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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Meneses...à moda da Praia!

12.03.12, MSA

Fernando Meneses venceu a primeira prova da TRAMCG'12...

Foto: Milton Rodrigues

 

Foi uma noite de sexta-feira chuvosa a dar a partida para mais uma temporada de ralis na Terceira, com a segunda edição do Rali Cidade Praia da Vitória a receber 22 concorrentes numa super-especial urbana e muito bem escalada, mau grado as condições climatéricas, que nem por isso afastaram o público. Com o aperitivo de mais um “Ricardo Moura Show”, e o campeão nacional a regressar à ilha lilás para brilhar nas rotundas praienses antes de rumar às Canárias, as previsões desportivas logo se confirmaram, com Fernando Meneses a não dar hipóteses aos demais, vencendo as duas passagens e mantendo um ritmo elevado também nos troços de sábado, onde foi aumentando a vantagem, aproveitando para testar afinações no Impreza N12 e mostrando muito à vontade com o carro nipónico. Uma vitória de caras, que deverá render frutos daqui por um mês e picos…ora atentem nos “cronos” de Meneses por alturas do Rali Sical. Ainda na sexta-feira, Tiago Azevedo superou as expectativas, conseguindo ser segundo com o Clio R3 de Olavo Esteves, posição que soube depois aguentar com muita frieza durante o dia,
aprendendo aos poucos a máquina francesa, naquela que foi a sua estreia com um carro de duas rodas motrizes. Azevedo terminou longe de Meneses, mas frisou bem no sábado à tarde a vantagem sobre um Artur Silva calculista que, tripulando o carro do irmão César, não arriscou em demasia, vencendo ainda assim a Formula 3 e dando uma boa saída para a restante Taça de Ralis, até porque os seus principais adversários da categoria desisitiram (Tiago Valadão, que partiu o motor na PE4), perderam tempo (Paulo Meneses, com tétes no espectáculo nocturno e um furo a abrir o sábado) ou estiveram mesmo ausentes (Marco Veredas). Restou assim Fábio Valadão entre os Saxo Cup, com o mais novo dos manos a assinar mais uma boa prova, mantendo uma luta interessante com Ricardo M. Moura – ficaram separados por apenas meio segundo no final… -, que foi dominador sem agravo nos VSH. O piloto do eficaz Peugeot 106 está cada vez mais consistente, e o fecho do Top-5 prova bem a afirmação, sendo que apenas Fábio Fontes esteve à altura entre os não-homologados, mas um atraso inicial e a posterior desistência deitaram por terra as esperanças do homem do Saxo 1.4. Logo depois, saudou-se o regresso de Carlos Martins, que na estreia com o Fiat Punto ex-Duarte Maciel, fez o que lhe competia, rodando sempre muito certo e até surpreendendo na luta
particular com Hélder Pereira, João Silva ou Nuno Cintra. O piloto do Saxo ex-João Paulo Simões viria a ser o sétimo, batendo por pouco a recuperação do fogoso 500 Abarth do mariense, e também a resguardo do bonito Clio Sport III. Entre eles acabaria um deslocado Paulo Meneses, que depois de ser o mais aplaudido na super-especial, furou logo de manhã, hipotecando um melhor resultado final. Fora do Top-10, Jorge Sousa fez uma boa colheita de pontos nos VSH, “espremendo” o que podia do pequeno Nissan Micra enquanto o Corolla não fica pronto, econseguindo superiorizar-se ao Yaris do casal Alves, que deu boa
conta de si. Tiago Mourão fechou o pódio dos não-homologados com o habitual Starlet, restando Roberto Pires e Délio Dias para se encerrar a tabela de apenas 15 sobreviventes.

Apesar da reduzida lista, a prova acabou por ser bastante animada, sempre com muito público na estrada e com lutas interessantes ao longo das seis classificativas. Como notas de reportagem destaques para o “corte” no final do troço Arquinha/Girão, ao que se sabe por pedidos de alguns pilotos, que não se entendem face à espectacularidade e exigência da secção em causa; as queixas relativas à tomada de tempo em São Brás/Agualva, que a organização recebeu de forma construtiva; e uma entrega de troféus atípica, com “karaoke” à mistura e a animação a cargo do presidente do TAC, Gerardo Rosa, numa prova – para quem assim o entenda…- de que o bom ambiente reina nos ralis locais. Antes isso que as enfadonhas sessões que nem sempre se suportam. Mais taça lá para Junho, em plena véspera de São João. Quanto aos ralis terceirenses, regressam a 13 e 14 de Abril com mais um “Sical” e a sempre esperada animação do campeonato dos Açores.

Conversa entre ilhéus...

09.03.12, MSA

Ilhéus à conversa na Madalena do Pico...

