No frio seco do Porto.

Em plena crise, num país triste, mas onde se vão salvando alguns sorrisos genuínos destas gentes que se sabem dar.

Não parece Natal, mas está quase...

O  Instituto Açoriano de Cultura apresenta amanhã ao público, pelas 19h00, na Galeria do IAC, um livro da autoria de A. Cunha de  Oliveira intitulado Natal. Verdade. Lenda. Mito. A  apresentação da obra estará a cargo do Pe. José Júlio da Rocha.

O  autor aborda nesta obra: «o que humanamente caracteriza o Natal – esta inefável  aspiração ao renascimento – é anterior e independente do nascimento do Senhor  Jesus de Nazaré. Não foi, pois, o Cristianismo que criou a Festa do Natal, mas  ao contrário: em Roma, a celebração pagã do Natalis Solis Invicti a 25 de Dezembro  de cada ano (quando o Sol principiava de novo a estar mais tempo acima do  horizonte) é que deu origem ao ciclo festivo do Natal cristão. Tanto assim que,  só à volta do ano 330 da nossa Era, e nunca antes, principiou a celebrar-se o  nascimento do Senhor Jesus.

A  quase interminável quantidade e variedade de controvérsias e opiniões que, nos  primeiros séculos do Cristianismo, o atravessaram a respeito das naturezas  humana e divina de Jesus de Nazaré e, oficial e magisterialmente, só terminaram  com a definição do dogma da divindade de Jesus no Concílio Ecuménico de Niceia,  no ano de 325, terão contribuído bastante para a expansão da Festa do Natal – a  celebração da humanidade do Senhor Jesus de Nazaré.

Dos  quatro Evangelhos canónicos só dois (Mateus 1,18-2,23 e Lucas 1,5-2,52)  principiam, à maneira de prólogo, com “Narrativas da Infância”, que não são  género literário história, isto é, narrativas históricas em que a expressão  literária corresponda ao objecto ou facto descrito, mas midrash – género literário judaico com  que se procura o sentido de textos bíblicos seja na ordem jurídica (halaká), seja na ordem ético/moral (hagadá). Assim, as “Narrativas da  Infância” dos evangelistas Mateus e Lucas não são história,  no verdadeiro sentido da palavra, nem podem tomar-se ao pé da letra os  acontecimentos que delas constam. Aliás, as divergências entre os dois  evangelistas são mais que muitas a respeito do mesmo, convergindo em muito  pouco».

Artur  da Cunha Oliveira, Sacerdote católico dispensado do ministério e casado, licenciado em Teologia  Dogmática e em Ciências Bíblicas. Foi professor no Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo,  Cónego da Sé de Angra, assistente diocesano de vários movimentos, organismos e  associações de apostolado e, na sociedade civil, director do diário A União, co-fundador do Instituto Açoriano de Cultura, de cujas Semanas de Estudo dos  Açores foi secretário permanente, e da Revista “Atlântida”; conselheiro de  orientação profissional e director de Centro de Emprego de Angra do Heroísmo;  vogal da Comissão Regional de Planeamento; e, depois do “25 de Abril”, presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito Autónomo de  Angra do Heroísmo; director do Departamento Regional de Estudos e Planeamento  dos Açores (DREPA), que fundou; membro da Comissão Instaladora do Instituto  Universitário dos Açores, hoje Universidade dos Açores; deputado do Parlamento  Europeu; presidente da direcção do Rádio Clube de Angra; presidente da Comissão  Diocesana “Justiça e Paz”; membro e presidente da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo. Actualmente, aposentado. Autor das seguintes publicações: a Cidade  e a Sombra (poesia,  com o pseudónimo de Silva Grelo), em “Cadernos do Pensamento”, 1954; A  Intervenção de Deus na História,  no Livro da I Semana de Estudo dos Açores, 1964; As  Dominantes Actuais do Meio Açoriano,  no Livro da II Semana de Estudo dos Açores, 1963; A  Questão da Gruta (de Belém) – um ensaio e uma resposta,  na “Atlântida”, 1969; Aspectos  Demográficos AÇORES-78, 1981; Análise  Demográfico da Região, na  "Atlântida", 1982; Instrução.  Ontem, Hoje e Amanhã,  na “Atlântida”, 1983; Marcos – o Evangelista do Ano B – algumas notas de introdução, 2002; Lucas – O  Evangelista do Ano C – algumas notas de introdução, 2003; São Mateus e a  Política, 2003; Mateus – O Evangelista do Ano A – algumas notas de introdução,  2005; Algumas Reflexões a propósito das “Aparições” de Lourdes, 2008; Um Novo  Conceito de Europa e Outros Ensaios, 2009; Jesus Profeta do Islão, e Outros  Ensaios, 2009; Jesus de Nazaré e as Mulheres. A propósito de Maria Madalena,  2011.

