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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Entrevista (Rádio Clube de Angra)

17.12.10, MSA

A Voz da Terceira...

Na passada semana fui entrevistado para o programa "Tempo de Desconto", do meu amigo Lino Inocêncio, no Rádio Clube de Angra.

O desporto automóvel foi o mote principal de uma conversa onde, por pouco, me "esticava" demais na retórica. Mas, em suma, até correu bem. O programa deu no sábado e aqui fica, para quem quiser ouvir...

Crónica "onboard": A primeira vitória...

14.12.10, MSA

Tudo a postos para arrancar rumo ao primeiro troço...

Fotos: Ricardo Laureano; António Bettencourt; Jorge Silva/DI

Foi uma verdadeira prenda de Natal antecipada participar na prova do passado sábado com uma máquina competitiva e dentro, novamente, do melhor espírito que se pode encontrar nos ralis, reunindo amizade e muito gosto pela modalidade. O Peugeot 309 GTI cedido pelos nossos amigos Marco Sousa e Miguel Bendito revelou-se, desde o primeiro de dois pequenos testes, um carro de corridas “a sério”, com especificações a exigirem mais da condução, mas que amplamente compensam na hora de contar o tempo e de aproveitar o prazer de rodar em competição. Assim foi também desde o primeiro metro de prova, num terreno que se encontrava muito escorregadio, mas num troço com zonas de plena emoção. A liderança inicial nos VSH, e acima de tudo uma posição cimeira na tabela, começou por nos surpreender um pouco, afinal tanto eu como o Nuno – que estava nas suas “sete quintas” a guiar a máquina francesa… – sabíamos que a concorrência era de qualidade, especialmente com gente mais experiente e à vontade na terra. Assim, foi com natural satisfação, e perante as provas aguerridas do César Silva e do sempre bem disposto Tiago Mota - a que se juntaram alguns azares alheios…-, que o andamento foi melhorando de troço para o troço, com os “cronos” respectivos a provarem isso mesmo (PE 1 e 2- 5.50,4 e 5.44,2/PE 3 e 4- 5.53,9 e 5.48,4) e a permitirem três oitavos lugares e o sétimo na tirada final, que se traduziu em idêntica posição à geral, mercê do abandono do Saxo do Tiago Valadão, e as vitórias na Categoria VSH e na Divisão 1.

Em acção na primeira classificativa da manhã...

Na estrada, a actuação foi sentida como sempre que se está ao lado de um piloto com talento, aproveitando ao máximo - e contribuindo para tal… – uma evolução constante, onde houve espaço para passagens aguerridas, correcções bem feitas, e muito poder de antecipação. A terra e as condições atmosféricas aconselhavam exactamente isso. Mas o facto é que mesmo com o “ronco” do 2.0 16v a entusiasmar, nada nos fez ultrapassar qualquer limite, que não o de uma boa classificação.

No final de um ano que permitiu duas participações avulsas, com o contraste de uma desistência e de um triunfo, temos de agradecer a todos quantos permitiram gozar a adrenalina de tripular um carro de rali em competição, uma sensação que só quem já sentiu consegue descrever.

...e já nas classificativas da tarde.

Obrigado ao Marquinho Sousa e ao Miguel Bendito, bem como aos seus habituais patrocinadores. Obrigado pelo apoio às empresas Copitu II, Olavo Esteves Competições, ECO-Living, Via Oceânica, Aquaemotion, a UNIÃO, “O Pedro”-Biscoitos, Abílio Rocha e Terauto. Pela amizade e ajuda ficam palavras de apreço para os companheiros de lides Leandro Rosado, Fernando Meneses, Ricardo Laureano, Hermano Couto, Nelson Dinis, Francisco Veloso, João Ávila, Carlos Meneses, Manuel Florentino, Paulo Veredas, Gerardo Rosa, Manuel Lemos, João Paulo Costa e às incansáveis Anita Ramalho e Carla Rosado. Obrigado a todos.

A receber uma das taças da tarde, no caso a da Divisão 1...

