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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Sucessão.

15.07.16, MSA

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(Foto: Fernando Pavão)

 

Quando a ilha se sucede a ela própria. Numa visão que nos enternece...e nos faz ser perdidos de amor por estes recantos de mar.

 

Estética.

14.07.16, MSA

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Depois de me informar sobre o vencimento do cabeleireiro de François Hollande, passei a olhar com redobrado respeito para as duas máquinas de cortar cabelo em meu poder.

São verdadeiras altruístas da estética...

 

Açores: Plenário.

14.07.16, MSA

Não vai demorar muito para ouvirmos um deputado da posição justificar o chumbo de uma medida ou protesto da oposição devido à cor da gravata ou ao penteado de quem apresentar a dita.

Do género "não gosto de ti, e pronto. Não, não e não"...

 

 

Viva Portugal!

13.07.16, MSA

Foto Cronica 62DI JUL16 - Viva Portugal.jpg

Foi um mês de contrastes e emoções, o que terminou no passado domingo com um inédito título europeu da nossa seleção de Futebol. Doze anos e seis dias depois da desilusão de Lisboa, quando a ampla motivação promovida por Luiz Felipe Scolari levou a pátria lusa a uma união fantástica. Vivi essas distantes semanas, no meio do barulho e da animação de milhares de adeptos a invadirem a Invicta, com um misto de orgulho e confiança. Duas coisas que os portugueses tantas vezes esquecem no seu dia a dia. Tudo porque o nosso país é também uma terra de contrastes e emoções, onde a justiça social tarda em ser séria. E onde a jovem Liberdade vai sendo tantas vezes mal utilizada.

Uma dúzia de anos depois, ao marketing fervoroso adotado pelo selecionador que fora campeão mundial em 2002 com o Brasil, contrastou o “low profile” de Fernando Santos. Um homem de família e de Fé, um treinador que nunca encantou pelo futebol que fazia praticar, mas que é, desde sempre, o mais consensual líder da equipa das quinas. E até o foi quando começou esta nova fase da carreira, castigado e ausente do banco luso.

Fernando Santos, o “engenheiro do Penta”, mas também o treinador que falhou o “hexa” de azul e branco. Que não convenceu nos grandes da capital. Foi ele quem urdiu esta vitória, assente num Ronaldo capitão, num Pepe voluntarioso, num Rui Patrício inquebrável, num motivado Nani, num Quaresma maduro, num Fonte sem medos, num Ricardo Carvalho intransponível, num Moutinho cerebral ou num fogoso Renato Sanches. Com um Éder a aparecer, do meio da chuva de críticas e impropérios, para o golo da felicidade. E até com um açoriano, da Terceira, Eliseu, que joga num clube de que não gosto, mas que tem sido um exemplo de tenacidade. Nos contrastes e emoções, os portugueses foram a França “arrumar” com a Europa do Futebol.

Há também diferenças grandes entre o conjunto que “Felipão” levou à Final da Luz e o que venceu domingo em Saint Denis. Qualitativamente, poderá dizer-se que em 2004 Portugal tinha uma equipa mais forte, galvanizada por um título de clubes e com um “miolo” amplamente oleado. Mas a verdade é que foi Fernando Santos, vindo de uma extremamente positiva passagem pelo comando da seleção da Grécia – e bem arrependidos devem estar os gregos por o terem dispensado… - a, finalmente, acertar as contas com a História.

O passado domingo foi mesmo um dia de luxo para o desporto português, com as vitórias de Sara Moreira e da formação nacional na prova da Meia Maratona dos Europeus de Amsterdão, onde Patrícia Mamona se sagrou campeã do triplo salto, entre outras classificações honrosas dos nossos atletas. Até Rui Costa logrou um segundo lugar na etapa de 10 de julho do “Tour de France”. Atente-se que, também ao luxo da nova Cidade do Futebol, contrastam as condições de treino de muitos dos mais cotados representantes do Atletismo português, muitos deles a representar os nossos principais emblemas desportivos, sem que estes tenham uma estrutura sequer destinada à prática da modalidade. Portugal continua a cultivar o estigma das ditas modalidades amadoras…

Últimas linhas para a atuação presidencial durante o Europeu de Futebol. Marcelo esteve no seu melhor. Acusem-no de populismo e de demagogia. À vontade. Eu acuso-o de ser português. E de gostar disso, contagiando-nos. No domingo passado, eu adorei ser português…

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Victor Barrio (1987-2016)

10.07.16, MSA

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Arrepio-me ao constatar que há gente a rejubilar com a morte de um toureiro. De um artista. De um homem. O fundamentalismo e a ignorância fazem-me pensar que há quem valha menos que bifes...

 

Dia de Marchas.

09.07.16, MSA

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A sede do Rádio Club de Angra foi ponto de encontro para algumas Marchas na noite de São João.

