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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

30.Mai.14

Em casa...

A equipa de A Minha Casa...

Esta é a equipa d' "A Minha Casa", um dos novos espaços que abriu em Angra - na Rua Direita - e que, com quase uma semana de serviço, vai recebendo elogios e confirmações de preferência. De facto, e nem é preciso um estada assim tão longa no local, a criação do Pedro Mackay - um jovem empreendedor, mas sem ser naquele sentido "oficial" que agora lhe dão... - rasga com o convencional da cidade-património, aliás à semelhança do que está a acontecer a outros níveis e noutras portas do centro histórico. E ainda bem que assim é.

O nome não podia estar mais bem escolhido, pois o ambiente está pessoalizado ao pormenor e o look alternativo faz-nos estar à vontade e, como consequência, quase em casa... Parabéns!

Bom espaço e bom ambiente...

29.Mai.14

Arranques legais começam na Terceira.

Uma nova modalidade e uma nova competição...

Conforme já fora anunciado, será na Ilha Terceira que se vai iniciar, de forma legal e sob a égide da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), a modalidade de Arranques em Portugal.

A primeira prova será o Arranque da Boavista 1, prova a cargo do OEC Motorclube, este domingo (dia 1, pelas 15 horas) na Praia da Vitória, com a pista traçada entre a Rotunda da Boavista (entrada litoral da cidade) e a Rotunda de acesso à Casa da Ribeira (final da Via Vitorino Nemésio).

Segundo Olavo Esteves, responsável pelo emblema, tudo ficou resolvido "a partir da altura em que a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) aprovou os regulamentos propostos para que a modalidade ficasse legalizada e pronta a ir para estrada", explicou.

"Graças ao apoio da empresa Clubauto, vamos fazer a primeira prova do país, temos o início de mais uma competição, a Taça Ilha Terceira de Arranques, e começamos com 14 pilotos esta nova modalidade", avançou o dirigente.

"Cada prova terá mangas de 200 e de 400 metros, com a devida segurança e salvaguardando todas as medidas inerentes a uma competição motorizada", concluiu Olavo Esteves.

...

29.Mai.14

Equipamento.

O novo

Depois de muitas temporadas à conta da Nike, será esta a camisola "guerreira" (by Warrior) para a época 2014/15...?

28.Mai.14

Onde estava(s) no domingo?

E votar, não?...

Quatro em cada cinco açorianos ficaram em casa no dia de eleger os 21 deputados que, nos próximos cinco anos, farão por representar Portugal no colosso europeu. Em média, é isso que se pode apreciar nos resultados e contagens do sufrágio do passado domingo, onde a abstenção ultrapassou os 80% no arquipélago, superando em muito o já aberrante valor nacional. Em média, também se pode concluir que quatro em cada cinco açorianos se estão a marimbar para eleger eurodeputados, se estão a marimbar para os Açores ou se estão mesmo a marimbar para Portugal, no âmbito do colosso europeu. E isto, num inédito alinhar de nomes e personalidades - uns mais notáveis que outros -, em que os dois candidatos indicados pelas maiores forças políticas na Região tinham a eleição garantida. E em lugar de destaque nas listas do PS - que venceu as eleições - e da coligação "Aliança Portugal" - que as perdeu -, respetivamente.

Nos dias subsequentes à eleição - para quem não sabe, foi o domingo, dia 25... - dos referidos eurodeputados, os comentadores e analistas desdobram-se em razões e contradições para explicar uma vitória do PS...que - segundo alguns - também perdeu as eleições, ou a esperada derrota da coligação que governa o país...que não perdeu assim tanto - segundo outros -. Ou mesmo segundo os mesmos. Uma "vitória de Pirro" passou, assim, a ser uma expressão usual na lusa pátria. Afinal quem nunca ganhou com perdas...no salário ou nos abonos, por exemplo?

A minha questão é simples e amplamente local, focada numa Região onde as tropas do poder se arregimentam a cada eleição, permitindo maiorias e vitórias sucessivas, às quais se sucederão a paga do respetivo favor. Pois nem assim. Nem assim se assistiu ao grito redundante de revolta dos açorianos face a Lisboa, ao "cartão amarelo" pedido pela demagogia habitual de confundir as pessoas na hora de votar, à punição exemplar do governo centralista que prejudica a Região como nunca ninguém fizera antes. Pois, nem assim...

Na básica interpretação, pessoal está claro, que tenho do exercer da abstenção, situo o ato nos antípodas do direito democrático de votar. Em média, posso achar que o abstencionista ficou em casa, desgostoso e revoltado com os políticos e a situação nacional, lavrando assim o seu silencioso protesto. Mas em média também posso achar que o abstencionista fez uma noitada e acordou mal disposto e com olheiras, ou seja sem a mínima vontade de exercer o seu dever cívico, um dos poucos que lhe restam. Neste caso, o abstencionista foi um preguiçoso cívico. E ninguém lhe retira o rótulo Por mais que barafuste, resmungue e destile ódios ou emoções. Porque, em média, o abstencionista não pôs lá os pés. Simplesmente porque não quis...