Luís Louro: A homenagem merecida...

14.12.10, MSA

Luís Louro homenageado na Gala de Ralis da Terceira...

Foto: Ricardo Laureano

Como vem sendo hábito o final de temporada serviu para a Olavo Esteves Competições lembrar os nomes grandes do nosso automobilismo, daí que a 4ª gala de ralis da Terceira também integrou uma merecida homenagem, desta feita a um homem desde sempre ligado aos ralis locais, tendo sido até praticante durante os idos tempos dos “clandestinos”, e com o nome cruzado de forma indelével à história do Terceira Automóvel Clube. Assim, foi com visível emoção que Luís Louro recebeu das mãos de Olavo Esteves uma placa agraciando a dedicação aos automóveis e o incansável apoio à causa do desporto automóvel.
Pai do hexa-campeão açoriano Gustavo Louro, o homem forte de equipas como o Team Edinsula ou o Grupo Cofaco/Açorlanda – formações onde brilharam pilotos como Carlos Nunes e José Eduardo Silva -, foi aplaudido de pé pelas três centenas de presentes, reconhecendo todos a sua valia para uma modalidade onde, no mais pequeno pormenor que seja, há sempre uma ajuda que veio da sua parte. Como foi ouvido no sábado, Luís Louro é um nos nomes de ouro dos ralis nos Açores, mesmo se não venceu troços ou conquistou títulos em seu nome. Fê-lo de outra forma, activa e nos bastidores de uma actividade apaixonante. Mais que as palavras fica aqui um abraço sentido, Luís.

Rali Sprint do Natal: Reportagem "a UNIÃO"

13.12.10, MSA

Rali Sprint do Natal: Bettencourt e a luta dos 4×4!

10.12.10, MSA

Cláudio Bettencourt lidera destacado a taça de ralis do grupo central...

Foto: Ricardo Laureano

Para além de encerrar uma época que foi, a todos os títulos, de viragem no panorama local dos ralis, a prova de amanhã encerra uma sempre apetecida luta pelo título, com a primeira taça do grupo central a poder ir, curiosamente, parar à mais pequena ilha desta parte do arquipélago: a Graciosa. 

Com efeito, Cláudio Bettencourt lidera a contenda, com 70 pontos de avanço sobre Tiago Azevedo e Tiago Valadão, e se o terceirense se “armou” com o Subaru Impreza N15 da “ARC Sport” nesta última cartada do ano, Bettencourt “ripostou” em simultâneo, assegurando um EVO9 da “Rutor” para tentar assegurar a melhor posição final após as quatro passagens entre São Brás e a Casa da Ribeira. Este trio mantém acesas as hipóteses de vencer a taça, mas o certo é que o homem da ilha branca pode ser até quinto se um dos adversários vencer, num resultado que tem outra carta interessante ao baralho, com a muito aguardada estreia de Fernando Meneses num tracção total, sendo que o piloto das Lajes vai utilizar o Impreza N12 com que Azevedo já venceu duas provas em 2010. Ou seja, se havia dúvidas no interesse desportivo da jornada, agora as hostes locais dos ralis vivem momentos de pura ansiedade, afinal os ingredientes são uma pequena surpresa. Num fim-de-semana onde as notícias a veicular por Olavo Esteves, o mentor destas e de outras iniciativas, prometem “abanar” de vez com o panorama motorizado da Terceira, as lutas do Rali Sprint do Natal, a correr por quatro troços em terra, com o piso escorregadio e zonas de grande velocidade, albergam mais de trinta equipas, onde Hermano Couto e Marco Veredas são também nomes certos para andar no lote da frente, onde aliás a luta pelas duas rodas motrizes tem nos Saxos dos já citados Valadão e Veredas, a companhia inerente da máquina idêntica de Paulo Meneses e do Clio RS de Sérgio Cardoso.

