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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Novo(s) sorriso(s).

21.04.08, MSA

No espaço de três dias ganhámos dois novos amigos, pelo menos a ligação com os respectivos progenitores assim o indica. Para começar, e no dia em que o Sporting ofereceu a mão-cheia aos colegas do outro lado da 2ª Circular, o Paulo e a Luísa tinham uma razão ainda maior para sorrir. Desejada e esperada, com ansiedades vividas de formas distintas, a Marta já cá está e promete defender as raízes nortenhas e a forma franca e terna de ser do casal Lima...

Sábado de manhã, e quando as máquinas começavam a aquecer para a secção matinal do Rali do Porto (prova corrida na "catedral" de Fafe...e organizada pelo nosso "FêCêPê"...), mais abaixo, na cidade invicta, o pequeno David nasceu em dia de competição e de mais uma vitória do Peugeot 207 S2000 de Bruno Magalhães. Os pais da criança de 3,250 kg, o Ricardo e a Bé, não cabem em si de contentes com o mais jovem Moura Cruz a residir nos arredores do Porto.

 

Para nós, amigos distantes pelo mar e pertinho pelos sentidos, ficam os desejos habituais de felicidades, acrescidos de muitas nuvens de bons ares para os petizes irem crescendo corados, bem-dispostos, e bons de alma como os pais e as mães...bem vindos, amigos!

Hoje, no Dragão...

20.04.08, MSA

O cântico

 

Ninguém pára esta choradeira...

Chora o Rui Costa, chora o Chalana, chora o Vieira...!

 


O cartaz

 

A águia é um bicho

em vias de extinção

o Dragão é um mito

que já é tricampeão

 


O herói

 

Lisandro López...duas dúzias de golos!


O resultado

 

"2 secos"...

Danica's first victory!!!

20.04.08, MSA

 "capa" inédita no site oficial da Formula Indy...

 

A norte-americana Danica Patrick conseguiu esta madrugada um feito histórico no universo da Formula Indy. Foi nacorrida disputada no Japão que a piloto alcançou a primeira vitória feminina daquele mediático campeonato. O sucesso é tão mais relevante quanto o já consagrado estatuto de "super-star" da bela Danica...

 


 

PRESS:

 

"Na habitual lotaria dos reabastecimentos, bandeiras amarelas e estratégias de consumo de combustível, Danica levou a melhor sobre Helio Castro Neves, que liderou na fase inicial, e Scott Dixon, pois parou na altura certa, enquanto os seus adversários tiveram que fazer um splash & go na penúltima volta. "Esta vitória estava por vir faz tempo. Procurei poupar combustível, mantendo o ritmo. Sabia que o Hélio era a pessoa a bater e consegui", declarou Danica após a corrida, que deveria ter sido realizada na madrugada de 6ª Feira para Sábado, mas foi adiada devido à chuva... ".

 

in "Sport Motores"

 

"Para conseguir a primeira vitória na categoria neste domingo, Danica contou com a estratégia da equipe Andretti Green: O então líder Scott Dixon e o segundo colocado Dan Wheldon tiveram de fazer um pit a poucas voltas do fim. Assim, o brasileiro Hélio Castro Neves assumiu a ponta, mas teve que economizar combustível e foi ultrapassado por Danica... ".

 

in "Gazeta Esportiva"

 

 

 


Longe do país...

18.04.08, MSA

Todos os dias na Antena-1...

 

...e muito longe dos tempos de "O Tal Canal", "Hermanias" ou "Herman Enciclopédia", verdadeiros mitos do humor e da comunicação em Portugal. Talvez tentando descolar-se da má imagem (e do imenso mau gosto...) das últimas "saisons" na SIC, Herman está de volta à Rádio. Há já uns dias...e o programa pode ouvir-se aqui ...

Como "soi" dizer-se na linguagem querida aos fãs do nosso humorista-mor (que não sei se algum dia voltará a sê-lo...pelo menos para mim), "o artista é um bom artista, os programas é que... "

A gente vai ali e já vem...

18.04.08, MSA

Será amanhã que o casal Steven Vieira e Cristina Nóia (uma união representativa do estado de Massachussets e do grupo ocidental açoriano...) deixa a gerência do "Snack Bar Americano", depois de mais de um ano de nova imagem do espaço a que a clientela se habituou e aclimatou. Em jeito de despedida a (ainda) gerência do local decidiu brindar os seus clientes com uma dupla de dj's internacionais para mais uma noite memorável que servirá como despedida (temporária?...) da sua passagem activa pela vida nocturna...


