Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

A baía…será desta?

23.03.12, MSA

A baía de Angra, tal como era há 107 anos...

Depois da sua nomeação “caseira” para ser candidato a presidente do governo regional, a primeira aparição pública do atual secretário da economia foi em Angra, para anunciar – já depois das andanças camarárias que deram nas conhecidas mudanças… – uma requalificação para a baía, com novas valências e mais de 2 milhões de euros de intervenção. Confesso que quando ouvi falar em requalificação da baía, um maroto sorriso acabou por se formar, afinal esse processo – ainda por encerrar – vem de 1997, como super-promessa do recém-eleito Sérgio Ávila, um jovem político abalançado a mudar a face da cidade-património. E, com efeito, o tão propalado plano de requalificação da baía – atente-se que me estou a reportar a quase década e meia atrás… - era obra para uns dez anos, e o jovem autarca nem chegou a ficar sete completos no município. Mas desde a eficiente consolidação da encosta, à criação da Praínha, ao embelezamento do Pátio da Alfândega ou à complicada edificação dos Corte-Reais, foram várias as frentes de obra em curso, mas sempre longe da totalidade prometida do velho Clube Náutico às quase-ruínas actuais dos Celeiros. Entre tudo isso e um hotel infindável – também com o incumprimento do projeto cravado no currículo… -, o passeio pela marina, herdada dos tempos social-democratas e que tanta tinta fez correr, desembocava no Porto das Pipas, a porta de entrada das descobertas, hoje transformada em área tríptica de lazer, comércio e estacionamento, numa iniciativa também polémica que se arrastou por mais quase cinco anos e 4 milhões de euros que o previsto. E nem assim ficou com ar de coisa acabada!

Mas o objeto deste texto é mesmo a nova intervenção traçada, pela pena do meu caro amigo João Monjardino, a que se sujeitará a baía. Vem ferida de uma antepassada que não terminou a viagem e, quando for avante, deverá encerrar um ciclo de desleixo generalizado que a zona foi sofrendo, com remendos aqui e acolá, mas sem nada que justifique a demora e a inconclusiva grande promessa dos finais dos anos de 1990. Pegando na figura do nunca licenciado elevador do jardim/escada dos Corte-Reais, pode dizer-se que a grande obra que prometia o legado de Sérgio Ávila nunca chegou ao andar de cima, ficando-se pelas entradas de serviço ou pela copa de uma casa tão grande como é a nossa baía. Interessante é também a colagem da autarquia a uma obra regional, mais uma do leque de promessas – para os primeiros cem dias e não só…– do inicialmente citado candidato a chefe do executivo açoriano. Trata-se do mesmo político que, há mais de dois anos, veio à Terceira falar sobre o cais de cruzeiros. Na altura, fiz um apelo escrito para que se inteirasse da manta de retalhos que era a requalificação inacabada da baía. À boa moda socialista, e mal teve palco e autorização para tal, eis que já surgiu com a solução…e tudo se fará de novo e com tudo do bom e do melhor. Será desta?


 

A sexta cidade...

22.03.12, MSA

Lagoa, agora cidade...

Há menos de uma hora, e embora não formalmente, os Açores passarem a ter seis cidades. Foi aprovada a elevação da vila da Lagoa a cidade, por proposta dos deputados do PS na Assembleia Regional, que as restantes bancadas confirmaram.

Só faltou mesmo perguntar aos lagoenses se o queriam...é que a posição popular que as reportagens (rádio e tv) de hoje indiciaram não foi bem essa...

Poema para 22 de março de 2012

22.03.12, MSA

Um cravo escuro de cheiro forte...

Poema (Sophia de Mello Breyner Andresen)

A minha vida é o mar o Abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

After the rain comes sun...

21.03.12, MSA

E é o eterno chamar pelo sol...

E, invariavelmente, depois da tempestade vem a bonança. E com ela chegam as alterações de humor, disposição, relação e vestuário que todos conhecemos. Da calçada molhada passa-se a uma ou outra poça de água isolada, da defesa dos pingos grossos passamos a defender os olhos de um sol que quase incomoda. Cá dentro, e naquelas lutas insolúveis e que dão o sal à vida, dividimos a alma entre a satisfação plena de um belo dia e de uma manhã radiosa e a saudade incómoda de gostar da chuva a bater na janela na noite turbulenta. Também no tempo e nos tempos somos tão exigentes e, ainda assim, tão tolerantes...

Revista "U"...a primeira capa

19.03.12, MSA

A capa de partida...

O jornal "a UNIÃO" publicou hoje o primeiro número da nova revista semanal "U", que agora preencherá as segundas-feiras daquele diário centenário terceirense. Sem intenções de "combater" a sua congénere dominical do vizinho "Diário Insular" - aliás os dois matutinos terceirenses convivem em salutar relação... -, a "DI-XL", o formato encontrado pelo título agora dirigido por Marco Bettencourt Gomes tem um aspecto gráfico inovador e bastante agradável, isto se nos cingirmos à realidade local, uma função que penso aquele jornal tem cumprido bastante bem. Os temas diversos e uma mão-cheia de novos colaboradores dão corpo a um projecto do qual se aguarda franca evolução e boas novidades. Um único senão para o facto de "a UNIÃO" ter "perdido" o único dia em que dava solitariamente à estampa as notícias generalistas, frescas de um domingo produtivo, face à publicação desportiva semanal do "DI". Pessoalmente, a nova realidade até me dá mais um dia para alinhavar as reportagens motorizadas de maior importância, e decorrentes dos muitos fins-de-semana em que elas se proporcionam. Mas, também aí, em prejuízo face ao outro diário da ilha, que já as poderá ter abordado no dia anterior...

