O movimento cívico S.O.S.- Terceira, no âmbito das suas actividades, realiza amanhã, pelas 14 horas, uma acção de sensibilização ambiental na Marginal do Porto Martins.

O evento tem a colaboração da Junta de Freguesia do Porto Martins, da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento, da Delegação de Angra do Heroísmo da Cruz Vermelha Portuguesa, da Protecção Civil, d'Os Montanheiros, da Ecoteca da Terceira e da Universidade dos Açores.

A referida acção visa sensibilizar toda a população da ilha para a relevância da educação ambiental e importância e urgência da valorização sócio-ambiental da orla costeira e pretende aproximar jovens com dificuldades sociais ao desporto e à natureza, neste caso, ao mar.

A organização do evento realizará uma limpeza da zona costeira da marginal, sensibilizará os jovens para a importância das plantas endémicas e sua preservação, a que se seguirá um lanche e a oferta de t-shirts aos jovens participantes.

Foto : Iris Zahir .

Eugénio de Andrade considerou-a "a mais fechada das nossas cidades". Recebi há pouco, de um amigo tripeiro e, como quase todos, amante apaixonado da sua cidade natal, um bom naco de saborosas citações sobre a Invicta. E que aqui ficam:

-O b pelo v-

“Se na nossa cidade há muito quem troque o b por v, há pouco quem troque a liberdade pela servidão”.

Almeida Garrett

-Maravilhas e angústias-

“O Porto é o lugar onde para mim começam as maravilhas e todas as angústias”.

Sophia de Mello Breyner

-Como se vinga-

“O portuense não gosta de Lisboa. Não gosta da polícia. Não gosta da autoridade. Da autoridade vinga-se, desprezando-a. Da Polícia vinga-se, resistindo-lhe. De Lisboa vinga-se, recebendo os lisboetas com a mais amável hospitalidade e com a mais obsequiada bizarria”.

Ramalho Ortigão

-Rir desbragadamente-

“E quanto ao riso, o Porto gosta de rir e de rir com uma certa insolência: ri mais desbragadamente, mais primariamente, mais saudavelmente e com mais gosto do que Lisboa”.

Vasco Graça Moura

-Regaço aberto para o rio-

“Afinal, o Porto, para verdadeiramente honrar o nome que tem, é, primeiro que tudo, este largo regaço aberto para o rio, mas que só do rio se vê, ou então, por estreitas bocas fechadas por muretes, pode o viajante debruçar-se para o ar livre e ter a ilusão de que todo o Porto é a Ribeira”.

José Saramago

-Uma alma de muralha-

“Toda a cidade, com as agulhas dos templos, as torres cinzentas, os pátios e os muros em que se cavam escadas, varandas com os seus restos de tapetes de quarto dependurados e o estripado dos seus interiores ao sol fresco, tem toda ela uma forma, uma alma de muralha”.

Agustina Bessa Luís 

-Invejas-

“Lisboa inveja ao Porto a sua riqueza, o seu comércio, as suas belas ruas novas, o conforto das suas casas, a solidez das suas fortunas, a seriedade do seu bem-estar. O Porto inveja a Lisboa a Corte, o Rei, as Câmaras, S. Carlos e o Martinho. Detestam-se!”.

Eça de Queiroz

-Lição de portuguesismo-

“Uma ida ao Porto é sempre uma lição de portuguesismo, tanto mais rica quanto mais raramente lá se vai. É indispensável – claro! - um mínimo de contacto reiterado com esse lar da nação para nele vermos algumas das significações latentes que enriquecem a nossa consciência de práticas”.

Vitorino Nemésio

-Uma família-

“O Porto não é em rigor uma cidade: é uma família. Quando algum mal o acomete, todos o sentem com a mesma intensidade; quando desejam alguma coisa, todos a desejam ao mesmo tempo. Os portuenses são tão ciosos da integridade da sua cidade, como os portugueses em geral da integridade da nação”.

João Chagas

-Aspecto severo e altivo-

“O Porto ergue-se em anfiteatro sobre o esteiro do Douro e reclina-se no seu leito de granito. Guardador de três províncias e tendo nas mãos as chaves dos haveres delas, o seu aspecto é severo e altivo, como o de mordomo de casa abastada”.