O jovem campeão terceirense de Autocross, Rodrigo Vieira, será um dos pilotos presentes na Super Especial "Ourinvest - Por um Natal Melhor", prova que se realiza durante a tarde deste sábado (dia 15) no Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória.

No fim de uma época onde venceu quase todas as corridas na pista praiense, o piloto vai participar naquele evento solidário, levado a cabo pela Olavo Esteves Competições, "para rodar em condições diferentes das provas habituais e ver que tempos consigo alcançar", explicou.

Rodrigo Vieira será acompanhado por Miguel Azevedo, o habitual navegador de Marco Veredas, e vai tripular o Renault Clio com que tem corrido nas provas de Autocross.

Design: Francisco Veloso

É no próximo sábado (dia 15) que a Olavo Esteves Competições leva a cabo a inédita “Super Especial Ourinvest – Por um Natal Melhor”, uma prova desportiva com contornos de ação de solidariedade, e que se vai realizar, a partir das 14h30, no Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória.

Depois de passagens de reconhecimentos durante a manhã, a parte competitiva vai constar de duas classificativas -com cerca de 2,5 kms cada - na pista principal daquela estrutura, “onde queremos ter um bom lote de concorrentes, numa prova de final de época, sem pressões e aberta a vários tipo de viaturas", explicou Olavo Esteves.

Quanto à vertente solidária do evento, "cada um dos concorrentes vai pagar a sua inscrição com um valor aproximado de 15 euros em produtos alimentares não perecíveis. Esses alimentos serão entregues à delegação da Cáritas da Praia da Vitória, que os vai encaminhar para famílias carenciadas que, assim esperamos, poderão passar um Natal melhor”, adiantou o empresário.

Segundo Olavo Esteves, está será “uma boa forma de juntar os desportos motorizados, no caso os ralis, a uma causa social”, frisando que, “também o público poderá contribuir com o que quiser, para juntarmos aos alimentos recolhidos e proporcionar bons momentos nesta quadra festiva”, concluiu.

Realizou-se no passado sábado, na cidade da Praia da Vitória, a 6ª Gala dos Desportos Motorizados da Ilha Terceira, um evento que juntou cerca de duas centenas de pessoas na sede dos bombeiros locais.

Novamente pela mão da Olavo Esteves Competições (OEC), e para além de distinguir os melhores classificados das diversas provas e eventos promovidos pela empresa - desde a Taça de Ralis Além Mar do Grupo Central até às inúmeras realizações no Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória (CDM-PV) -, a Gala foi palco para mais um conjunto de homenagens, lembrando personalidades que vivem com empenho e dedicação a causa dos automóveis.

Desta feita foram cinco os nomes visados, todos eles merecedores do nosso elogio e da nossa estima:

José Henrique Pereira - É um dos operacionais a 100% na Proteção Civil da Câmara de Angra do Heroísmo, mas há longas épocas que desempenha semelhantes funções nas provas do TAC e, por inerência e gosto, nas realizações da OEC. Isto depois de ser também nome forte na estrutura das festas Sanjoaninas. Imprescindível nas comunicações e segurança, está sempre pronto a colaborar e a reunir as suas tropas. Um homem com quem se pode contar.