  Atracções internacionais, bebidas nacionais e clientes locais...a noite promete...

O tempo de Menezes...

18.04.08, MSA

Há cerca de seis meses previ abertamente que Luís Filipe Menezes seria líder do PSD. Marques Mendes tinha, e tem, tanto carisma quanto porte físico...

Esta noite a recusa visível do ainda líder em prosseguir o penoso debate, contra uma maioria parlamentar e controladora das hostes dependentes, terá sido (?) feita bem a tempo de uma (nova) reviravolta no partido. A tarefa custosa a que se propôs, e o olhar "atravessado" de vários históricos do partido à sua ascenção, não adivinhava vida fácil.

Mas, e pasmem os que o criticaram por ser expansivo em demasia e até "desbocado" nas posições e atitudes, foi um homem calmo e sereno que se considerou pouco preparado para rumar às eleições de 2009. Tendo já apelado aos militantes um debate interno, embora sem deixar "cair" os parentes na lama e dando novo sopro à oposição interna. A verdade é que já se levantam vozes a apoiar a sua recandidatura. E outros devem estar a dar voltas às ideias numa indefinição do género "nunca pensei que fosse já..." e sem saber bem o que fazer ao potencial de hostilidade e crítica barata exercido até agora. Surpreendentemente Menezes responsabiliza então os militantes pela continuação da luta, mesmo os (muitos) que o foram, ao longo do último meio ano (e por esta ordem...), o ovacionaram, aplaudiram, desconheceram, criticaram, deixaram de aceitar e apuparam...

O tempo de Menezes, em fundo azul ou laranja, parece ter acabado cedo. Ou mesmo estar ainda a começar. Quem sabe?...

Veredas vs. Meneses...excelente!

17.04.08, MSA

Desta feita o noss amigo "Caju" excedeu-se! Vale a pena ver a montagem em que colocou lado-a-lado (e com imagens "on board"...) as equipas Marco Veredas/Tomás Pires e Fernando Meneses/Lizuarte Mendonça, ambas em Citroen Saxo Cup, na sua primeira passagem pelos 7,72 kms do troço da Vila Nova, a segunda PE do recente Rali Sical. É que parece mesmo que estamos a ver jogar o mítico "Out Run"!

Já agora reparem na mínima vantagem inicial de Meneses, com a utilização do pé esquerdo na travagem a ser útil na zona mais encadeada do troço, para depois nas zonas mais rápidas Veredas, que conduz uma versão mais evoluída do modelo francês, ganhar algum ascendente. O equilíbro entre ambos é tão grande que a diferença final, nesta PE, é de um décimo de segundo (!) favorável a Veredas. Já agora adianto que Fernando Meneses adquiriu após o rali outra viatura, esta com especificações mecânicas já semelhantes à do seu amigo e rival.

Ou seja a coisa promete continuar animada!...

 


 

Nós somos o mundo... (crónica)

16.04.08, MSA

Esta segunda-feira, ali pela hora de almoço, ouvi o meu amigo Luís Dores recordar na rádio que “em 1985, o tema “We are the World chegava ao primeiro lugar dos tops de vendas nos Estados Unidos…”, logo pensei que já se passaram 23 anos desde aquela altura e que, para além do natural desconforto que já sinto ao citar acontecimentos com mais de duas décadas, uma dura realidade se impõe: pouco ou nada mudou desde então. Em relação à canção em si, que pouco ou nada dirá às gerações mais recentes, excepção feita a verem, amiúde, grupos de “maiores de 30 anos” (não pensaram que ia mesmo escrever aquilo, pois não?...) a entoá-la com nostalgia numa paragem nocturna qualquer, convirá dizer que o álbum, gravado em Janeiro de 1985, juntou 45 dos maiores nomes da música norte-americana de então e celebrizou o “hino” em benefício das vítimas da fome em África, cantado pelo grupo “USA for África”. O “universal” single, as vendas do LP (uma designação já em total desuso) e o respectivo video renderam cerca de 55 milhões de dólares. Foi Michael Jackson quem organizou a gravação da música, escrita em conjunto com o seu amigo Lionel Richie (lembram-se da colecção de latas de Pepsi-Cola?...), tendo ambos juntado as suas vozes às de nomes como Harry Belafonte, Cyndi Lauper, Diana Ross, Tina Turner, Ray Charles, Paul Simon ou Stevie Wonder, todos sob a orientação de Quincy Jones. Sete milhões de cópias foram vendidas só nos Estados Unidos, tornando-o num dos singles mais bem sucedidos de todos os tempos. À iniciativa seguiram-se eventos como o Live Aid, no Verão do mesmo ano, conceito criado pelos músicos Bob Geldof  e Midge Ure, que no Natal do ano anterior tinham formado a “Band Aid”, onde Sting, Bono e demais deram voz ao sucesso “Do They know it’s Christmas? ”, regravado há pouco tempo. Mas a onda solidária continuou com os hispânicos e sul-americanos “Voces Unidas” a entoar “Cantare, Cantaras” (com as vozes de Julio Iglesias, Roberto Carlos, Placido Domingo ou dos jovens Menudo, entre tantos outros…) e até a produção lusa levou a cabo a união de artistas para cantarem “Um abraço a Moçambique”. Os anos 80 estavam ao rubro em termos de produção musical e a vaga solidária angariava fundos para combater a fome nos países africanos. Ainda hoje é impossível ouvir alguma destas faixas, e especialmente ver as imagens das gravações conjuntas, sem perceber que a boa vontade e a generosidade estavam ali, assim como povoam outros exemplos mais recentes de músicas feitas com o intuito da solidariedade. Mas, infelizmente, os dados (mais ou menos actuais) vão tirando fulgor à esperança, e dá que pensar uma breve análise aos números arrepiantes (apenas e tão só…) da pobreza e da fome mundo fora…

