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Decididamente hoje não será um bom dia (noite) para escrever sobre desporto. Afinal não foi só o Pedro Lamy a levar uma "nicada" da águia...
E a palavra mais pesquisada em 2009 é… Facebook
Fotos: Ricardo Laureano.
Numa breve incursão opinativa sobre o que poderá ser a nova temporada, dois ou três aspectos têm de ser salientados. Em primeiro lugar o facto de, uma vez mais, não ter havido uma manifesta vontade de mudar. Mudar no sentido de que o CAR é uma competição extremamente onerosa para os participantes que, na maior parte, aguardam pelas condições que cada organização lhes possa proporcionar, para então equacionar cada uma das várias deslocações inter-ilhas. Depois porque, como é já dado adquirido, os ralis não são vistos pelas autoridades governativas regionais como um desporto, o que não se compreende uma vez que esses mesmos ralis são tidos como uma actividade que serve para promover as ilhas onde se realizam como cartaz turístico. Face a esta deturpada visão, ou as direcções regionais adstritas a cada uma das vertentes (desporto/turismo) deveriam reunir um desejado consenso avaliativo, uma vez que são os concorrentes a dar corpo a essas mesmas manifestações, o que não parece considerado dada a falta de apoios oficiais a que os mesmos são sujeitos. E ainda mais porque se tratam de desportistas federados numa instituição de utilidade pública (a FPAK), à qual pagam uma licença para correrem.
A eternamente adiada mudança para um campeonato terra/asfalto (ou vice-versa), conforme se processa a outros níveis, como na principal competição nacional (CPR), já “cheira” mais a um entendimento impossível entre as partes (clubes, federação, pelo menos…) pois, pelos vistos, apenas os pilotos (ou alguns pilotos…) parecem pugnar pela mesma. Outro facto a reter é o de que três das provas são patrocinadas por uma mesma entidade comercial, a Fábrica de Tabaco Estrela, que apoia ainda a modalidade noutras vertentes, através de outras parcerias e da formação de uma equipa com três carros onde milita o actual campeão, parecendo aqui haver uma maior abertura de horizontes por parte dos privados… face aos olhares oficiais para a realidade dos ralis açorianos. Isto para nem focar o apoio financeiro dado pelo governo regional à única prova internacional que se corre entre nós, cuja (simples) décima parte bem daria para termos um campeonato mais “desafogado”, participado e, quem sabe, competitivo…
(Nota: O espectáculo agendado para o Centro Cultural de Angra do Heroísmo será a 23 de Janeiro)
Mas que aborrecida esta mania de alguns políticos quererem ficar riquíssimos após o serviço desinteressado em prol das suas pátrias...
Link para o "The Guardian"
NAQUELE DIA D’INVERNO (Miguel de Sousa Azevedo)
O mau tempo que assolou hoje de madrugada a costa norte da Terceira terá provocado cerca de cem desalojados, para além de inundações, deslizamentos de terra e consequentes prejuízos.
Nas freguesias da Agualva, Quatro Ribeiras, Vila Nova e Lajes, e ainda parte da cidade da Praia da Vitória, chuvas fortes, por vezes acompanhada de trovoadas, tiveram como resultado inundações em dezenas de habitações, afectando para já 40 famílias. As enxurradas arrastaram também várias viaturas, não sendo ainda adiantada qualquer estimativa dos estragos.
Na Agualva, que em 1962 perdeu 6 pessoas numa tragédia de contornos semelhantes, o cenário era, esta manhã, desolador. Aqui ficam cinco imagens do nosso atento Ricardo Laureano, bem como uma das peças matinais da RTP-Açores:
Foi com este simpático burrito que aderi ao desafio pré-natalício da castiça "Barbearia do Senhor Luís": O Concurso de Burros de Presépio.
Esperando que a inscrição, mesmo a "pingar" o final do prazo, seja aceite, desde já desejo a maior felicidade a todos os restantes asnos constantes de tão acérrima competição...
Acrescento que sempre achei o burro a mais ternurenta figura do Presépio, daí esta singela adesão.
PS - A este respeito, nem de longe consegui ser tão original como o meu amigo Leão ...
"Não é um livro de poesia. São apenas palavras que se juntam e que estão próximas da poesia. Ao longo de vários anos fui escrevendo textos que exprimem sentimentos e olhares sobre determinadas realidades. Julgo que este é, sobretudo, um livro de palavras amor". É assim que João Aranda e Silva, meu caro amigo e colega de lides há mais de uma dúzia de anos, define - numa entrevista concedida à revista "D.I." - o seu livro de estreia em terrenos poéticos.
