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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

31.Jan.09

Cartaz (e cartel).

É amanhã, em Mourão, o primeiro festival taurino da temporada nacional...

 

Praça de Toiros de Mourão (15 horas) 

 

A cavalo: Tito Semedo e Nelson Limas. 

 

A pé: José Luis Gonçalves, Sanchez Vara, Luis Procuna e João Augusto Moura.

Pegas: Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, capitaneados por Vasco Doti.

Toiros: Murteira Grave e Dias Coutinho.

 

(Cartaz completo aqui)


 

31.Jan.09

Mas, por mão própria?...

Deputado Regional do PPM entrega Requerimento a Amália Rodrigues
A  última criação de Amália Rodrigues antes de falecer e quando ainda podia  cantar  se  destinava  a  um  espectáculo  a efectuar na ilha do Corvo para todo  o mundo de língua portuguesa com uma selecção dos fados mais relevantes da sua carreira nacional e internacional.
 26/01/2009

 

(Título incrível no site do Partido Popular Monárquico - Açores)


 

30.Jan.09

Em defesa do Terreiro de São Mateus

Surfista em acção no Terreiro de São Mateus...

 

No próximo Domingo, dia 1 de fevereiro, terá lugar uma concentração de praticantes de desportos de ondas no Terreiro de São Mateus, em Angra do Heroísmo, pelas 13h00.
O objectivo da acção é “chamar a atenção das autoridades competentes para que se proceda a um ajuste na intervenção, junto à zona onde se pratica surf e bodyboard, sem desvirtuar a filosofia geral do projecto agendado para a zona - que vai do Terreiro de São Mateus até ao Negrito –“, explicam, dado “o litoral de elevado valor lúdico e paisagístico”.
Sendo os desportos de ondas uma actividade que ocorre principalmente na Época Baixa acham os seus praticantes que “é do interesse do todos, e principalmente da freguesia de São Mateus e do seu anunciado Roteiro Turístico”, que, “dentro do razoável, se preserve aquela zona de surf que é a única de toda a Costa Sul da Terceira” sendo um excelente complemento em “toda a oferta lúdica disponível na freguesia e no concelho de Angra”, acrescentam.
Os proponentes, “conscientes das dinâmicas em jogo”, sugerem que a obra avance, “mas começando no sentido Negrito – Terreiro”, para que assim “não se atrase o início da mesma e haja tempo para repensar o pequeno troço final, junto à zona de desportos de ondas, no Terreiro de São Mateus”, diz nota distribuída hoje à imprensa.

porto das pipas PRESS

30.Jan.09

Fórum Mundial da Cultura Taurina (1º dia)

Dia de amigos na Terceira, com o granizo a “temperar” a manhã de Angra, e uma reunião na imponência do Teatro da cidade para “se falar sobre a mais bela das artes: a Tauromaquia”, disse, em abertura, o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Arlindo Teles. Saudando os presentes, em número excelente e em dia de semana (e de amigos, como se disse…), fez abertamente a defesa da dama “da festa brava”, uma missão que estendeu, em responsabilidade, “aos activos taurinos, dirigentes, artistas e políticos”. Numa crescença de palavras de âmbito local, e depois de referir a grandeza do evento em andamento, falou também da necessidades de “cobrir a Praça de Toiros Ilha Terceira”, bem como de levar a cabo um rol de iniciativas “que podem colocar a nossa ilha numa faixa inédita do turismo taurino”, disse. “Bem vindos à terra que quer ser, e vai ser, a capital atlântica da tauromaquia”, concluiu Arlindo Teles.