Mais de 800 milhões de pessoas são vítimas de subnutrição crónica ou grave, sendo a maior parte delas mulheres e crianças de países em vias de desenvolvimento. O flagelo da fome atinge mais de 750 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (como a ex-União Soviética) e 11 milhões nos países (ditos…) desenvolvidos. 54 milhões passam fome na América Latina e nas Caraíbas, e se a América do Sul registou uma redução do número de subnutridos, que passou de 42 para 33 milhões, já na América Central registou-se um aumento próximo dos 20%. As (eternas) crises económicas na Argentina e no Brasil fizeram regredir vastas regiões, alastrando a fome. A situação é também particularmente dramática no Afeganistão, onde cinco a dez milhões de pessoas estão ameaçadas de fome, estendendo-se o manto de pânico à Coreia do Norte, à Mongólia, à Arménia, à Geórgia ou ao Tajiquistão. No Médio Oriente (segundo projecções do Banco Mundial contra a Fome) os cenários mais graves vivem-se na Palestina e no Iraque, onde o número de pobres disparou, estimulado pelo crescimento de conflitos sociais, com a intervenção bélica dos Estados Unidos a provocar vítimas e a agravar ainda mais a tragédia. Quanto ao número de pobres não pára de crescer e passou já os 300 milhões de pessoas. Um relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento mostrou que, nos últimos 30 anos, o número de pessoas a viver com menos de um dólar duplicou nos países menos desenvolvidos. E a tendência é de que aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. São números, distantes da nossa realidade, mas que fazem pensar a cada mão estendida ao pé da porta ou a cada injustiça social que se comete próximo de nós. E mais do que um extenso rol de factos indesmentíveis e tristes de conhecer, fica um ponto da situação, que pretende olhar apenas e tão só o futuro. Mesmo recordando o passado. É que, cantando ou não, e cada vez menos crianças, continuamos a ser o mundo…e a não chegar para o tornar melhor…

 


 

"USA for Africa" - We are the World.

 

 

 


 

"Band Aid" - Do they know it's Christmas?

 

 


 

"Voces Unidas" - Cantare, cantaras

 

Dados...

15.04.08, MSA

"Os Açores voltaram a ser a única região do país a apresentar valores negativos na variação de dormidas entre os meses de Fevereiro de 2008 e 2007. Desta vez, a redução foi de -13%, quando em todo o país se verificaram subidas significativas: a média do país foi um crescimento de praticamente 13%. Em Fevereiro os Açores receberam apenas cerca de 40 mil dormidas, quando um ano antes tinham recebido cerca de 46 mil.
Em termos de dormidas somos igualmente a única região a apresentar descidas: -6,3%, quando a média do país registou um crescimento de quase 14%...
".