"Às vezes reflecte-se sobre o olhar de uma pessoa numa esplanada, por exemplo, e nós interpretamo-lo de uma maneira particular, o que não significa corresponder inteiramente à verdade", explica - desta feita em palavras para o jornal "a UNIÃO" -, referindo que “Palavras das Horas Mortas – próximas da poesia” é um projecto com já três anos, mas que o correspondente da Agência Lusa apenas agora guindou ao prelo. Encerra textos e desabafos datads de 1977 até aos dias de hoje.
Foto: António Araújo.
Conheço relativamente bem o Aranda, pelo menos o suficiente para aferir que é uma pessoa com um olhar crítico a toda a ordem, mas reconhecedor das belezas e das coisas simples que nos rodeiam. E se a umas traça um retrato meramente profissional de um jornalista com larga experiência, naturalmente reserva também lugar para a ternura ou a crueza das palavras ditadas pelo coração. Amiúde, e mesmo quando se amiuda no combate à rotina das coberturas e conferências de imprensa, tem uma palavra directa e um estilo próprio. Conforme devem ser as pessoas originais. É que já nem há assim tantas...
Com dedicatória sentida a dois poetas de relevo e homens de grandes virtudes, infelizmente já falecidos, - Rui Rodrigues e Emanuel Félix - o livro será apresentado hoje, pelas 18h30, no "Blues" (Praia da Vitória), em suporte multimédia e numa acção da Marta Silva - também ela jornalista - tendo sido convidados para a recitação de algumas palavras os actores Valter Peres e Filomena Barcelos.
A foto que ilustra este post retrata a esbelta francesa Marie-José Perec, tri-campeã olímpica, nos 200 e nos 400 metros planos, e que foi a rainha da volta à pista no final dos anos 90 do século passado. A mesma imagem serviu de base a uma T-Shirt que fiz há uns bons anos, aquando da minha curta mas intensa prática como atleta, um período que afinal nem chegou à meia dúzia de temporadas completas.
A esta mesma imagem juntei um pequeno "rótulo" temático com a designação "Preety Runner's World", isto ainda na altura em que a estampagem de fotos em vestuário era um rombo no orçamento, pelo que a "série" que se iniciava com a reprodução em acção da escultural velocista se ficou por aí mesmo. Há uns tempos a dita T-Shirt acabou em pano de chão. Por fazer ficaram então peças idênticas, mas referentes à loiríssima alemã Katrin Krabbe, à malograda e excêntrica Florence-Griffith-Joyner, à multifacetada Jackie Joyner-Kersee, à pequena Grit Breuer, à eficaz mas esporádica Elana Meyer, ou à eterna Merlene Ottey. Em resumo, o "projecto" - que se ficou pela intenção - visava uma T-Shirt para cada dia da semana...sendo que essas ditas semanas já passaram há muito. Que alguns escândalos de doping abalaram a imagem de algumas das referidas atletas. E que as divas do tartan serão agora, seguramente, outras...
Paulo Mendonça, representando “Os Montanheiros”, foi o mais rápido na segunda edição da Subida ao Pico do Capitão, prova levada a cabo ontem à tarde pela “Mar Bravo – Associação Juvenil”, na freguesia do Porto Martins.
Um estudo do semanário alemão "Der Spiegel" confirmou o que já se presenciara nos relvados da elite mundial: Cristiano Ronaldo é, efectivamente, o jogador mais rápido do mundo. O internacional português consegue atingir os 33,6 quilómetros por hora em campo.
A investigação comparou jogadores dos melhores clubes, analisando os momentos mais rápidos de corridas (ou sprints...) realizadas em pleno desempenho.
Os cinco mais rápidos são naturalmente avançados, numa lista encabeçada pelo português do Real Madrid (33,6 km/h), e que inclui o holandês Arjen Robben (Bayern Munique/32,9 km/h) - que chegou a competir como velocista antes de optar pela carreira no futebol -, os ingleses Theo Walcott (Arsenal/32,7 km/h) e Wayne Rooney (Manchester United/32,6 km/h). A lista de elite, ao nível deste Top-5, fecha-se com o holandês Robin van Persie (Arsenal), que regista uma velocidade de 32,1 km/h.
Razão tinha o fenomenal Usain Bolt quando, há alguns meses, afirmou que Ronaldo "seria competitivo nos primeiros 50 metros" de uma corrida do hectómetro. E possivelmente bem mais competitivo do que o jamaicano com uma bola nos pés...