Dia sem tabaco...
Hoje comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco, uma efeméride que tenta combater o hábito de fumar, alertando de forma menos ténue - face às tradicionais campanhas de cartaz, autocolante e outdoor... - para os malefícios do tabaco, mau grado as evoluções que a sua enorme escala comercial trouxeram a uma planta que nem sempre se associou a problemas de saúde.
Em jeito de partilha, posso concluir que se completam hoje oito anos e cinco meses sobre a última vez em que ingeri nicotina, alcatrão e afins de forma voluntária, um facto que só posso considerar positivo, sendo - desde as primeiras horas - visíveis as melhorias na qualidade de vida de que passei a beneficiar. Não sou daqueles ex-fumadores fundamentalistas, e até aceito que haja sítios exclusivos para o acto, bem como medidas que de algum modo protegam quem ainda se dedica ao mesmo: fumar. Já na minha condição de fumador me afligiam as pessoas que levavam a cabo as mais naturais tarefas do dia-a-dia de cigarro ao canto da boca, assim como condeno e abomino a falta de higiene de quem deixa cinza espalhada por todo o lado ou, pior ainda, de quem deixa acumular nos dentes a sua marca de viciado inveterado. Mas adiante, e dada a política fiscal vigente, logicamente que não acredito que venha a haver um mundo sem tabaco. Mas creio na moderação, até para quem fuma. E consta que são cinco milhões de pessoas por ano...a morrer por esse mundo devido ao tabaco.
Pelo que questionar o seu uso não será uma questão a requerer assim tanta inteligência quanto isso...