Possivelmente Fevereiro não foi um mês bom para o turismo de índole azórica porque não terão havido congressos internacionais (daqueles que trazem centenas de pessoas informadas e respeitadas às ilhas de bruma...), porque não estarão a funcionar em pleno charters provenientes do Norte da Europa (de onde um segmento de turistas de alto nível faz por dar outro incremento ao comércio local...) pagos a peso-de-ouro pelo erário público, ou até porque não estarão em grande fluidez de venda as promoções fantásticas que trazem às nossas ilhas os ditos portugueses continentais, que podem, aproveitando as descaradas ofertas da tutela e as descaradas ligações com grupos do sector turístico, conviver com os locais por alguns dias a preços bem mais baixos que os pedidos aos "indígenas" para qualquer necessária deslocação ao maciço europeu. Em suma, o que se passa em Fevereiro nos Açores ou não presta...ou não vende! 

 

G.Louro/T.Azevedo (EVO9) "on board"...

14.04.08, MSA

Aqui fica mais uma "pérola" disponibilizada pelo nosso amigo Carlos Meneses, e que nos mostra a dupla Gustavo Louro/Tiago Azevedo na primeira passagem pela PE Quinhão Grande/Império (9830 metros), a terceira "especial" do recente Rali Sical onde, ao volante do Mitsubishi Lancer EVO9, fizeram o segundo tempo da geral (5.33,2). Trata-se de um troço bastante rápido, mas que alterna a velocidade com alguns segmentos sinuosos e a pedir muita concentração, volante firme e notas bem tiradas. É isso mesmo que aqui está...Excelente!

 


 

S.C.Angrense/S.C.Praiense-?-?...

13.04.08, MSA

Há um mês o jogo deu polémica mas não deu golos...

 

Hoje, pelas três da tarde, o velhinho Municipal de Angra do Heroísmo deve apresentar uma interessante moldura humana, não fosse o prélio que põe frente a frente o Angrense e o Praiense capaz de decidir a liderança provisória na Série Açores da 3ª Divisão de futebol. Para além do natural confronto entre as duas cidades e concelhos da ilha, o desafio tem vários atractivos já que, em termos da modalidade na Terceira, há já uns meses que são estes dois os emblemas que motivam as principais atenções por factores positivos. Há uma semana atrás o Priaense perdeu dois pontos num difícil empate frente ao União Micaelense, enquanto o Angrense recebeu e goleou o Rabo de Paixe (5-1), ascendendo assim à vice-liderança da competição, atrás, exactamente, do clube da Praia da Vitória. Pelo equilibrado tipo de jogo de ambas as formações, pelo espírito decidido dos dois ainda jovens treinadores (Lino Inocêncio, mais jovem, Moisés Pacheco, mais experiente), pela inegável ambição de ambos, e pela característica forte de derby local, tudo se reúne para um grande jogo. Ou, pelo menos, bem melhor que o do início de Março, onde o 0-0 final nem disfarçou algumas picardias desnecessárias e uma arbitragem desastrada. Pela minha parte, que tenho amigos em ambas as equipas, está garantida a tranquilidade. Afinal um portista que é do Lusitânia não tem grande coisa a perder nestas alturas...

Primeira(s) página(s)...

13.04.08, MSA

Diário Insular, 9 de Abril de 2008.

capa de 4ª feira, 9 de Abril...

"O molhe do porto da Praia resistiu, ontem à tarde, às ondas de 15 metros que assolaram aquela infra-estrutura portuária, confirmou, ao final da tarde, DI junto da Administração dos Portos da Terceira e Graciosa (APTG).
Este foi o primeiro teste do novo molhe, cuja reconstrução terminou em Dezembro do ano passado. A infra-estrutura foi destruída em Dezembro de 2001, depois de ter sido assolada por um enorme temporal que fez embater sucessivas ondas acima dos dez metros no molhe e na cortina que protegem o cais
."


Diário Insular, 10 de Abril de 2008.

capa de 5ª feira, 10 de Abril...

"As ondas alterosas e violentas que massacraram esta semana o molhe do Porto Comercial da Praia da Vitória poderão ter causado alguns estragos, que só serão conhecidos amanhã, depois do molhe receber uma vistoria técnica.
A vistoria deverá ocorrer ao fim da manhã, com a presença do presidente do conselho de administração da Administração dos Portos das Ilhas Terceira e Graciosa (APTG), engenheiro Ribeiro Pinto.
Ontem, em declarações ao DI, Ribeiro Pinto disse que “uma eventual deslocação das pedras poderá ser mesmo benéfica, já que, sendo esta a primeira tempestade, poderá ter o efeito de consolidação e não o contrário”.
Para já, apenas se sabe que, ao longo do dia de ontem, - o segundo consecutivo -, o mar continuou a fustigar o molhe do porto da Praia, embora com menor intensidade
."

