédita participação de um jovem piloto terceirense (Marcelo Ávila) numa prova do Campeonato de Portugal – e também pontuável para a Taça da Europa - de ralis, ação que tive o prazer de acompanhar da forma mais próxima possível – leia-se dentro do carro… -, é tempo de um breve resumo do que foi ir para a estrada na edição 2016 do Rali Casinos do Algarve, evento que fechou a competição conquistada à geral por José Pedro Fontes e Inês Ponte.

Tudo resultou da iniciativa “RallyXperience”, da equipa ACB Racing, que escolheu o Marcelo para um programa de duas provas, representando as cores de Angra do Heroísmo e personalizando uma forma cuidada de enfrentar o desporto automóvel. Convidado para navegá-lo, tentei também fazer da aprendizagem um mote comum no rali Ilha Lilás/Além Mar, e depois na prova algarvia. Assim foi.

Cientes de termos o carro menos potente de toda a lista de inscritos (30 concorrentes em 5 categorias), e sabendo que nos troços escalados pelo Clube Automóvel do Algarve o conhecimento seria uma arma poderosa, preparamos o rali com cuidado. Mesmo se há sempre pormenores que só no dia se conseguem corrigir. A presença da família do piloto e a recetividade da equipa foram essenciais para quatro dias de intensa atividade motorizada, entre alguns dos melhores pilotos portugueses, e com oportunidade para rever amigos de outros tempos.

O bom piso e as curvas sucessivas do Chilrão, os ganchos e a descida do Alferce, o ritmo intenso de Monchique, os fabulosos 20 kms da Fóia – talvez o melhor troço que já corri - e os 1500m da insonsa SE de Lagos formaram o certame, do qual, para lá do 12º lugar final, se puderam tirar ilações importantes. Nas notas de andamento, no ritmo, na afinação do carro, enfim na forma de gerir um rali longe de casa e com armadilhas de terreno importantes de reter para o futuro.

Sem o tempo perdido com a quebra de um injetor, até poderia ter havido mais ânimo para andar depressa na 2ª etapa, mas as “ordens” eram mesmo aprender e levar o Saxo “direitinho” para Portimão, coisa que o Marcelo cumpriu à risca.

O balanço final foi muito positivo, não só pelos resultados desportivos, mas também pelo excelente ambiente vivido na Assistência e junto de todos os concorrentes. A tarefa de divulgar a Ilha Terceira e Angra do Heroísmo foi igualmente bem conseguida, com flyers e breves conversas a desbloquearem a curiosidade de algarvios e forasteiros sobre a nossa terra. Também a esse nível, foi um gosto aquela aventura em família. Venham mais!

Obrigado à  ACB Racing e a todos os seus patrocinadores, à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, ao Clube Automóvel do Algarve e à FPAK.

e aos apoios imprescindíveis de:

CLUBAUTO (João Paim); RESTAURANTE BEIRA MAR (Joaquim do Carmo), LA&F-TUTTICAR (Celestino Loureiro); AÇORLANDA (Alexandre Soares); ÓPTICA DA TRAVESSA (Paulo Silveira)

Obrigado também ao DI-Desporto por toda a divulgação do projeto.