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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

30.Abr.11

Passagens...

O tempo passa, o tempo muda...

Num regresso calmo mas ansioso à tábua da vida e à partilha dos sentidos.

Porque em tempo de mudanças ou adaptações há-que olhar o sol e pedir licença às nuvens para uma brecha de atenção. Para um preparo de afectos. Para uma dedicação que não aparece. Para dividir coisas poucas por muitas existências...

 

Porque o tempo passa. Porque o tempo muda. 

24.Abr.11

On Vacation...

Pois pois...

Antecipando a comemoração da Liberdade que, ironia das ironias, não irá acontecer em Angra do Heroísmo e na Praia da Vitória - urbes de cultura e valores inestimáveis, onde se comemora tudo e mais alguma coisa... -, venho desejar um santo domingo de Páscoa a todos os passantes deste destino comum, esperando que o mesmo assente nos melhores valores e atitudes.

 

Este espaço, pelo menos por uns dias, vai inciar um período de "pousio", possivelmente antecipando uma posterior - e talvez definitiva... - colheita de todo o seu conteúdo.

 

Tal como a atrasada Primavera que este ano se vive por aqui, também a vontade de escrever e opinar vai tardando em dar um arzinho da sua graça. Ou, se calhar, foi-se...

23.Abr.11

Citroën C4:Design de campeão…

Citroen C4...

Quando ouvimos a música “Call Me The Breeze”, de JJ Cale, facilmente percebemos porque há-de um grupo de ciclistas perseguir um automóvel de semáforo em semáforo. O tema do autor norte-americano, que compôs também sucessos para Eric Clapton, oferece um som marcante ao anúncio do Citroën C4, e retrata na perfeição o “Positive Power” que a marca do “Double Chevron” idealizou para este seu modelo inovador.

Com efeito, o Citroën C4 ganhou o título de "Carro Mundial do ano em Design’2006", um prémio concedido pelo grupo norte-americano Midway, durante o Salão Internacional do Automóvel de New York. Seria apenas o primeiro passo de um carro que singrou na sua categoria e que se revelou como uma fórmula consagrada de design. Futurista quanto baste, inovador em larga escala, mas terreno e linear, tal como precisamos de um companheiro motorizado para o dia-a-dia. O C4 acrescenta a isso um leque fabuloso de emoções vividas, a que não está alheio o seu cunho desportivo, afinal falamos do modelo com que Sebastien Loeb dominou os ralis do WRC entre 2007 e 2010, anos em que novamente se sagrou campeão do mundo da especialidade.

Attraction, Seduction e Exclusive são as linhas de escolha, com múltiplas opções de motor, do 1.4 a gasolina ao potente 2.0 Hdi de 150 cavalos, bem acompanhados por caixas de 5 e 6 velocidades, uma delas pilotada e extremamente rápida no manuseamento. A versatilidade anda de mãos dadas com o C4, um carro com espaço para tudo e todos, com alma de campeão e justas referências no plano técnico, que lhe vão guardando os maiores elogios.

Desde o automóvel familiar de cariz desportivo até à Grand Picasso, com passagem pelo intermédio Picasso, o Citroën C4 é mesmo uma oferta ímpar. Único e positivo, tal como diz o anúncio, perfeitamente musicado por JJ Cale…

 

(Texto escrito para a "Motor View Magazine" - Fotaçor - de Abril/11)

 


 

20.Abr.11

30º Rali Sical: "Participar na festa é que é!"

Na curva do Farol...

Fotos: Ricardo Laureano

 

Estar por dentro de um acontecimento como o 30º Rali Sical seria, por si só, motivo de contentamento. Quer pudesse fazê-lo em apoio à organização e visando a parte social do rali – como de há seis anos a esta parte -; na cobertura online da prova – como nos últimos quatro anos –; ou até relatando depois os factos da mesma, o que até acabou por acontecer. Mas desta vez a coisa fiou mais fino e, graças ao convite para a época feito pelo Marco Veredas, o Rali Sical foi a minha estreia num certame do campeonato açoriano da especialidade, e logo para navegar um piloto com cartas dadas e reconhecido pela extrema rapidez e agressividade ao volante. O nono lugar da tabela final, alcançando a quarta posição na Formula 3, categoria onde estivemos sempre nos lugares cimeiros, - rodando mesmo em segundo na fase inicial do certame -, acabou por ser um final merecido para uma actuação com alguma limitações, mas onde o ambiente vivido a bordo do Citroen Saxo Cup com as cores da “RC-Automóveis” se pautou pelo entendimento e plena diversão.

Na Serra da Ribeirinha...