Carlos Ramos - Desde sempre ligado à URA-União de Radioamadores dos Açores, um dos grandes apoios no terreno dos ralis terceirenses, foi na qualidade de membro do grupo de radioamadores que apoiam as provas da OEC que recebeu a distinção. Pacato, profissional e amigo do seu amigo, é daquelas caras que fazem parte desde sempre do início e fim das nossas classificativas. É um regalo ver a calma com que desempenha as suas várias funções na estrada e fora dela.

Filipe Rocha - Foi durante vários anos o diretor de provas ao serviço do TAC, épocas onde se salientou pela frieza de decisões, pela capacidade organizativa e, mais importante ainda, pela generosidade na hora de partilhar os louros quando a festa acabou bem. É o responsável pela cronometragem de todos os eventos realizados no CDM-PV e tem sido um auxílio constante na feitura de novas competições e no incentivo empenhado aos novos projetos.

Carlos Meneses - O bem conhecido "Caju" já fez de tudo um pouco nos ralis e no todo-o-terreno. É da sua autoria o programa informático que gere os tempos nas provas da OEC, e está sempre disponível para ajudar na hora de mais um evento ir para estrada. Crítico por natureza, está habitualmente por dentro das tendências dos motores locais, afinal é também um adepto de eleição, mesmo se a mensagem tiver de ser dura na hora de trocar opiniões.

Francisco Veloso - O homem forte do site "Formula Rali" é um caso de sucesso nos ralis açorianos. Não apenas pelo empenho que exibe em todas as colaborações prestadas - que vão das elementares reportagens às composições gráficas mais exigentes e de timing apertado... -, mas porque é um verdadeiro companheiro das hostes, sendo acarinhada a sua presença um pouco pelas várias ilhas onde os motores têm andado. Peça também importante na estrutura da OEC, sabe estar e apela à calma, qualidades essenciais em atividades onde as emoções fortes nem sempre são boas conselheiras. É um orgulho trabalhar com ele.

Design: Francisco Veloso

Termina este sábado (dia 8) o Challenge de Super Especiais promovido pela Olavo Esteves Competições (OEC), com a derradeira tirada a ter lugar no Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória (CDM-PV), contando com a designação "Super Especial OEC/TAC".

A prova é organizada pelo Terceira Automóvel Clube (TAC), em parceria com o OEC Motorclube, e consta de duas classificativas desenhadas na pista principal daquele recinto, onde os reconhecimentos terão lugar durante a manhã, iniciando-se a parte competitiva pelas 14 horas.

O certame vai contar com a presença de doze duplas, "que correrão uma extensão de 5,1 quilómetros, com dois troços a serem percorridos por cada uma das equipas", adiantou Olavo Esteves. O Challenge organizado pela OEC é liderado por Ricardo M. Moura (840 pontos) , seguido a curta distância por Fábio Valadão (820 pontos), devendo a competição ficar decidida entre estes dois pilotos.

Novamente incluída no programa estará uma prova extra, "aberta aos pilotos que não possuem licença desportiva, mediante todos os pressupostos de segurança, mas que terá, tal como a do mês passado, uma extensão menor e classificação à parte. Esparamos entre 6 a 8 concorrentes para esta prova", explicou o empresário.

Também no sábado, mas à noite e na sede dos Bombeiros Voluntários da Praia da Vitória, terá lugar a 6ª Gala dos Desportos Motorizados da Ilha Terceira, também promovida pela OEC. A cerimónia vai distinguir os melhores classificados nas diversas competições de Ralis, Perícias, Autocross, Quadcross e Motocross levadas a cabo pela empresa praiense, que procederá ainda a algumas homenagens e ao anúncio da sua atividade para 2013.