A gravura é do artista terceirense Emanuel Félix, a quem a Voz da Terceira agradeceu a menção. 

 

 

Euro 2016.

06.07.16, MSA

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Bem, não vou dizer que tenho "aquela" fé para Portugal superar os "armários" amigos do Bale.

Mas fica aqui a bandeira...e vamos torcer. Nem que seja os dedos e os olhos!

 

Corrida Semana Cultural Velas - 2 julho - Notas

04.07.16, MSA

No regresso da afición à Praça do Pico da Caldeira, casa agradável e um bonito fim de tarde na bucólica ilha de São Jorge. Corrida mista para um curro completo da nova linhagem do ganadero local Álvaro Amarante. Espetáculo dirigido por Carlos João Ávila, coadjuvado pelo veterinário Vielmino Ventura. A música a cargo da Sociedade Filarmónica Recreio Amarense.

 

1º Toiro

Tiago Pamplona em sortes bastante frontais na ferragem de castigo, face a um toiro algo distraído. Com pouca investida do seu oponente, o caveleiro de Angra empenhou-se e cumpriu, mas ficou por ver a segurança apresentada nos espetáculos de São João.

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Pega: Luís Cunha (Tertúlia Tauromáquica Terceirense)

Pega muito rápida, com o toiro a antecipar-se ao cite do jovem caras da Tertúlia. Falhou a primeira ajuda, mas o enlace resultou em pleno. Volta para cavaleiro e forcado.

 

2º Toiro

Toiro bem formado e a mostrar atenção. No primeiro ferro de João Pamplona mostrou-se inferiorizado na posterior direita, recolhendo aos curros. Novo toiro em praça, com pata imensa, mas a quebrar-se no impacto do ambiente da arena. O mais jovem Pamplona a imprimir a habitual alegria, frente a um público jorgense, que precisa de mais touradas naquele belo cenário. Palmas e intenção, mas o toiro a estacar em médios em quase toda a lide.

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Pega: Carlos Vieira (Tertúlia Tauromáquica Terceirense)

Novamente o toiro muito avisado, e o cite a nem ter início. Reunião correta e pega à primeira. Volta para cavaleiro e forcado.

 

3º Toiro

Regresso aos Açores do matador de toiros Nuno Casquinha, que esteve, ainda muito novo, numa tourada das crianças das Sanjoaninas, em Angra do Heroísmo. Início de lide muito larga e a inverter o capote, percebendo um toiro de cara alta e passo lesto. Chicuelinas e Verónicas à medida do oponente. Bons pares de bandarilhas, com o segundo a ter o toiro entabuado. Nova sorte e o toiro a médios, embora a parar-se demasiado. Toureando dos dois lados, e mesmo se o toiro abriu tarde, foi de grande tom e elegância a atuação de abertura do lisboeta. Chamada à praça do ganadero Álvaro Amarante, que não quis dar a volta à arena.

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4º Toiro

Mais um exemplar de boa apresentação e Tiago Pamplona a cravar de alto para abrir a lide. Infelizmente, o toiro acabou cedo, fechando-se de forma estemporânea o confronto, sem grande brilho. Realce novamente para o empenho do marialva do Posto Santo, sempre com uma entrega total a cada saída.

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Pega: Alexandre Vieira (Tertúlia Tauromáquica Terceirense)

Mais um enlace rápido, com o jovem forcado a fechar-se bem à primeira. Facto curioso de dois irmãos a tourear (Tiago e João Pamplona) e dois irmãos a pegar (Carlos e Alexandre Vieira) num mesmo espetáculo. Volta para o forcado, chamada a médios do cavaleiro.

 

5º Toiro

O ritmo das sortes caiu na segunda parte, pela demora no recolher do quarto toiro e porque este quinto se desembolou à saída, tendo de voltar aos curros. João Pamplona brinda ao ganadero Álvaro Amarante e ao presidente da Tertúlia Tauromáquica Jorgense, Paulo Silveira. Atuando de ganas, o cavaleiro terceirense recebeu-o com três compridos de bom estilo. Houve mais alegria no redondel das Velas, com uma série de curtos bem jeizados, com festa e com toureio.

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Pega: Francisco Matos (Tertúlia Tauromáquica Terceirense)

Enlace descentrado, mas o jovem terceirense a ser valente e a recuperar a cara por si só. À primeira. Volta para caveleiro e forcado

 

6º Toiro

Sem o oponente da primeira parte do espetáculo, Nuno Casquinha cumpriu os mínimos no capote. E nunca é demais elogiar a elegância com que se apresenta. O bandarilheiro de serviço não cumpriu bem o tércio e, na sorte final, o lisboeta teve toiro apenas para uma série inicial templada e intencional. Mas esgotou-se o embate, ficando na retina a sua primeira lide, possivelmente o ponto mais alto da tarde.

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