É já este sábado (dia 20), a partir das 13h30, que o Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória (CDM/PV) abre as portas para comemorar o seu quinto aniversário. Inaugurado em fevereiro de 2011, com a super especial de abertura do 1º Rali Cidade Praia da Vitória e uma enchente noturna de público, o espaço já recebeu perto de 300 eventos, quer de índole competitivo como noutras áreas.

A estrutura a cargo do OEC Motor Clube tem passado por várias dificuldades "ao nível dos apoios oficiais e de alguma relutância em se acreditar que aqui se podem realizar eventos de qualidade, como foi já o caso de muitos", avança Olavo Esteves, lembrando "a Taça Nacional de Crosscar (Kartcross), que fez deslocar muitos pilotos e pessoas à Terceira, e nos mereceu os maiores elogios na imprensa nacional", recorda.

Para o quinto aniversário, a actividade inicial será a abertura, pelas 14h00, da renovada pista de Motocross e Quadcross, com uma "Open House" dedicada a todos os pilotos inscritos nos Troféus OEC de 2016, permitindo-lhes, de forma gratuita e durante uma hora e meia, fazer a devida adaptação ao traçado.

Depois, a ação desenvolve-se no traçado principal do CDM/PV, com uma Super Especial para os automóveis, dividida em duas mangas, e que tem inscrição gratuita. Esta prova corre-se às 16h00 (1ª manga) e às 17h00 (2ª manga).

A comemoração continua ao final da tarde, com a Cantoria dos Ralis, protagonizada pelos improvisadores José Esteves e Tiago Clara, a que se seguirá um jantar convívio, onde a organização pretende juntar "convidados, concorrentes e a extensa equipa que, semana após semana, permite manter esta estrutura", disse ainda o presidente do OEC Motor Clube.

Fotos: Paulo Melo

Caminhada matinal e ver isto? Sim, é agradável...

Li há pouco que morreu o Tibério Cabral. Chocou-me. E não podia deixar de lhe dedicar algumas linhas de imediato. Mesmo sabendo que nos faz mal falar de gente que parte, em dias seguidos. Mas a vida é assim.

Basicamente, o Tibério foi o primeiro jornalista com quem trabalhei, tendo-me orientado na redação do Rádio Club de Angra quando, inexperiente e de voz presa, me estreei nas andanças da comunicação social, faz em abril 20 anos. Pela mão dele, iniciei igualmente uma curiosa colaboração com o semanário "Expresso da Nove" - no caso, um cartoon que se chamava "Entrecopos" - e, justiça lhe seja feita, aprendi os princípios deontológicos em torno do que é fazer notícias e criar informação imparcial. O seu excessivo formalismo sempre me causou alguma espécie, mas as maneiras de ser fazem parte de cada um, e sei que da sua parte o incentivo e os elogios eram sinceros. Como é sincera esta pequena lembrança, desejando que não tenha sofrido e que descanse em paz. Um abraço, caro Tibério. Que nunca me tratou por tu...  

Internationally-known body activist, model and entrepreneur, Ashley Graham, describes her journey into fashion industry stardom. She doesn't leave out any gritty details, as she describes the challenging and rewarding progression toward becoming her own role model. Inspiring body confidence in the next generation, Ashley expresses the need for the universal embrace of body diversity as beauty paradigms continue to shift. (maio 2015)

Foto: Carlos do Carmo

Do cimo do Pico do Capitão, no Porto Martins, o nascer do dia terceirense é visto de uma forma única.

A pequena elevação - está apenas 150 metros acima do nível do mar - permite ver bem de perto a Praia da Vitória e, bem longe da dimensão da Serra do Cume, de lá pode apreciar-se a entrada do sol na terra dos bravos, vindo manso pelo mar, e abraçando a bonita baía para tomar a ilha. É um regalo, acreditem...

Num dia que é mais que a simples data, lembro que o nosso ano começou de uma forma diferente. Que quero preservar e fazer crescer. De coração. Com amor e sorrisos. Para ti...