Entre os VSH, e com Hélder Pereira já campeão, o piloto do AX é novamente um dos favoritos, esperando-se a oposição por banda do possante Peugeot de Paulo Veredas, do Alfa 4×4 de Carlos Andrade, do Citroen de César Silva e das interrogações do que farão Tiago Mota ou Nuno Rosado. Na taça, o segundo lugar pode bem ser para Tiago Mourão, mas no pódio final querem entrar também Francisco Carreiro, Délio Dias e Hélio Cardoso. Nos Clássicos, Filipe Moura e Laudalino Furtado serão os “artistas” de serviço, e aceitam-se apostas para ver até onde irá o pequeno Starlet em termos de tabela geral…

Assente na habitual plataforma de um parque de assistência a centralizar as quatro idas a um troço percorrido nos dois sentidos, a prova de amanhã promete pela animação, e espera-se também que pelo numero de espectadores, afinal a oferta tem sido tanta entre nós, que só na estrada se podem ver os verdadeiros amantes de uma modalidade que vai levantando notícias, animação e às vezes dissabores, mas que continua a clamar ser a mais popular da Terceira. Em tempo de festas, que elas comecem bem para os ralis da ilha lilás. E amanhã pode ter uma boa forma de ajudar à função…

  

                                 PROGRAMA

PE1           Girão/Cabouco 1 (7,150 mts)              11h00

PE2           Girão/Cabouco 1 (7,150 mts)              11h50

PE3           Cabouco/Girão 1 (7,350 mts)              13h25

PE4           Cabouco/Girão 2 (7,350 mts)              14h15

 

32 equipas compõem a caravana de amanhã...

Vaquinha: Iogurte com sabor a família... (reportagem)

10.12.10, MSA

A família Cota apresenta o seu novo produto...

Fotos: Ricardo Laureano

Manhã fria na Terceira, e o sol envergonhado a contrastar com um breve chuvisco no início do caminho para a parte oeste da ilha. Paragem nas Cinco Ribeiras onde, na Queijaria Vaquinha, a prova de uma das três bem conhecidas variedades de queijo, acompanhadas por um bom aperitivo, poderiam servir de entrada ao almoço, mas ontem havia novidades: os iogurtes…

Originalmente embalados nuns “baldinhos” que lembram a pelagem das nossas vacas, e contendo, cada um, 150 gramas de dez sabores distintos, os iogurtes Vaquinha são a novidade do tecido empresarial terceirense, e mais um novo fôlego da produção agrícola local. Criados numa empresa que é essencialmente familiar, e que já celebrizara os seus queijos de forma dinâmica e proveitosa, não foi de estranhar o tom da apresentação de ontem, com João Henrique Cota, o patriarca da equipa, a orgulhar-se de “criarmos mais um produto da nossa terra, do qual esperamos a melhor visibilidade e, acima de tudo, o reconhecimento da sua qualidade, pois fazemos tudo com o máximo rigor, com princípios de higiene e sanidade que resultam num excelente tratamento do nosso leite, e a consequência vão sendo produtos que se afirmam no mercado por isso mesmo”, salientou.

A qualidade do leite, oriundo na nova fileira Jersey – vinda da Dinamarca - da exploração familiar, foi realçada por Sérgio Cota, filho do empresário, que destacou “o imenso trabalho para ter níveis sanitários de muita exigência. Pois só isso permite obter leite de qualidade elevada, proveniente de vacas com uma alimentação de pastagem, onde tudo é gerido para que o produto final que chega ao cliente supere as expectativas. A nossa parte do trabalho é feita com muita vontade, e acho que isso tem sido patente no que produzimos”, adiantou.

Zita Cota, filha de um casal orgulhoso pelo andamento que levam os investimentos familiares, foi quem tratou de obter as melhores parcerias em design e visibilidade “através de uma imagem apelativa, que já registamos como nossa, e que penso vai ser uma boa ajuda na saída dos iogurtes, isto depois de já termos os nossos queijos bem implantados no mercado”, disse a jovem terceirense, que elogiou “o efeito final das novas embalagens”, sem dúvida uma valia para um novo iogurte que rapidamente chegou também às redes sociais da internet.