 
O primeiro orador foi Álvaro Monjaridino, ilustre advogado da nossa praça, e visava “A Evolução da Tauromaquia nos Açores – o seu contexto jurídico”. Não abraçando de entrada a linguagem de foro legal, recordou que o encontro de Angra é um dos três Fóruns a nível mundial que decorrem neste momento – ou outros são o Fórum Económico (Davos) e o Fórum Político (Porto Alegre). Sobre a evolução de “uma cultura taurina que vai para cinco séculos”, Monjardino, também ele um historiador, frisou que, já em 1559, “o bispado de Angra autorizava correr toiros” - segundo uma pesquisa de Luís Ribeiro -, abrindo portas a uma longa lógica das ligações entre a lide dos toiros e a vida das nossas gentes. Segundo também esclareceu, em 1895, e isto num enquadramento da grandeza e importância da arte taurina na Terceira, havia em Angra duas praças, “a do Espírito Santo e a de São João”, que se esgrimiam pela apresentação do melhor cartel, num ano onde “houve 18 corridas, algumas delas em datas simultâneas”, dividindo opiniões, e “criando mesmo zangas”, no seio da sociedade angrense...
 
Álvaro Monjardino no uso da palavra...
 
Álvaro Monjardino foi longe, afirmando que a Terceira, “na pequenez dos seus 400 quilómetros quadrados e das suas 55 mil pessoas”, é o lugar do mundo “com mais intensa tradição e vivência da festa do toiro”, conforme o provam “as centenas de manifestações anuais e o léxico local”. Como se calculava abordou também as polémicas relativas “às investidas da comunicação social”, numa realidade que envolve “o toureio de morte e a sorte de varas”, um tema caro aos aficionados da terra, que viram agora consagrado, no recentemente aprovado estatuto político-administrativo regional, “a legitimidade para legislar com independência sobre os espectáculos taurinos”. Uma liberdade que, e face aos 12 anos de prática da sorte de varas na Terceira, o único local no país onde a mesma se fez legalmente, dá “liberdades que ainda nem foram bem assimiladas”, explicou já após encerrar uma comunicação eloquente e inteligente.
 
Mesa Redonda: Política e Toiros (intervenções)
 
(apesar da excelência da tradução em simultâneo, e à semelhança da maioria dos presentes, preferi ouvir os intervenientes espanhóis na sua língua de origem e ao vivo…e parece que prevaleceu o “salero” na audiência…)
 
Aspecto da primeira mesa redonda do certame...
 
Miguel Cid- Político espanhol, antigo alcaide de Ciudad Rodrigo e presidente da “Mesa del Toro”, associação criada por alguns euro-deputados e amigos da “fiesta”, que tomou rédeas a uma luta pela sua defesa e manutenção no velho continente.
 
Realçou a proibição actual de haver touradas nas Canárias e a declaração anti-taurina em andamento na Catalunha. Dentro da agremiação “Mesa del Toro”, personalidades de todos os quadrantes políticos e sociais actuam em conjunto por um fim comum. “Não se pode descurar a defesa da festa, porque ela não se defende por si própria”, alertou. Segundo Cid, “a elevação no modo de fazê-lo é a certeza de que todos a escutarão e poderão entender”, acrescentou, frisando que “os políticos espanhóis, que são aficionados, estão decididos a fazer essa defesa”, numa mensagem de muita coerência e baseando a sua opinião em factos reais da vivência de “nuestros hermanos”.
 
Xavier Marquez Lopez– Senador do Partido Popular em Sória, às margens do Douro espanhol.
 
Começou por dizer que “não imaginava a paixão taurina que havia na Terceira”. De seguida, ressalvou que “a tauromaquia é uma actividade cultural, se bem que multi-facetada em grande escala, de forma mesmo transcendental”, explicou. A dicotomia política/toiros tem sido abordada, segundo disse, “por muitos autores em Espanha, que remetem unanimemente às praças de toiros a realidade de perceber a magia da actividade da festa”. A política, defendeu, “deve então reger todas as actividades, na óptica da acção dos governantes”, mas a acção popular “é também política, a partir da opinião das gentes e, no mundo taurino, essa é uma verdade clara”, afirmou. Por isso, realçou, as motivações anti-taurinas “têm a mesma idade da tauromaquia, pelo que a divisão de opiniões e acções vem de longe”. Para Lopez, nestes fóruns, “não se defende nada em concreto, apenas e tão só a acepção de que o mundo taurino é global e muito rico”, com “valores erguidos e firmados”, afiançou.
 
David Perez– Jovem político da Catalunha, parlamentar desde 2000 e antigo porta-voz do Ministro do Trabalho. Activo defensor da festa brava catalã.
 