Alexandre Herculano

Foi um fim-de-semana motorizado em toda a sua plenitude, o que se viveu na vila de São Roque do Pico. Pela mão do Pico Automóvel Clube, a edição 2008 do Rali Primavera deu espectáculo à população, permitiu às gentes de fora o conhecimento da terra e dos seus excelentes troços e, acima de tudo, funcionou como um teste amplamente conseguido para a organização, quer em termos técnicos quer para a esperada e desejada divulgação da modalidade. Em termos competitivos tudo se iniciou na noite de sexta-feira, com uma “super-especial” de 1650 metros, disputada na zona industrial da vila, onde o público marcou presença em massa e onde Narciso Martins mostrou, desde logo, que o EVO 7 ia dar cartas, sendo de apreciar o trabalhar “puro” do carro nipónico, livre da restrição do turbo, e a alcançar velocidades incríveis em curtos espaços. Na senda do veterano piloto, destacaram-se cedo Fábio Silva (Peugeot) e o terceirense Paulo Vieira, com o Tipo 2.0 a mostrar a sua valia, numa actuação que iria durar só até ao início da tarde de Sábado. Tiago Azevedo estreava cuidadosamente o Impreza, mostrando o carro uma suspensão traseira muito irrequieta e que iria condicionar o andamento no regresso ao volante do navegador campeão. Ricardo Moura, Simão Sousa e Dimas Aguiar iniciavam uma luta interessante entre si, tendo as duas passagens decorrido sem sobressaltos e sempre com alguns momentos de maior emoção a “condimentar” a noite picoense. A coisa prometia para a manhã seguinte…

O bom tempo do primeiro troço de “estrada” foi apenas para iludir os concorrentes e o público, já que na classificativa seguinte apareceu muito nevoeiro, e dois troços depois a chuva surgiu no rali e, infelizmente, vindo para ficar, e “premiando” espectadores e organizadores com algumas “molhas” de respeito, isto para além das dificuldades suplementares que as duplas participantes passariam a ter de contornar pois, e justiça lhes seja feita, os troços de asfalto do concelho de São Roque não são “para rapazes pequenos”! Narciso Martins aproveitou em pleno as más condições atmosféricas, cavando um fosso significativo para os restantes e, ao fim da manhã, estava já com 1m37 de avanço sobre o rápido Fábio Silva. Atrás deles Tiago Azevedo, que perdeu muito tempo com o nevoeiro, tentava “alinhar” o Subaru e via Marco Pinto, que estreou um espantoso 205 GTI (com mecânica do 406 Mi16…), a aproximar-se perigosamente. Apenas 20 segundos os separavam. O Tipo de Paulo Vieira tinha já problemas de direcção declarados e Dimas Aguiar atrasara-se um pouco. Ricardo Moura começava a mostrar que a condução sem excessos dá resultados, sendo de destacar não só o seu andamento rápido, como uma postura impecável durante o rali.

A parte da tarde reservou mais do mesmo em termos de lutas e posições, com o Mitsubishi da casa a prosseguir o seu domínio, dando no entanto espaço a Marco Pinto para mostrar as capacidades do seu novo carro, se bem que Fábio Silva e Luís Vieira também tenham ganho troços. Com tudo isso, e sempre com os pisos traiçoeiros a darem muito que fazer às equipas, mantiveram-se os dois primeiros da geral, mas o Peugeot amarelo subiu para terceiro, passando a dupla do Impreza azul, que fez uma prova com algumas limitações mas muito consciente (a coisa promete para as provas da “Taça” terceirense…). Boas actuações também para Luís e José Vieira, ambos em Peugeot, que acabaram por bater Ricardo Moura, um pouco por distracção da equipa do Golf. Simão Sousa e Dimas Aguiar separaram-se por apenas dois segundos, cabendo ao “nervoso” 106 de Mário Teixeira a fechar os dez primeiros. Alguns acidentes, um deles a provocar uma paragem de 50 minutos no rali para a limpeza da estrada, e a desistência de Paulo Vieira foram as notas mais importantes da tarde.