O rali foi corrido a um ritmo elevadíssimo, e isso comprova-se facilmente com os tempos alcançados, onde os F3 estiveram em grande destaque. Pilotos como Artur Silva – merecidíssimo vencedor da categoria -, Henrique Moniz, Carlos Costa, César Silva e restantes contribuíram para uma jornada em grande. No nosso caso particular, e conforme prevíamos, a utilização de uma caixa de velocidades com uma relação mais curta que a habitual no Saxo do Marco, acabou por ser uma dificuldade acrescida em grande parte do rali, pois o carro tinha pouca velocidade de ponta e perdemos algum tempo com isso. Assim mesmo o resultado foi extremamente positivo, e contra factos não há outros argumentos: a concorrência esmerou-se e isso só valorizou a generalidade das prestações.

A título pessoal senti que assim também pude evoluir de algum modo no papel de navegador, até porque os troços não eram de todo fáceis, e mais que o “cantar” das notas há toda uma gestão do tempo e da disposição “onboard” que pode e deve caber ao homem do lado direito. Felizmente tenho tido a sorte de andar com pilotos talentosos, bem como de ter vários amigos com muita experiência que, na hora de dar qualquer conselho, também frisam que o cunho pessoal conta muito. E não haverá como tentar aprender com os melhores!

Parabéns ao TAC, à Sical, e a toda a envolvência de um grande rali, que foi uma festa dos automóveis em todos os sentidos, e como na Terceira tão bem se sabe viver…

No pódio final...

14.Abr.11

Rali Sical…30 anos e a nostalgia

Tiago Costa venceu o Rali Sical em 1986...

Foto: Ricardo Laureano/RL photo

 

A ilha lilás vivia ainda as amarguras do sismo de 1980 quando, por intermédio do então presidente do Terceira Automóvel Clube (TAC), Carlos Soares, se estreitou o contacto com a firma “Monteiro & Zeca” (mais tarde “Açoral”), que representava entre nós o café Sical - marca que viria ainda a marcar presença nas camisolas do Lusitânia, tanto no ciclismo como no futebol - que, em termos de ligação desportiva, iniciaria em 1982 uma junção que não mais teve fim. E “Sical” passou a ser bem mais que uma marca de café para os amantes dos automóveis e da emoção na estrada, passou a ser nome de rali, passou a ser brincadeira de crianças, passou a ser uma referência obrigatória para uma modalidade que singrou como rainha nesta terra de bravos e de coragens.

À frente de um toiro, bailando uma marcha ou ao volante de um carro de ralis, os terceirenses vivem tudo fervorosamente, pelo que este namoro de 30 anos parece ainda jovem e colorido, afinal mudaram-se os tempos, os automóveis, as próprias estruturas das provas e o TAC tornou-se um clube de grande dimensão e prestígio. E, nesse período de tempo, também o “Sical” se afirmou com lotes cada vez mais competitivos e participados, sendo ainda hoje o recordista regional de participações (com várias edições acima das 60 equipas), bem como no número de vitórias por um mesmo piloto, graças aos treze triunfos de Gustavo Louro, o grande ausente da prova deste ano.

Seria exaustivo traçar aqui uma recordação conjunta das 29 edições já corridas de um rali com nome feito, pelo que apenas se poderá avivar a memória de alguns, confirmar o conhecimento de outros, e ensinar aos mais novos que isto dos ralis tem muito (mais) que se lhe diga. Quer em termos económicos, quer na potente valência social de um acontecimento que paralisa uma ilha inteira, sendo observado e apreciado por milhares de adeptos, e participado por mais de uma centena de concorrentes federados, aplicados e logicamente muito saudados desde a berma das rápidas estradas que são leito para as classificativas que lhe foram escrevendo a história. Daí que fiquem para a posteridade a vitória do Citroen Visa Super X – então o carro mais fraco do plantel e com a novidade de um tracção à frente a triunfar… - de Joaquim do Carmo (1982); a luta aziaga entre os VW Golf GTI de João Pedro Freitas e João Gabriel Martins – com este último a celebrar um triunfo que incorria em erro… -, cuja vitória só se encontrou de manhã (1985); o festejo solitário de Manuel Dias – depois de um rali em que era um favorito impensável… - após uma segunda etapa de luxo com o Renault 11 Turbo (1990); o início da “era” Gustavo Louro – com o veloz Renault 5 GT Turbo a vencer na estreia do jovem piloto de apenas 19 anos… (1993) -, que assinaria 12 triunfos consecutivos até ceder à vinda de Fernando Peres para o campeonato açoriano (2005); a vantagem ínfima com que Louro regressou ao primeiro lugar (2006), levando o Subaru Impreza N12 a apenas 9 décimas de segundo de diferença para o segundo da tabela; e a abertura do “ciclo” Ricardo Moura - já depois de Peres ter ganho o “Sical” em duas ocasiões -, este a desembocar numa realidade única para o mais alto do pódio de que, muitas vezes, padecem os campeonatos. Nos Açores, é isso que hoje se vive, sem que tal retire méritos, apenas acrescentando emoção à luta pela segunda posição na estrada, este ano ainda mais enfatizada pela falta de Louro.