Na edição de hoje do

27.Mai.14

Qual era a pressa?

Depois do seu compromisso com a população de Lisboa, António Costa já está disponível para liderar o PS. Afinal, o "qual é a pressa?" de Seguro, era apenas um atestado menor, do tipo "calma, que eu já me desvio"...

27.Mai.14

AS-01-20: Uma grande máquina!

Jorge Ortigão, ao volante...

Fotos: DR e RL Photo

 

Nestas coisas dos ralis, e embora muitas vezes essa seja uma particularidade secundária, o certo é que as máquinas são essenciais para uma melhor prestação. Grandes pilotos, sempre os houve e haverá, mas esses trocam de carro. Já as grandes máquinas deixam saudades, delas se guardam imagens - fixas e em movimento -, e com elas se vai escrevendo a história desta nossa modalidade que, nos Açores, acumula adeptos e conhecedores a ritmo impressionante.

Pois, desta feita, lembrei-me do fabuloso Toyota Starlet 1.3 "AS-01-20", da Salvador Caetano, um carro que se celebrizou a nível nacional com Jorge Ortigão ao volante. Eram de espantar os tempos que o valoroso piloto alcançava entre os Escort RS de então - Joaquim Santos, Rui Souto, Mário Silva, Carlos Torres, entre outros - ou o Datsun 160J de Santinho Mendes. Uns segundos atrás, e criando emoção na tabela, em Sintra ou no Dão, lá vinha o pequeno carro nipónico, uma obra prima de preparação e performances. Vindo para os Açores em 1984 - já depois de ter estado no Rali de São Miguel do ano anterior, pelas mãos de Ortigão - aquele grupo A "puro-sangue" foi guiado entre nós por nomes como Rui Ferreira, "Licas" Pimentel, o campeão nacional Joaquim Santos, Carlos Nunes "Giga" , Luís Costa, Gilberto Cartaxo e o saudoso João Vieira. Sem ser exaustivo, não me canso de recordar três atuações brilhantes da máquina, com Ferreira, Santos e Nunes como protagonistas. Foi um carro que deixou plenas saudades, e o "cantar" do seu eficaz 1.3 não é fácil de esquecer...

 

Rali de São Miguel (1984). Navegado por Paulo Melo, Rui Ferreira mostrou todos os seus dotes de condução, ao esgrimir argumentos com máquinas muito superiores, e tendo sido talvez o piloto que mais retirava de todas as potencialidades do ágil Starlet. Com assistência dada pela equipa Salvador Caetano - que tinha, entretanto, Ortigão já a correr com o novo Corolla GT -, a dupla foi quinta da geral e venceu a classe, mesmo chegando a Ponta Delgada com as marcas visíveis de uma saída de estrada. Mais adiante na temporada, fica na memória nova excelente atuação no Rali Ilha Lilás/Apolo 20, onde o excelente terceiro lugar parece hoje esquecido face à polémica - mas habilidosa - demonstração do piloto no slalom final...  

 

Rali de Santa Maria (1985). Joaquim Santos ao volante, navegado por "Licas" Pimentel, que entretanto adquirira o carro. O tri-campeão nacional em título treinou mal o rali, mas andou a prova toda em segundo lugar, batido apenas pelo maior poderio do Corolla GT de Horácio Franco. Isto nos troços de asfalto da manhã. Haveria de desistir sem conseguir recuperar a diferença nas classificativas de terra da derradeira etapa, mas deixou a sua marca de classe na ilha do sol. Semanas depois, Santos deveria ter alinhado no Rali Ilha Lilás/Apolo 20, mas o motor do Starlet cedeu, às mãos de um mecânico descuidado, nas vésperas da prova.

 

Rali Ilha Lilás/Chocolates Imperial (1986). Carlos Nunes, o popular "Giga", começara a época com um outro Starlet, de preparação mais "caseira", mas o Team Edinsula colocou-lhe nas mãos a "bomba" ex-Ortigão, completando uma estrutura competitiva que muito deu aos ralis terceirenses. Especialmente na etapa de terra, e depois de vultuosos abandonos na noite de asfalto, o piloto de Angra "abriu o livro", apenas não batendo o Renault 11 Turbo de José Eduardo Silva. As passagens sem mácula na Serra do Cume, então em terra, dificilmente se repetiriam. Um inesperado furo, com o qual, ainda assim, nunca refreou o andamento em pleno troço do Barro Vermelho, retirou-lhe um justo segundo lugar, perdendo a posição para Joaquim do Carmo, num Corolla GT. Até ao final da época seguinte, deixou no ar o perfume de um grande carro com um condutor de igual calibre.

 

Rui Ferreira, ao volante...

 

Carlos Nunes, ao volante...

 

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