Joaquim Pires, o director regional do desenvolvimento agrário, elogiou “a forma empreendedora como a família Cota tem gerido a sua quota de mercado, com produtos que já ultrapassaram fronteiras, mas que são dos Açores, da Terceira e das Cinco Ribeiras, e isso é bem vincado quando os apresentam sendo, neste caso, mais um orgulho para a região receber um produto de qualidade, criado com imaginação e que prova a forma possível de se ter novas valências num sector que está em constantes mudanças, mas onde há sempre oportunidades”, disse o governante.

O novo formato dos iogurtes Vaquinha, com uma gramagem superior aos habitualmente disponíveis no mercado - tem 150g… -, foi justificado com humor por João Henrique Cota, dizendo que “não queremos que aconteça a pessoa acabar o iogurte quando está a começar a gostar do seu sabor”, daí a crescença de quantidade, numa tirada que motivou o riso da pequena plateia, onde as autoridades locais, a lavoura, a comunicação social e o sector do turismo também marcaram presença.

Numa primeira fase, “lançamos no mercado dez sabores, quatro com pedaços de fruta, quatro com aromas, o natural e o natural açucarado”, disse João Cota, acrescentando que “os iogurtes Vaquinha já estão disponíveis na própria queijaria, mas muito brevemente poderão estar nas grandes superfícies comerciais, no mercado tradicional da Terceira, e até em outras ilhas pois há contactos nesse sentido”, avançou. O responsável pela empresa explicou também que “vamos arrancar com uma produção mínima de 500 iogurtes por dia, mas que pode ir até uma capacidade máxima de 2000 a 2500 unidades, tal se justifique um dia”, afinal, esse “é o mesmo principio que utilizamos com o queijo, mas sempre de forma a manter uma metodologia artesanal de fabrico, pois não vamos ganhar mercado pelo preço, mas sim apostando na qualidade, que já é reconhecida ao nosso queijo”, concluiu.

Ups! E lá vai mais uma colherada para a viagem...

Rosado/Azevedo de Peugeot 309 GTI

09.12.10, MSA

Com os nossos amigos Miguel Bendito e Marquinho Sousa...Obrigado!

Foto: Ricardo Costa

A dupla Nuno Rosado/Miguel Azevedo apresentou ontem o Peugeot 309 GTI com que vai correr o Rali Sprint do Natal, numa participação “para aproveitar a oportunidade dada pelos nossos amigos Marco Sousa e Miguel Bendito, que nos cederam o carro para esta prova e a quem sinceramente agradecemos”, disse o piloto.

Fora das contas dos VSH na taça do Grupo Central, a equipa quer, “acima de tudo, estar novamente no convívio dos ralis, e desta feita com um carro mais competitivo, o que também obriga a outro tipo de cuidados, mesmo se o objectivo passa pela diversão numa modalidade de que ambos gostamos muito”, avançou o navegador/jornalista do conjunto.

Foi no restaurante-bar “Aquaemotion” que um grupo de amigos descobriu as cores do carro francês, “onde estão muitos apoios nossos e da equipa original, mas a participação deve-se ainda a muita gente que nem aparece na decoração, mas que sempre nos ajuda”, referiu.

A viatura ostenta uma menção à Associação de Pais e Amigos das Crianças com Deficiência da Praia da Vitória, “aproveitando a visibilidade dos ralis para promover a campanha de angariação de sócios daquele organismo”, explica Miguel Azevedo, acrescentando que “esta é uma forma simples de nos unirmos a causas valiosas e, na nossa equipa, esse passará a ser um hábito, com este ou com outro movimento de solidariedade”, concluiu.

José Silva: o rosto do desporto na RTP/Açores…

07.12.10, MSA

Durante um dos directos do SATA Rali Açores de 2008...