Hino Futebol Clube do Porto.

12.04.08, MSA


Letra:

Ó meu Porto, onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal.
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal.

REFRÃO:

Oh, campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal


Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, Oh, Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós


História:

O hino do Futebol Clube do Porto foi composto em 1922 e é ainda hoje tocado em aniversários e outros eventos do clube, bem como durante a entrada das equipas em campo sempre que o FC Porto joga em casa. Durante a sua reprodução, a maioria dos adeptos mantém-se de pé, erguendo os cachecóis, e as claques levantam os seus estandartes. Há alguns anos, quer os "Super Dragões" quer o "Colectivo Ultras 95" passaram também a cantá-lo durante os jogos.


A letra é da autoria do escritor e dramaturgo Heitor Campos Monteiro (que desde 1998 dá nome a uma rua na freguesia de Paranhos, no Porto) e a música foi composta pelo maestro António Figueiredo e Melo, primo de António Augusto Figueiredo e Melo, que viria a ser presidente do FC Porto em 1931, e regente da Banda do Asilo Profissional do Terço, que executou o hino em público pela primeira vez. Posteriormente, na década de cinquenta, o hino do FC Porto foi interpretado e gravado pela cantora Maria Amélia Canossa.


Download:

Podem fazê-lo aqui . Como "bónus" também a bonita marcha dedicada ao clube.

O monumento.

11.04.08, MSA

Foto-montagem de como será o futuro monumento (retirada da capa do D.I. de hoje)

 

Foi apresentado ontem aquele que será o futuro "Monumento ao Toiro", estrutura a erigir na Rotunda da Carreirinha, ali a poucos metros da Praça de Toiros Ilha Terceira. Com pompa e circunstância se juntaram as autoridades oficiais aos mentores da ideia, todos eles ligados, de uma forma ou de outra, à Tertúlia Tauromáquica Terceirense, e isto no dia em que se iniciou também um novo certame (será para manter, ou terá o destino de anteriores?...) dedicado ao Toiro e ao Cavalo. Mas, afastemo-nos da dita iniciativa, à conta da qual espero passar bons momentos junto ao redondel neste fim-de-semana, para centrar atenções no projectado monumento e, mais concretamente, nas suas dimensões artísticas (mais do que políticas, ideológicas ou turísticas...). Renato Costa e Silva será o autor da escultura, opção que desde logo nos garante qualidade e originalidade, eu pelo menos sou um apreciador consagrado de tudo quanto tem feito, sendo que o monumento será composto por três toiros, e "tendo por influência as largadas ou a antiga chegada do gado bravo aos arraiais da ilha", explicou já o artista. Segundo diz “o toiro é um animal com uma dinâmica de movimento e uma graciosidade impressionantes. É essa plástica que procurei reproduzir nesta escultura”. Acresce a isso o facto de cada um dos toiros vir a ter seis metros de comprimento, numa conjugação que terá cerca de nove metros de diâmetro. Uma estrutura em aço será o esqueleto da obra, depois revestida com módulos de aço, que por sua vez serão revestidos de rede, onde será projectado betão.

Vamos agora à minha sincera opinião (se é que ela importa...) sobre o projecto e a ideia, novamente sem misturar alhos com bugalhos, que é o mesmo que dizer sem olhar a calendários, urnas ou cadernos, mas unicamente ao significado desta iniciativa e ao gosto genuíno que acredito terem os seus mentores relativamente ao "rei" da festa brava. Gosto particularmente do esquisso colorido já dado a conhecer, vendo nele um movimento interessante e que, naturalmente, irá valorizar uma zona da cidade despida de grandes fulgores visuais (se bem que a Praça de Toiros tenha ganho um incremento de realçar, com os recentes "retoques"...), pelo que, na vertente artística acho que poderá ser uma escolha feliz. Aponto até que me fez lembrar, isto com as devidas distâncias, o monumento às Gentes da Póvoa (Póvoa de Varzim), obra da autoria de Rui Anahory e que aprecio bastante. A minha única reserva vai para as grandes dimensões deste futuro emblema de Angra, que temo sejam um tanto desproporcionadas. De resto,e como disse com sinceridade, apenas tenho a certeza de que a polémica vai existir. Não tivesse sido o último monumento dedicado à festa brava por estas paragens um logro arrasado à ventania. E não estou a falar do toiro do Centro Cultural...