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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

31.Jul.07

Leituras...

Mesmo que deixem passar para ler amanhã ou depois (ou seja, com datas passadas...):

 

OS IMPARÁVEIS TRAMPOLINS DA POLÍTICA
A propósito de lambe-botas, bufos e outros malfeitores da escola primária


por: Rafael Ávila Barcelos

Leitor assíduo de jornais, por prática não leio a imprensa diária de datas passadas, excepto em tempo de férias, altura em que, antes de os remeter para a reciclagem, olho de relance as primeiras e últimas páginas dos envelhecidos diários acumulados. Vem isto a propósito de um título no já relativamente distante DI de 29 de Junho, que me chamou a atenção: Os imparáveis lambe-botas.
Como, na sequência do comportamento desviante de alguns oportunistas, bajuladores e delatores em exercício na esfera da acção governativa da república, nos últimos meses tem estado na ordem do dia da comunicação social nacional o protesto e um amplo debate político sobre delito de opinião e a liberdade individual e de imprensa, convicto de que aquele título remetia para uma abordagem de episódios concretos e de importantes matérias que entroncam na própria questão dos direitos, liberdades e garantias constitucionais, e ainda porque o texto vinha pela pena da mediática ex-governante e actual deputada Cláudia Cardoso, opinion-maker com qualidades intelectuais reconhecíveis na forma da sua intervenção pública, quebrei a minha própria regra e remeti-me, então, à leitura atrasada daquele texto.
Foi assim que, à medida que cada linha na coluna de opinião de última página rapidamente se consumia, se me apagava gradualmente a esperança de que não se reduzisse o texto a uma crónica em discurso abstracto em dois tempos, a partir da escola primária, onde corpos pequenos de “graxistas se desunhavam para subir na vida”.
Em qualquer caso, após a leitura e apesar de tarde, remeti-me, assim no silêncio já do dia seguinte, para o curioso exercício solitário de procurar recuar meio século no tempo, até à minha escola primária, uma fase da vida que não me ocupara até agora muito do exercício da memória. Parti à procura desses malfeitores, lambe-botas e bufos ainda meninos, e aos poucos, na escuridão da noite se foi gradualmente fazendo luz, com múltiplos episódios da própria escola e do seu ambiente circundante a recuperarem a nitidez do dia.
Por exemplo, um professor de outra turma, de nome Emanuel Félix, entrou um dia na sala de aula acompanhado de um amigo, e eis que o visitante saca de um lápis e desata a fazer desenhos nas sebentas dos meninos, estupefactos mas encantados. A mim, saiu-me um burrinho de ar simpático que guardei tão empenhadamente que lhe perdi o rasto, e como eu gostaria hoje de ter esse desenho assinado pelo pintor Rogério Silva...
Também recuperei do tempo a memória velha de um dia em que ia para a escola ali pela Rua do Rego, quando deparei com um admirável automóvel novo estacionado em frente à então Casa dos Bordados. Sentei-me no ladrilho, puxei da sebenta, e encostado ao pára-choques lá fui desenhando o emblema que a brilhante máquina cinzenta ostentava na grelha cromada: um losango onde ao longo do eixo menor horizontal se encontrava uma palavra que não conseguia ler, limitando-me por isso a desenhar cada letra que a compunha: BORGWARD. E da traseira do automóvel ainda consegui recuperar outra palavra, esta mais parecida com as letras que começávamos a aprender na escola primária: Isabella, na realidade a primeira paixão da minha vida. Quando já sabia ler, foi com tristeza que soube da falência daquele construtor alemão de automóveis.
E veio-me à memória um dia em que, saídos da escola do Alto das Covas, corríamos em grupo rua abaixo à conquista da Praça Velha quando, chegados à Sé, descia a escadaria da catedral um padre todo aperaltado nas suas vestes negras e vermelhas, a quem alguns meninos pediram “santinhos”. Não vieram as imagens dos Santos, mas o bispo estendeu a mão em que os mesmos meninos depositaram um beijo num anel dourado que parecia enorme, perante a estupefacção de outros meninos pouco interessados em seguir o ritual. Não sei se alguns de nós terão ali ficado excomungados prematuramente há meio século, mas a verdade é que esta foi a única cena que a memória me conseguiu recuperar de há cinco décadas, que pudesse minimamente confundir-se com a acção de meninos lambe-botas e bufos, embora duvide que daí tenham vindo do céu benesses ou castigos.
Contudo, não foi necessário grande esforço para encontrar a memória de professores que davam “bolos”, ou seja, reguadas nas palmas das mãos dos meninos para os ensinar a ser bons cidadãos, e estes lá iam metendo uma mão entre as pernas para aliviar a dor nas pequeninas palmas vermelhas e inchadas, enquanto sujeitavam a outra mão ao castigo, não fossem estes educadores falhar na sua acção pedagógica. Ou aquela professora que humilhava e ameaçava os meninos que escreviam com a mão esquerda, como eu… Em resumo, os poucos malfeitores que a memória me resgatou desse tempo eram professores, embora não duvide de que haveria meninos queixinhas (este menino tirou-me o lápis, aquele deu-me uma canelada…) como não duvido de que, por comparação, este ou aquele menino pudesse exagerar nas manifestações de afecto aos professores estimados e respeitados sem temor, por isso respeitados de facto. Eu, que me lembre, fui mais do género de se arrastar sozinho pelo fundo da sala ou os cantos do recreio, o que também não era nada bom para um salutar desenvolvimento social. Agora, francamente, de meninos malfeitores não consegui lembrar-me de nenhum e acho até inadequado caracterizar-se crianças da escola primária como lambe-botas e bufos, como acho populista, e até perigoso à mesma luz das genuínas preocupações que o texto parece encerrar na sua origem, identificar adultos lambe-botas e bufos como indivíduos “de dedos entrelaçados e voz sumida”.
Não duvido, todavia, de que o promissor artigo pudesse ter sido útil de facto na defesa da qualidade da democracia, se canalizada a sua energia para situações mais concretas, porque delação é a denúncia privada, mas a denúncia pública pode ser um acto de cidadania, e ninguém duvidará de que a cronista, sendo deputada e vivendo assim no mundo da política e das políticas partidárias, saberá do que fala quando trata de lambe-botas e bufos, já que poucas pessoas duvidariam de que seja precisamente nesse universo que se encontrem as maiores concentrações imagináveis de lambe-botas e bufos por metro quadrado.
A título de exemplo, teria sido muito mais útil que a jovem deputada procurasse um acordo entre os partidos com assento parlamentar para a extinção das suas próprias organizações juvenis, uma espécie de escolas primárias dos partidos e aparentemente imparáveis trampolins da política, onde jovens já muito longe de meninos, não necessariamente com qualidades intelectuais, culturais ou humanas relevantes, mas dotados do faro das chamadas “qualidades políticas”, que geralmente se encontram no extremo oposto das outras, exercitam nos aparelhos das chamadas “Jotas” para irem perpetuar vícios e interesses nos aparelhos partidários, quantas vezes assinando cenas que decerto muito mais envergonhariam os seus educadores e pais do que todas as hipotéticas malfeitorias ingénuas dos seus anos na genuína escola primária.
Por esta via da elevação do sentido de cidadania, não teria ficado o promissor artigo reduzido a quase nada. É que, se o grau de qualidade da classe política é um bom indicador da qualidade da democracia em qualquer sociedade, o grau de qualidade da democracia é directamente proporcional à qualidade do jornalismo que nessa mesma sociedade se pratica, embora Portugal não tenha a tradição de atribuir essa importância aos jornais, começando pelos próprios.