Numa breve apreciação da forma como decorreu o evento, que encerrou com um bom jantar na sede do Vitória a anteceder a entrega de troféus, podem destacar-se a grande vontade dos homens e mulheres do PAC em ter ralis e qualidade nas suas provas, e neste caso a ajuda externa de material e sabedoria por parte da comitiva do Terceira Automóvel Clube foi um contributo essencial (e a dar frutos para cooperações futuras…), e depois o grande e valioso património que tem o Pico para a prática e crescimento do ralis: Troços! Muitos e de grande espectacularidade, em vários tipos de piso e com excelentes condições de acesso e segurança. Numa altura em que os clubes das ilhas que realizam provas se debatem com graves dificuldades para pôr os seus ralis na estrada, dadas as condicionantes do terreno, no Pico o problema nem se põe. Há abundância e plenas qualidades, assim como que a confirmar que a ilha que alberga o ponto mais alto do país é, de facto, a ilha do futuro nesta nossa região atlântica…

Classificação final aqui .

Não costumo ter aqui fotos de buracos na estrada, até porque isso exigiria muitos quilómetros percorridos (a bem da actualização constante....) e, possivelmente, um outro blogue só para isso...

Mas ontem recebi de um amigo a imagem de uma traiçoeira armadilha, bem no cruzamento/entroncamento/rotunda da Barraca, em plena Via Rápida (no sentido Praia/Angra), onde o mesmo "lixou" um pneu e uma jante. Depois dele mais dois condutores tiveram destino semelhante...

Isto no Sábado. Porque já ontem passei lá (vinha do Aeroporto e já abrira o email...) e a coisa estava na mesma. Presumo que hoje se mantenha, ou então algum carro das obras da recta teve azar na parada e repararam o que, já na sexta-feira, devia estar em formação.

Trata-se afinal do típico buraco "que-fica-para-o-fim-de-semana"...

Esta noite parte das hostes dos ralis açorianos estará de armas e bagagens na ilha do Pico, onde a realização da prova “extra” que dá pelo nome de Rali Primavera (uma denominação histórica no arquipélago), se pretende traduzir num esforço do Pico Automóvel Clube para a contínua revitalização dos ralis por aquelas paragens, recordando-se que o Pico teve já uma prova no calendário regional e que a ilha está dotada de excelentes “especiais”, tanto em piso de asfalto, como as que se correrão agora, quer também em pisos de terra. Se atendermos que, daqui por três semanas e quando for para a estrada a primeira prova do campeonato açoriano, se contarão por quatro as provas ditas “extra” já realizadas (duas em São Miguel, uma na Terceira e esta no Pico), e sem sequer avaliar as condições e figurinos de cada uma delas, é fácil verificar que se vão criando alternativas para os dispendiosos ralis sob a égide federativa. Sem querer fazer “ondas” ou motivar assobios, apenas se poderá apontar o recente sucesso do “Open” nacional para aferir que há espaço, tempo e razão de ser para todas as manifestações. E deixo aqui a vontade expressa, pelo menos pelos adeptos terceirenses, indicando que “interessa é haver provas e carros a andar depressa”…

Em termos competitivos podem esperar-se algumas lutas e actuações engraçadas entre a vintena de equipas que se propôs a cumprir o traçado de dez classificativas, e que totalizará cerca de 115 quilómetros. Tendo a sua base em São Roque, é notório o cuidado da organização em publicitar a sua prova, não se compreendendo a ausência (pelo menos prevista…) das rádios locais num evento que deve e pode dinamizar a época baixa da ilha-montanha. Observando os conjuntos presentes e é fácil adivinhar que Tiago Azevedo tem excelentes condições para discutir a vitória com os mais rápidos volantes locais. A estrear o Subaru Impreza ex-João Pedro Freitas (um carro há muito em preparação mas que nunca fez qualquer prova…), o navegador de Gustavo Louro terá de haver-se com os bem preparados Peugeot 205 de Fábio Silva, Marco Pinto ou Simão Sousa, e mais ainda com o EVO7 de Narciso Martins, piloto que há uns anos era visita habitual dos ralis terceirenses. A ter em atenção também as provas dos “radicados” Dimas Aguiar (Peugeot) e Paulo Vieira, um terceirense ao volante do Fiat Tipo que foi de Paulo Silva, assim como de Ricardo Moura (o da Terceira) que leva o bonito Golf GTI até paragens desconhecidas. De realçar ainda a pronta cooperação do Terceira Automóvel Clube com a organização picoense, marcando o clube presença com alguns elementos que irão fazer a cronometragem da prova, também cedendo o seu material para o efeito e aproveitando para esclarecer dúvidas entre os colaboradores do P.A.C.

Lista de incritos e programa da prova no site do TAC.