Foto: Fernando Reis

 

Foi por um artigo do colega de lides – nestas coisas das coberturas motorizadas… - Jorge Silva que me chegou a notícia da inerente reforma do nosso caro amigo José Francisco Silva, durante anos o responsável pelo desporto no canal regional de televisão, e há bastante tempo voz habitual na Antena-1/Açores, fruto directo da comentada fusão verificada na estação pública. Confesso que essa hipótese já me tinha sido avançada pelo próprio, possivelmente motivado pelo cansaço de mais de trinta anos em prol de uma actividade que, em abono da verdade, raramente reconhece todos os que por ela lutam e trabalham, mas nestas coisas das figuras públicas, mais ou menos unânimes, habituamo-nos às pessoas, e estava longe de ver agora o José Silva como reformado. Mas é a vida.

Lembro-me, era ainda bem pequeno, de conhecer o José Silva na casa do então presidente do Terceira Automóvel Clube, o saudoso Carlos Soares, sobre cujo desaparecimento passa agora mais um ano, sendo que à altura ele era uma figura da televisão, ou seja de conversa inacessível para um petiz de seis ou sete anos, que encerrava nos ralis e naquele emblema de três letras as suas paixões de vanguarda. Mal sabia eu a simplicidade com que “o Silva” – assim sempre o ouvi tratar pela redacção da “nossa” televisão… - se relacionava com as pessoas. E passaram-se vários anos até que me apercebesse disso. Exactamente porque nem foi pelas melhores razões que conversamos pela primeira vez, num diálogo com partida em São Miguel e motivado por um texto meu onde, a respeito da reportagem televisiva de um rali terceirense, opinei de forma algo dura, e até excessiva, sobre alguns lapsos e omissões. Acabou essa conversa por servir de esteio a um conhecimento diferente, que culminou num trabalho conjunto em duas edições do SATA Rali Açores, momentos que me serviram também para aferir das carências com que trabalha o canal regional, assim como da dedicação de muitos dos seus profissionais a uma causa, no caso concreto o maior acontecimento desportivo do arquipélago.

Desse trabalho resultou um respeito mútuo e uma certeza de disponibilidade para aprender mais sobre um mundo novo, numa realidade que apreciei sobremaneira conhecer. Do outro lado, confirmei estar um profissional dedicado, um colega respeitador e, acima de tudo, uma pessoa de palavra, preocupada com quem o acompanha, ciente das dificuldades, mas sempre pronto para alargar o leque de esforços numa entrega de realçar. Não esqueço a forma emocionada como o José Silva “passou” o testemunho ao jovem Gonçalo Cordeiro após o último directo do SATA de 2009. Foi com os olhos humedecidos que o fez, sabendo que havia quem pudesse continuar um caminho penoso mas também compensador, trilhado por um grupo que encabeçou durante muito tempo e ao qual o nosso desporto deve grande parte do seu protagonismo. Até porque foi sempre passando ao lado de todo o protagonismo que aquela figura da televisão que reconheci há vinte e muitos anos se fez um jornalista com carisma. Mesmo que o estilo não agradasse a todos, a forma estava ali, e informar de maneira franca e aberta foi mote para o trabalho e para a vida. Onde agora encerrou apenas uma etapa. Um abraço, José Francisco.

 

Higrómetro.

06.12.10, MSA

E depois do vento, da chuva, da quase-tempestade e dos arrepios de frio, um sol claro invade a cidade. As folhas voam pelas ruas, as pessoas, indecisas na roupa, medeiam esforços entre o agasalho e as lentes escuras. É talvez esta a bonança mais simples. Tão só porque nos toca a todos...

Viagens de Lobito...

04.12.10, MSA

Imagem de destruição na saída do Iraque...

Por intermédio do meu amigo Ricardo Laureano folheei há pouco "O mundo aos meus olhos", um álbum (edição de autor) de imagens de viagem do fotógrafo Nuno Lobito, sem dúvida um documento onde a qualidade pictórica e os sentidos da captação se apresentam unidos em harmonia e bom gosto. Alguns apontamentos de dureza coabitam com paisagens brutais, mas sempre com o factor humano em grande evidência, afinal é das pessoas que também se faz o mundo e, no caso concreto de Nuno Lobito, há uma forma muito especial de o transmitir... Um nome consagrado, mas aparentemente em constante descoberta, como incessantemente nos pede a criação.

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