Na sua intervenção esclareceu que há uma proposta de lei, “que será discutida brevemente na Catalunha, e ainda em processo de angariação de apoios, que visa liminarmente, a abolição da actividade taurina”. Numa explanação da realidade que vive, confirmou existirem aficionados que “não se encontram na praça” e outros “que não assumem publicamente o seu gosto”, numa nuance contra-natura pois, pelas bandas catalãs, está “mal visto ser taurino”, afirmou. Perez disse já ter sido “alvo directo de ataques pessoais pelos anti-taurinos”, o que não o vai impedindo de respeitar a opinião dos referidos, mesmo se a aficion “está em minoria em Barcelona e seus arredores”. É a morte do toiro na praça “a fonte da discórdia pública na Catalunha”. O deputado explica que “é o facto de se fazer uma festa” e não, hipocritamente a defesa dos animais “a estar em causa no debate”, o que só comprova “a superioridade moral da defesa dessa mesma festa”, assumiu, acrescentando que os nacionalistas catalães “não querem uma festa espanhola, pelo que a pretendem proibir a todo o custo”. Fechou a defesa e a intenção da sua luta dizendo que “é a tradição cultural que fica posta em causa quando se impede quem possa desfrutar dela”.
 
Francisco Moita Flores– Presidente da Câmara de Santarém - terra de toiros - e conhecido escritor, guionista. “Opinion-maker” assumido.
 
Com ligações afectivas pessoais aos Açores, que especificou como “uma espécie de namoro às ilhas”, explanou as referências sem fronteiras das suas origens na raia alentejana, vizinha a Espanha, e dos seus encantos. Referiu-se à hipocrisia reinante do “processo” de Barrancos, onde a morte do toiro foi autorizada, mas sem fito ideológico ou gosto manifestado, numa clara manobra (apenas) política. Na sua óptica o preconceito da defesa dos animais “está inquinado de pressupostos falsos, no que toca à tauromaquia entre nós”. E citou Sophia de Mello Breyner, com um soneto que começa assim (e depois aferi…): “As pessoas sensíveis não são capazes/de matar galinhas/porém são capazes/de comer galinhas (…)”, como sendo uma metáfora useira nos dias que correm. Para Moita Flores a identidade dos países mediterrânicos e atlânticos, onde os toiros são motivo de discussão, vão sendo os mais atreitos às crises, mas também à massificação e à uniformização que tentam alterar as suas raízes e as tradições dos seus povos. “É uma massificação economicista, a que vivemos”, explicou, fazendo pensar a audiência e dando o mote de que “a festa taurina identifica as cidade e os lugares”, pelo que “discussão cínica” sobre a sua prevalência é “um atentado à individualidade e aos direitos, que se tentam alienar, por conta da dita massificação”. Depois do “combate” de Barrancos diz não existir “nenhum aficionado que aceite o mau trato de um animal que vá a lide”, pois que os ganaderos “são os primeiros a prezar e a honrar a vida dos seus toiros”. Esse, afirmou, é um direito fundamental “da terra, entre irmãos, e com inteligência sem censura”. Moita Flores fechou a sua intervenção inicial referindo-se à política lusa e ao facto de, “após três anos e meio como autarca”, poder dizer com direito de causa “que há toiros com mais nobreza, e que eu mais respeito, do que muitos políticos da nossa praça”...
 
Seguiu-se um animado debate, com intervenções pontuais, mas que foi activo e participado. Nota para a formação (que está em curso) em Portugal, por iniciativa do deputado açoriano - e terceirense - Joaquim Ponte (PSD, ex-edil de Angra), em conjunto com José Salter Cid e com o ganadero Ortigão Costa, de uma associação de parlamentares e ex-parlamentares taurinos, com o fito de defender a causa da festa brava. A mesma que motivou, ontem, e antes de nova chuvada gelada, a foto de família nos degraus da Sé. E um agradável almoço com menção clara à forma terceirense de bem receber. Olé!
 
Na formação para a foto de família...
 
(por motivos de trabalho não acompanharei o início do trabalhos de hoje – recomeçaram na Praia da Vitória às 10h30 -, mas tentarei aqui partilhar mais algumas horas deste Fórum entre nós…)

 

 

29.Jan.09

Video Gustavo Louro.