Apesar do discurso optimista da tutela a verdade é que o cenário económico dos Açores não é, de todo, famoso. Aliás quem tem algibeira funda, e a "sente" cada vez maior, já terá dado por isso...

Fica aqui uma análise do jornalista e caro amigo Rafael Cota, traçando a realidade com base nos números oficiais. O turismo, a produção de leite e a venda de automóveis novos são alguns do itens com reduzido crescimento.

A estação de rádio britânica "XFM" pôs (de modo gratuito) à disposição dos cibernautas a totalidade do novo álbum dos "The Charlatans", "You Cross My Path". A iniciativa, de que se regojiza a banda de Manchester significa mesmo uma nova tendência da música internacional e que, na minha modesta opinião, se revela mesmo como o melhor combate à pirataria.

Sendo uma banda que emergiu na década de 80 e na melhor sequência do "Britpop", os "The Charlatans" vão vivendo calmamente cada sucesso à sua maneira. Não sendo de esquecer o mítico "Between 10th and 11th" (1992) como imagem de marca do grupo. Quanto ao download agora anunciado e à sua valia enquanto difusor da banda, posso assegurar que eu, completamente avesso (ou inapto...) a todo o tipo de "roubalheira" artística vitual, já o "saquei" todinho! Mas sem pinga de arrependimento. Compensa mesmo...

O CDS/PP da ilha de São Miguel acusou ontem um seu ex-militante e ex-dirigente de uso abusivo da base de dados do partido, a partir de documentos e meios que o mesmo nunca devolveu à instituição após abandoná-la há cerca de dois anos, no intuito de proceder à filiação de militantes centristas no Partido da Nova Democracia.

Recordo aqui um episódio, passado há uma dúzia de anos, em que um então emergente (não se sabendo de onde...) dirigente de São Miguel da JC/Gerações Populares (assim se chamava a organização jovem do CDS/PP em plena febre monteirista...) organizou e comandou um Congresso regional, "passando" efectivamente por cima de uma já eleita direcção que se formara na Terceira. teve, na altura, a benção de todos os altos dirigentes do partido, pelo que os vícios já devem vir de trás.

Na conferência de imprensa de ontem, o dirigente partidário Pedro Medina, não referiu o nome do ex-militante e agora deputado independente na assembleia açoriana. Ao recordar o "jovem" atropelo de há uns anos atrás também não o fiz. Mas julgo tratar-se da mesma pessoa...

Neste regresso de Louro à marca nipónica e às quatro rodas motrizes estão associados como principais patrocinadores a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, cidade que comemora a passagem dos 25 anos pela distinção como Património Mundial da Humanidade, e a AZORIA.

O carro a utilizar neste mini-programa é "a viatura habitual do Horácio Franco, preparada pela sua estrutura em colaboração com os espanhóis da Calm Competició, e que será assistida pela minha habitual equipa de mecânicos", revelou Gustavo Louro.

Para já são estas as provas "confirmadas", mas o piloto adianta que "estão em estudo mais participações, tudo dependendo de eventuais parcerias que possam fazer crescer o projecto". O hexa-campeão confessa querer muito "estar à partida do SATA Rali Açores, mesmo com outra viatura", ou então tentar disputar "outra prova na região ou até do campeonato nacional", explica.

Desde já Gustavo vai agradecendo a todos os patrocinadores que "continuam a acreditar no nosso valor, o que nos motiva para lutar sempre pelas vitórias", mas não esquece que "os nossos adversários tem orçamentos superiores e que lhes dão outras perspectivas, o que não nos impede de querer sempre melhorar, andando depressa e divertindo o público nas nossas estradas", concluiu.

Em breve será agendado um teste em asfalto com a viatura, em São Miguel, onde marcará presença um técnico de electrónica da "Calm Competició", e após o qual o carro deverá seguir para a Terceira já munido com as últimas especificações para discutir a vitória na prova inaugural da temporada açoriana.

Recorde-se que, recentemente, também Ricardo Moura confirmou a utilização de um Mitsubishi Lancer EVO9, máquina com que também vão correr Fernando Peres, Ricardo Carmo e Rui Torres. A menos de um mês do Rali Sical começam a compor-se as cores para o campeonato de 2008.