Quinta-feira ao entardecer, o Ilhéu em Pé e o Deitado trocam impressões sobre o dia de ondas batidas e ventadas ao largo da Madalena, a vila de entrada na ilha do Pico. Entretanto, os barcos que se cruzam apitam em desejos de boa navegação, os passageiros anseiam a chegada à Horta e uma menina, ferida num olho na tarde escolar, tem de vir com urgência à cidade do canal para ser atendida em condições. Será sobre isso que conversam os ilhéus? Sobre estas diferenças de gentes nas paragens de bruma? Mesmo se o sol paira ainda alto sobre a iiha azul e sobre o mar que nos envolve...

E esta Sofia...

07.03.12, MSA

Olá, Sofia. Parabéns!

E esta Sofia, que fez hoje dois anos e tem um olhar profundo?

E esta Sofia, que já parece mulherzinha, de jeito firme e atitude aberta? 

E esta Sofia, que não resmunga, mas que sorri com uma abertura de mundo?

E esta Sofia, que nos enternece, que nos orgulha, que nos aperta?

 

Parabéns, Sofia. Nesse sossego só teu, nesse enlevo só nosso, nesta partilha tão engraçada que fazes dos teus espaço e da tua maneira de ser. Não sei se vais ser sempre assim, mas até agora tem sido uma delícia. E nós sorrimos...

 

Um beijo, afilhada. E tantas felicidades como este mar enorme aqui ao lado.

Ontem à tarde...

07.03.12, MSA

O Pico, pela tarde fora...

... o canal ia recebendo o final do dia, com a lua à espreita, aguardando a sua vez de brilhar. Logo que o sol se escondesse pelo mar, deixando a montanha imponente e escura...

Uma nova vida…

06.03.12, MSA

O nosso novo primo Francisco...

Há pouco mais de uma semana a família cresceu. Um pouco mais de três quilos de vida, uma nova vida, um olhar curioso, embora ainda semi-adormecido num início de descobertas. As mesmas que irão levar todo o tempo do mundo a esclarecer. Todo o tempo possível a explicar, e tanto tempo ainda para efectivar. Num ápice já cá estava o Francisco, corado e sossegado, curiosamente nascido no mesmo local que o agora primo-babado, que lhe quis dedicar umas linhas, apesar das poucas informações ainda constantes do currículo do petiz. Tão só porque a proximidade ao acontecimento, e o estreito laço de amizade aos seus pais, motivou emoções, sorrisos, e uma simples forma de gostar dos outros, que se amplifica quando surge uma criança no cenário, que se solidifica quando se partilham os momentos seguintes ao nascimento, que não se esquecem por serem únicos…

Não sendo pai por opção, objectivamente analiso de outra forma a chegada de um novo ser a um mundo que lhe vai proporcionar quantidades semelhantes de coisas boas e menos boas, sensivelmente numa época em que uma nova vida pode também ser sinónimo de uma nova – e grande – preocupação, tantas são as dúvidas que nos atacam quando olhamos o futuro. Mas na textura daquela pele ternamente criada logo se sente a maciez que o amor quis dar à criação. E se é esse o destino dos homens, pois que lhe tenhamos o maior respeito, acolhendo sempre os seus frutos com a bênção da compreensão e do afecto. Assim, logo se mudam as cores do nascimento, e logo se alcança um brilho diferente para os dias que aí vêm.

No caso do Francisco impossível era não gostar imenso dele, não criar logo uma empatia de raiz… mesmo se pegar num recém-nascido ao colo continua a ser um acto que me faz alguma espécie. Assim, e para além de ter sido o seu primeiro fotógrafo, aferir o prazer conjunto que ele trouxe a pessoas que mal se conheciam, como projectar nas relações a quietude e a contemplação que ele proporcionará por agora, são andanças normais. Tão normais como gostar daquele pequeno rapaz, daquele meio metro de movimentos marcados e graça inata. Pelo que desejar-lhe as maiores felicidades é também um factor contínuo, que estendo aos seus pais, queridos primos e melhores amigos. Esperando tão só que lhe consigam incutir os sentidos do respeito, da tolerância e do amor ao próximo. Que aí sim, serão reflexos do próprio amor que o gerou. Bem vindo, Francisco…olha que isto até é giro!

Numa manhã...

05.03.12, MSA

Numa manhã de Porto...

Numa manhã de Porto. Daquelas que começam com neblina e frio, mantendo o cinzento das paredes - das casas - ao céu como uma ligação forte. Mas que avançam, depois do pequeno-almoço nas dezenas de cafés quentes e acolhedores, para uma mudança. E dão-se em manhãs de sol, em pleno inverno, e com as gentes a esboçarem finalmente o sorriso que se guardara desde a almofada. Em tempos menos abonados para a boa disposição, naquela cidade até o trivial me faz sorrir. Não sei se de satisfação, de falta, ou de saudade. A mesma que sinto ainda antes de cada partida se fazer...

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