Durante a manhã de ontem, e inadvertidamente, causei uma situação desagradável para com os meus colegas de site – www.formularali.net - ao publicar (num grupo do Facebook que congrega adeptos dos ralis, o “Apaixonados por Rally”) o excerto – ver imagem - de uma notícia do jornal “Diário Insular” – com o título “Açores com campeonato único” -, comentando que a 5ª edição do Rali Ilha Graciosa seria uma prova candidata ao campeonato açoriano da modalidade em 2014. Coisa que depois constatei não passar de um rumor. Não se tratou uma notícia, mas de um comentário meu à inclusão da prova no calendário divulgado na referida peça, ao qual se seguiram - como poderão ler no já citado grupo do Facebook - duas questões práticas sobre a mesma, sem dúvida um "joker" que estaria na manga de alguns, mas isso são outros quinhentos. Lamento ter induzido em erro o meu companheiro de lides Francisco Veloso pois, baseado nesse comentário, acabou por escrever neste nosso espaço, assim como lamento a posição que o clube indiretamente visado – e que é o “meu” clube, o TAC-Terceira Automóvel Clube - possa ter tomado em relação ao mesmo facto. Felizmente - e nunca pensei escrever isto -, não deverei ter a responsabilidade de relatar nada sobre provas motorizadas nos próximos tempos. O que descansará as pessoas, face às "ousadias" que nós, os palermas que perdem tempo e dinheiro a promover as organizações dos outros, e o desporto automóvel em geral, ainda vão alinhavando quase diariamente. É bem visível a informação preferencial que alguns clubes foram dando a alguns OCS, sendo que estão no pleno direito de o fazer, e de prosseguir com essa opção. E mais não digo sobre o assunto, frisando no entanto que, caso haja algum procedimento judicial por parte da direção do TAC em relação a este nosso site – hipótese que me deixou mais boquiaberto do que efetivamente desiludido… -, aqui estou – como sempre – para responder sobre o que escrevi… Saudações motorizadas.

Pela mão do meu caro amigo Victor Cardoso, pude hoje recordar o primeiro texto que me lembro de ter publicado sobre os desportos motorizados. Estávamos em 1994, o suporte foi o suplemento "Mundo Automóvel" - do agora extinto e então vespertino jornal "a UNIÃO" - e o mote o trágico acidente que vitimou Ayrton Senna, em Imola. 

Lembro como se fosse hoje a tarde fatídica desse 1 de maio, assim como recordo com clareza a velocidade com que alinhavei aquele pequeno apontamento, que mereceu destaque no dito suplemento. Outros tempos...  

(No - agora - único jornal terceirense. Edição desta segunda-feira)

A UMAR Açores / CIPA - Centro de Informação, Promoção e Acompanhamento de Políticas de Igualdade, leva a cabo, esta quarta-feira (dia 5), a X Noite de Igualdade, subordinada à temática “Jornalismo: Crise e desafios”.

A iniciativa, que decorrerá no auditório do Rádio Clube de Angra, tem início marcado para as 20h30, e visa a discussão em torno da igualdade na vida laboral, em particular no que diz respeito aos profissionais da comunicação social açoriana.

Numa altura em que os órgãos de comunicação social - em todo o mundo, e também no arquipélago - atravessam uma complexa crise económica, estrutural, e mesmo de mudança de paradigma, pretende-se uma discussão em torno dos desafios que o Jornalismo, enquanto garante da Democracia, vive perante a fragilidade do setor e face à classe profissional que o suporta.

Trata-se, pois, de uma Noite de Igualdade centrada num dos pressupostos da Constituição Portuguesa: o da liberdade de imprensa e dos meios de comunicação social, essenciais ao funcionamento igualitário de uma sociedade.

Apesar de estruturado num debate moderado por um conjunto de jornalistas da nossa praça – Carina Barcelos, Francisco Faria, Marta Silva, Armando Mendes e Humberta Augusto –, a sessão pretende uma participação alargada a toda a plateia.

Por isso mesmo, e à semelhança de anteriores edições, a X Noite de Igualdade é aberta ao público em geral.