Faleceu esta manhã, aos 69 anos de idade, Amândio Capitão Pastor, sócio fundador do Terceira Automóvel Clube (TAC), e um dos operacionais da primeira hora dos ralis na ilha lilás.

Natural da Ilha de São Miguel, Amândio Pastor era um companheiro de longa data de todos quantos iniciaram os desportos motorizados entre nós. Mais talhado para estar do lado das organizações, nunca se furtava ao trabalho, e eram dele algumas das memórias com que se foi escrevendo a história dos ralis terceirenses. Episódios que recordava sempre com entusiasmo e algum saudosismo.

O corpo de Amândio Pastor estará na Igreja do Senhor Santo Cristo (Misericórdia), na Praia da Vitória, de onde, amanhã, sairá o funeral por volta do meio dia. À família, e em nome dos muitos amigos que sentirão a sua falta, endereçam-se as mais sinceras condolências.

Ontem foi o Dia Mundial da Rádio. Dei por mim a alinhavar dois programas, um de índole desportivo - com motores, já se sabe - e outro generalista, com o tipo de conversas descomprometidas que sempre quis fazer. As novas funções que ocupo na estação onde dei os primeiros passos, levam ao risco de que ambas as propostas possam estar em antena em pouco tempo. Não tenho pressa, mas confesso que a Rádio encerra, efetivamente, tudo o que mais gosto de fazer profissionalmente.

Um dia, não sei quando, espero ter condições para trabalhar (quase) exclusivamente nessa área. E tenho dito.

Em jogo jogado, os do sul são superiores, ninguém duvida. Mas faltou-lhes a frieza, a mesma frieza que abundou num Casillas dos do norte, com estes a saberem marcar o ritmo da partida. Venceu a equipa mais arrojada, que se viu crescida à força.

Somos Porto!

Foto: Ricardo Laureano

E descansam os salões na Terceira. Depois de cinco dias de animação sem horas, depois de sorrisos novos, depois de mais um Entrudo, que aqui no meio do mar se vive de forma única.

O Carnaval da nossa ilha é uma mistura de sensações e vivências. Milhares de pessoas formam plateias cheias de vontade de devorar enredos e canções. Nas festas, as fantasias revelam imaginação, e a música toca até de madrugada sem ninguém arredar pé. Nas sociedades, que recebem as danças e bailinhos, os bares não têm mãos a medir, e a nossa gastronomia desfila deliciosa para retemperar os estômagos do público fiel. Ano após ano, tudo isto se repete, mas com novas cores e novas roupagens. Com acordes e rimas que alegram a assistência. Com reencontros e saudades. Com a pureza que se quer das tradições, e o aproveitamento saudável que delas podemos fazer. No Carnaval, diz-se que ninguém leva a mal. E é nesse mesmo (nosso) Carnaval, que vemos muitos darem o seu melhor, superando dificuldades e dando forma a obras de arte que o tempo não apaga.

Vivo habitualmente o Carnaval de uma forma dividida. Pois se gosto de me fantasiar e de dançar ao som dos temas mais alegres, também me delicio nos ditos salões, a apreciar uma manifestação cultural que sempre julguei não ter fronteiras nem limitações. Este ano, com mais atenção, senti que a barreira regional esteve novamente presente, e que a crítica social mordaz e eloquente teima em não poisar nestes Açores onde, parece, reina uma felicidade eterna. Uma felicidade que não consigo confirmar, de todo. Pode ter-me falhado alguma tendência isolada que contrarie o que aqui escrevo, mas às tantas até me parecia que António Costa, Passos Coelho, Paulo Portas, Marisa Matias, Jerónimo de Sousa e demais figuras da cena política "lá de fora" é que viviam "ali à esquina". Porque para dentro de casa parece que já não se critica. Porque não se pode, ou porque não se quer. Ou então porque não convém.

Passada a folia, descansam os salões. Espero que assim o possam fazer as consciências. Tranquilas, depois do reboliço. É que o nosso Carnaval não deve ser coisa de se calar...