Num breve (re)passar de milhares de quilómetros de lutas intensas e bonitas imagens, faltará citar ainda os nomes de Carlos Nunes “Giga” (1983), Tiago Costa (1986), Luís Pimentel (1987), Carlos Alberto Costa (1988), José Eduardo Silva (1989), Carlos Manuel Costa (1992) e Luís Rego (2007) como os restantes vencedores à geral de um rali que, desde 2002, passou ainda ter a companhia esperada dos VSH para, quatro anos depois, também os Clássicos se juntarem à festa, que este ano engloba essas duas vertentes da caravana numa única categoria “Open”. Hoje, como há trinta anos atrás, o Rali Sical é sinónimo de emoções na estrada, pelo que se aguarda novamente uma “bica” ou “cimbalino” servidos em corte espumoso e bem doce…afinal este café sabe mesmo a rali!

13.Abr.11

Tinha de dizer isto...

Um blogue com conta, peso, medida e bom ar...

" Michael, bem sei que a tua formação informática leva naturalmente à boa divisão de conteúdos e a uma forma clara de os apresentar. Mas, neste teu "One More Shoot", juntas isso a um bom gosto claro e a um prazer fluido para quem, dia a dia, consulta e aprecia o espaço.

Por essas razões, e não só, parabéns.

Um abraço "

11.Abr.11

M.Veredas/M.Azevedo apresentaram Saxo Cup...

A equipa e o patrocinador...

A equipa Marco Veredas/Miguel Azevedo apresentou sexta-feira à noite, no bar “A Estiva”, o Citroen Saxo Cup com as cores da “RC-Automóveis”, que este ano vai alinhar nas provas terceirenses do campeonato dos Açores de ralis e na taça de ralis do grupo central.

A animada actuação dos RAM...
Numa noite animada, e que contou com a actuação dos “RAM – Rock After Midnight”, uma banda terceirense formada por músicos experientes e que vai dando cartas na “movida” local. A cerimónia foi apresentada pela jornalista Dulce Teixeira.
Para Marco Veredas, este será um ano “para encarar com um ritmo vivo, mas também a pensar no resultados, pelo que já no Rali Sical esperamos obter uma boa classificação ao nível da Formula 3, mesmo sabendo que o plantel é novamente muito forte”, afirmou.
O piloto de Angra agradeceu “o apoio da RC-Automóveis para esta época, e a todos quantos colaboraram para que o carro estivesse pronto para a apresentação, como o Francisco Veloso, o António Pires e o incansável pessoal da Copitu-2”, não esquecendo “a festa proporcionada pelo bar A Estiva e a actuação dos RAM”, referiu.
O navegador-jornalista Miguel Azevedo vai estrear-se em provas do campeonato dos Açores e assume que “é uma responsabilidade acrescida acompanhar um piloto de créditos firmados mas, dentro do carro, a calma e a concentração serão trunfos para uma prova que queremos seja positiva para a equipa”, afirmou.

Patrocinadores e colaboradores. Obrigado a todos...

11.Abr.11

Ops! Parabéns.

O bolo dos sete aninhos...

Quase me passou em claro que este espaço tinha completado sete anos no passado sábado. Com efeito, o tempo passa a correr e, nem em dia de comemorar, me lembrei da data. Afinal sete primaveras ainda são um bom pecúlio. Ou não?

O certo é que aqui o blogue anda meio irregular no que tocas aos conteúdos, mau grado pela "concorrência" das redes sociais, e muito possivelmente porque a vontade de opinar ou partilhar nem sempre escolhe as melhores horas para surgir. E não, não tenho, nem terei brevemente, internet no telemóvel...

A acrescer à data reparei que tinha sido ultrapassada a barreira das 450 mil visitas, continuando a média diária de duas centenas e uns pózinhos a satisfazer o autor de uma localização que, também em abono da verdade, já terá tido mais razão de exisitir.

Seja como for, e para já, este Porto das Pipas não cairá em desgraça...e nunca mais arranjam o outro de vez...

08.Abr.11

Autocarro "Sical" dá nas vistas...

Autocarro da Sical dá nas vistas...

Fotos: Ricardo Laureano

 

Quem passasse ontem junto à sede do Terceira Automóvel Clube, ainda poderia julgar estar em Londres...mas não. O autocarro que a Nestlé Portugal enviou à ilha lilás no âmbito da promoção para o 30º Rali Sical urdia a ilusão, e o certo é que está já a ser o centro das atenções na semana que antecede a prova festiva.

O original veículo, decorado a preceito, vai participar activamente na divulgação do rali, antevendo-se passatempos, viagens com crianças e um bom convívio, afinal o piso inferior da viatura está equipado para que se saboreie o único café que sabe a rali há trinta anos. Uma ideia original, bem na senda das anteriores operações de marketing que a marca lusa estabelecu na Terceira por alturas desta já tradicional competição, há muito feita acontecimento social.

Como em outra épocas, e mesmo correndo o risco da confusão com o aroma do café...na Terceira, já cheira mesmo é a rali!

E já cheira a rali na Terceira...

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