A notícia vem no "D.N." desta manhã e aponta com uma "possibilidade" fazer regressar os velhos helicópteros "PUMA" aos céus nacionais, fruto da dificuldade em arranjar peças para os novos EH-101 Merlin, aqui há uns meses dadaos como a "coqueluche" das nossas bem equipadas forças militares. Em causa está mesmo a limitação das intervenções da F.A.P., situação um tanto incompreensível, dadas as condicionantes geográficas do país e as funções de vigilância e salvamento adstritas àquele organismo que, aqui só para nós, para pouco mais servirá. Como sempre lá veio à tona o tradicional portuguesismo de "não deitar nada fora", não vá o diabo tecê-las. É assim um pouco como os sótãos da nossa infância, ou como me disse uma colega de trabalho "quem tem um helicóptero deve guardá-lo"...!

A novidade ficou confirmada há poucos dias e é, naturalmente, um motivo de satisfação para os amantes dos desportos motorizados da Terceira. Com efeito, e para se realizar na manhã/tarde do próximo dia 22 de Junho, o “Circuito das Sanjoaninas” será a terceira prova da Taça de ralis local, marcando o regresso do automobilismo de competição às maiores festas dos Açores, e prometendo animar o primeiro Domingo do evento com a habitual azáfama e animação que a iniciativa de Olavo Esteves e seus pares tem sabido manter. Tudo partiu de uma proposta da organização da “Taça” para fazer correr o Circuito de Verão, que estava agendado para 26 de Julho, na cidade de Angra e com um traçado urbano. Segundo Olavo Esteves “as coisas evoluíram para um convite que visava integrar a prova nas festas, o que se tornou irrecusável e nos deixa orgulhosos pelo voto de confiança”, referiu o piloto-organizador. Embora sem ainda revelar o tipo de classificativa ou a sua localização, Olavo adianta que “será um percurso citadino, em zona de grande visibilidade nos mesmos moldes de duas PE’s em ambos os sentidoss, e que está agora à espera das autorizações respectivas, mas que posso assegurar está dotado de condições excelentes para um grande espectáculo e, preferencialmente, para que haja boas condições de segurança e sem mudar a rotina da cidade que, nesses dias, vive em festa”, explicou. Aliás a integração da prova nas festas dedicadas ao padroeiro São João significa para o mentor da iniciativa “uma forma clara de agradecer os apoios da autarquia às nossas provas e manifestações, mormente na pessoa do seu presidente, que já liderou inclusivamente uma Direcção do T.A.C.”, acrescentou.

Em resumo, e sabendo-se que a Comissão das festas vai ajudar “financeiramente e na angariação de patrocínios” a prova joanina, a “Olavo Esteves Competições” compromete-se a preparar um evento do género “chave na mão”, explica o piloto praiense, referindo que “toda a estrutura é gerida e destinada por nós, com a indispensável ajuda do Terceira Automóvel Clube e de vários colaboradores, à semelhança do que sucede nas outras prova da Taça”. Assim a prova escalada para o primeiro fim-de-semana das festas, para além do atractivo que encerra essa mesma faceta, deverá garantir os habituais quarenta e muitos concorrentes, aos quais se juntarão mais alguns podendo, 22 anos depois, recordar um dos mais marcantes acontecimentos automobilísticos da nossa terra, disputado exactamente em tempo de Sanjoaninas, em forma de Circuito e onde hoje se vê o relvado do Estádio João Paulo II. Olavo Esteves lembrou ainda que as provas da Taça poderão, a breve trecho, chegar “à meia centena de equipas envolvidas”, uma situação que “poderá dificultar-nos a vida dadas as restrições orçamentais que nos obrigam a um seguro de prova que tem uma duração de apenas quatro horas”, explicou o organizador, garantindo sempre um “esforço em prol da qualidade das provas e na maior acessibilidade dos pilotos às emoções dos ralis”, mas não esquecendo que “todos os apoios são bem vindos, e este agora, das Sanjoaninas e da autarquia, veio em boa altura no sentido de divulgar ainda mais a Taça”, concluiu Olavo Esteves.

A Taça de Ralis da Ilha Terceira-edição 2008 teve o seu início no passado mês de Fevereiro, com o Circuito de Carnaval a ter como vencedores Artur Silva (Geral) e Marco Sousa (VSH). Em Maio (dia 17) realiza-se o Circuito da Primavera, segue-se o agora confirmado Circuito das Sanjoaninas (22 Junho), o Circuito do Outono será a 18 de Outubro, encerrando a competição a 7 de Dezembro com mais um Circuito de Natal.