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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

04.Jun.08

GOMA...também com as músicas.

O logo dos "GOMA"...

 

Serão talvez o mais interessante projecto original da música terceirense na actualidade, sendo que o reconhecimento a nível regional talvez não tenha avançado da forma desejada, embora vão "rodando" com regularidade na "Antena-1", o que lhes dá um auditório de todo diferente...

 

Actuação na noite de abertura das "Sanjoaninas'2007"...

 

Os GOMA são naturais da ilha Terceira e começaram a ensaiar a 22 de Agosto de 2006, estreando-se em palco no mês de Março do ano seguinte. Com uma sonoridade pop/rock, e sem influências directas de nenhuma banda em particular, apresentam um reportório todo original e cantado em português. A opção fez-se porque "infelizmente" cada vez menos bandas o fazem, sendo um desafio muito maior pois, como se percebe, a maior parte das bandas cantam em inglês e as palavras/letras nessa língua soam quase todas bem quando cantadas...

Cantar em português já não é bem assim e implica um trabalho maior de fusão entre a melodia da música e as palavras...

 

A actual formação dos "GOMA"...

 

Agostinho Leão Pinheiro (baixo e voz), Francisco Sales (bateria), João Pedro Toste (guitarra) e Raul Cardoso (piano), são os quatro elementos dos GOMA e já estiveram envolvidos noutros projectos como Bat n' Avó; Alma Sã; Manifesto; Paradigma, Malucos Malucos, Othelo e Sobredotados...

 


Este espaço associa-se à banda, fornecendo também cinco dos seus temas originais para download. Aproveitem então para ficar a conhecer melhor as palavras, os acordes, as melodias e as mensagens destes GOMA. E vão vê-los no sábado à noite à sede do S.C. Marítimo (Corpo Santo). Vale bem a pena...

 


Músicas p/ Download:

 

GOMA-Estranha

 

GOMA-Monstro

 

GOMA-Puto

 

GOMA-Segredos

 

GOMA-Tudo Bem

 


 

 

 

 

 

04.Jun.08

Um Poema para o dia 4 de Junho de 2008.

ARTE POÉTICA (Manuel António Pina)

Vai, poema, procura
a voz literal
que desocultamente fala
sob tanta literatura.

Se a escutares, porém, tapa os ouvidos,
porque pela primeira vez estás sozinho.
Regressa então, se puderes, pelo caminho
das interpretações e dos sentidos.

Mas não olhes para trás, não olhes para trás,
ou jamais te perderás;
e teu canto, insensato, será feito
só de melancolia e de despeito.

E de discórdia. E todavia
sob tanto passado insepulto
o que encontraste senão tumulto,
senão de novo ressentimento e ironia?