Num dia que, por estas bandas, é dedicado à amizade, aqui fica um video de carreira, feito por um amigo (o Duarte Veríssimo), e que retrata outros amigos, no caso o Gustavo Louro, o piloto em acção nestes 6'11'', e alguns dos seus navegadores, com maior incidência - pelas presenças e pela ligação... - no Tiago Azevedo. Vale a pena ver...


 

29.Jan.09

Remodelação na frota...

(...)

Geocrusoe

Gattopardo

H

Horas Mortas

Há vida em Markl

Horizonte

Hoje há conquilhas...

I

:ilhas

Ilhéu do Norte (...)

 


Não sei se repararam, mas lá "adreguei" de alinhar por ordem alfabética (mesmo assim, não totalmente...) os links para os blogues (embarcações em viagem) que costumo visitar, ou que já visitei, através deste "porto"...

 

Confirmo que o trabalho (moroso e repetitivo), feito com a ajuda da minha Anita, vai completamente contra a minha maneira de ser mas, e não perdendo o "balanço", se calhar ainda acrescentarei algumas "barcaças" de utilidade pública daqui por uns dias. Mas não prometo nada...

28.Jan.09

Tu Mereces!

A consagração para Pauleta, na sua terra e frente à sua gente...

Mesmo não concordando com o alinhamento do espectáculo, e com alguns dos pormenores que o compuseram, não escondo que foi com uma certa emoção que assisti, ontem à noite, à gala da consagração de Pedro "Pauleta" diante das suas gentes, na sala do Teatro Micaelense. Fui sempre um pleno admirador do jogador nascido em São Roque, sendo que até já escrevi algumas vezes sobre ele e, novamente, veio ao de cima a simplicidade e a humanidade de uma pessoa que soube, em terrenos de eleição - os relvados e grandes palcos do futebol -, mostrar toda a sua garra e confiança, coisa que a aparente timidez até parace esconder. Pauleta, que por mero acaso não conheci pessoalmente há uns tempos atrás, é unanimemente acarinhado no país e na região, - e aqui o Sidónio Bettencourt é capaz de ter frisado uma razão forte, ao dizer que nunca ter jogado num dos três grandes foi uma opção iteligente... -, sendo por direito próprio uma referência do futebol internacional. Homenagens ou prémios à parte, o abrir de braços do "Açor" pelos golos desse mundo fora marcou-nos a todos. E a voz embargada ao falar da família, confirmou ontem mais este "Pauleta" pela nossa gente. Grandes golos pela vida, "Pauleta"! 

27.Jan.09

Mal estar no canal regional...

Afinal parece que a pressão regional não é meramente atmosférica..." As demissões de várias chefias, nomeadamente dos chefes de redacção da rádio e da televisão, e a recente  acusação de ingerência do poder político no alinhamento dos noticiários são alguns dos acontecimentos que têm contribuído para gerar  “instabilidade” e  “forte apreensão” junto dos  profissionais da RTP-Açores, ao ponto de estar já agendada para o próximo dia 30 uma reunião de trabalhadores ".


 

26.Jan.09

Amália.

Amália, aliás Sandra Barata Belo no cartaz...

Com mês e meio de atraso, e já em Angra, fomos ver "Amália". Gostei mais do que pensava fosse a minha reacção à adaptação de uma biografia quase-do-tipo-não-autorizada, sendo que acho ser voz comum que a película é um motivo para o crescimento da ligação de afectos dos portugueses com a memória da diva do fado. Fotografia e interpretações de realçar - com a excepção a ir para aquele pequeno que faz de primeiro marido, coitadito... - formam um conjunto bastante sólido para se verem, sem motivo de paragem, as duas horas e sete minutos de filme com entusiasmo e (até) alguma curiosidade. Não acrescentando muito ao que já lera e ouvira sobre Amália, o filme foi - seguramente - um adereço de qualidade para a imagem que tenho da maior voz portuguesa do século XX...

E confesso que, passados quase dez anos, estremeci ao ouvir na rádio a notícia da sua morte.


 

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