António Leitão, um campeão e homem simples...

18.03.12, MSA

António Leitão, um campeão que partiu...

Fui surpreendido há pouco pela notícia da morte de António Leitão, possivelmente - e a par de José Regalo - o mais talentoso de todos os meio-fundistas portugueses, tendo ambos em comum o caminho tortuoso das lesões, que os impediu de brilhar ainda mais. No caso de Leitão, o caso era mais complicado, pois há muito sofria de uma doença rara e grave. A mesma que o levou com apenas 51 anos de idade.

Nestas alturas, em que se perdem as grandes figuras nacionais, há uma tendência normal de as enaltecermos em excesso e de criar uma póstuma ligação às mesmas. Com António Leitão, o caso nem se afigura, dada a sua constante disponibilidade para colaborar e dignificar a modalidade desportiva que o tornou célebre, mas nem por isso menos modesto ou acessivel. Há uns seis ou sete anos tive a oportunidade de o conhecer, casualmente e numa passagem pela sua pequena loja de artigos desportivos em Espinho, terra que o viu nascer e onde a pista coberta de atletismo tinha o seu nome. Como com a maioria dos clientes, foi afável e nem se admirou que não o reconhcesse de imediato. Nem levou a mal que referisse como menos positivo ter sido um eterno atleta do Benfica, sendo um típico homem do norte, onde sempre residiu. Um medalhado olímpico de carne, osso e simpatia, foi com quem falei durante algume tempo sendo que, umas semanas depois, acabei por referir o curto episódio numa crónica para o jornal "a UNIÃO" em que, salvo erro, falava das necessidades prementes do atletismo e das modalidades ditas amadoras em Portugal. Acabei por lhe ir levar uma cópia do mesmo, o que agradeceu, dizendo que ia guardar o texto com gosto. Acredito que o fez, e lamento profundamente a sua precoce partida...

 

 

 

“Motor View” festejou 1º aniversário!

15.03.12, MSA

O criadores da

Foto: João Costa/Fotaçor

 

Foi no passado sábado, no bar “Jiggy Beach”, na Praia da Vitória, que a “Motor View Magazine”, uma publicação gratuita da “Fotaçor”, que se dedica à divulgação do mercado automóvel local, comemorou o seu primeiro aniversário. O evento coincidiu com o lançamento da edição nº13 da revista, que tem agora também uma outra vertente generalista, a “ComercialMagazine”.

A ocasião foi aproveitada por Fausto Costa, responsável por aquela publicação, para fazer “um balanço muito positivo deste primeiro ano de edição”, onde os cerca “de 5 mil exemplares mensais tiveram uma boa aceitação dos terceirenses, bem como de todos os parceiros, que continuam a apostar na revista”, adiantou.

A “Motor View Magazine” tem dado a conhecer as novidades – automóveis e motos – de diversos concessionários da ilha, anuncia as propostas dos stands automóveis, assim como publica mensalmente uma entrevista com uma personalidade do mundo automóvel. A nova faceta da revista inclui o comércio dito tradicional, com a primeira edição conjunta a apresentar uma
entrevista com o presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, Sandro Paim.

Lusitânia confiante para a “Final 8” da Taça

14.03.12, MSA

Nuno Barroso observa os jogadores verde-e-brancos...

Foto: porto das pipas PRESS

 

O Lusitânia/EXPERT está “confiante” numa boa participação na “Final 8” da Taça de Portugal de basquetebol masculino, competição que junta, entre amanhã e domingo, na cidade de Fafe, a equipa de Angra com emblemas como o Terceira Basket, Benfica, Barreirense, FC Porto, Sampaense, Ovarense e Académica.

Segundo o treinador dos verde-e-brancos este será “um ponto alto do basquetebol nacional, no qual é um prazer e um orgulho estarmos presentes”, sendo que, “depois de um período de afastamento do Lusitânia destes grandes momentos, esta é uma presença bastante importante”, adiantou.

Em termos da competição em si, Nuno Barroso espera “ir o mais longe possível, no mínimo até à meia-final, mesmo se estamos cientes das dificuldades, nomeadamente a força ofensiva da equipa do Sampaense, que vamos defrontar”, explicou.

“Mas o nosso adversário também tem pontos fracos, pelo que estamos a preparar da melhor forma o jogo de sexta-feira. Temos a forte convicção de que vamos ganhar esse primeiro jogo, e a partir daí logo se verá”, referiu o responsável técnico da equipa.

 

Jogada no pavilhão multiusos de Fafe, a “Final 8” da Taça vai reger-se pelo seguinte programa:

-Sexta-feira: quartos-de-final, Lusitânia - Sampaense (18:00) e Ovarense - Académica (20:00)

-Sábado: meias-finais, vencedores de quinta-feira (14:00) e vencedores de sexta-feira (16:00).

-Domingo: final, vencedores das meias-finais (14:30).

 

Nesta paragem do campeonato da Liga Portuguesa de Basquetebol, Nuno Barroso faz um balanço “bastante positivo da actuação do Lusitânia”, embora referindo que “podia estar a ser um pouco melhor, mas face às circunstâncias e aos percalços que tivemos ao longo da época, temos de estar satisfeitos”, disse.

“A lesão bastante precoce do Daniel (Monteiro) ou a saída do Renato (Lendmets) numa altura bastante importante da época foram contratempos grandes, mas pessoalmente considero-me satisfeito com o desempenho da equipa”, concluiu Nuno Barroso. O Lusitânia/EXPERT segue na sexta posição da Liga, após a recente vitória sobre a Académica de Coimbra.

 

 

...