 

in "Diário Insular".

PS-Espero que o Rafael não se acanhe com a "postagem" integral do artigo. É que gostei mesmo.


30.Jul.07

Coincidências.

temos o mesmo nome, pois é...

 

Esta manhã, numa visita a uma Creche do concelho da Praia da Vitória, deparei-me com esta coincidência engraçada. Por oito dias apenas este meu homónimo, que não cheguei a conhecer, até dividiria comigo a data de aniversário.

Desejo-lhe felicidades...

30.Jul.07

Café.

Na Praia da Vitória. Onde o sol parece gostar mais das pessoas...

Ou será que foi só hoje?...

27.Jul.07

Em Louvor...

Anteontem tive o prazer de ser convidado para Mordomo do Império dos Inocentes da Guarita. Sinceramente tal nunca me tinha passado pela cabeça, e muito menos percebi que me caberia a responsabilidade de "escolher" os restantes membros para as Festas de 2008. Mas, e dito e feito, redobrou-se-me o prazer ao terem, durante a manhã de hoje, aceite de imediato os quatro amigos com quem falei. Agora não há quem escolhou ou foi escolhido, há um grupo e uma missão de respeito a desempenhar...
27.Jul.07

46 dias?!?...

O "64" em grande estlio nas Avenidas...!

Foto: Samuel Fagundes

Foi voz corrente o sucesso alcançado pela Tourada à Corda realizada nas "antigas Pedreiras" de Angra do Heroísmo, por ocasião das "Sanjoaninas'2007". Ora, e sabendo-se do apoio da Casa de Pessoal da RTP-Açores na elaboração e divulgação do evento, era natural a espera ansiosa pela reportagem alargada da Tourada das agora "Avenidas"...

Pois a transmissão do acontecimento começou a ser anunciada nos écrans aí há coisa de uma semana, estando agendada para o próximo dia 10 de Agosto...!

Ou seja, o nosso canal regional e de serviço público precisou de 46 (!) dias para editar e realizar o programa sobre a Tourada...e nem teve o cuidado de o anunciar correctamente, pois o spot emitido refere a Avenida Álvaro Martins Homem como o local que recebeu a festa, e o certo era fazê-lo em relação à Avenida Infante Dom Henrique. Isto é cada surpresa!...

27.Jul.07

O "Cartoon dos Primos"...

O engraçado "Cartoon", mais um do Bruno...!

 

Ontem ficou "on-line" mais uma referência à "Equipa dos Primos" que participou no "Circuito do Verão'2007". Desta feita veio da mão artista do Bruno Rafael e traduzida num engraçado "Cartoon" do Renault Clio "S1200" (foi o Bruno que escreveu isto, não fui eu...).

Na prova o carro ostentava o "logo" do blogue onde o talentoso designer terceirense dá largas à sua veia criativa. Os "Primos" ficaram (mais uma vez...) contentes...

Obrigado, Bruno!

26.Jul.07

Cheiro de Verão.

Esta manhã, ao abrir a porta e sair para o trabalho, fui bafejado com aquele cheiro a Verão. Intenso e penetrante, a fazer apetecer ir para dentro do mar mal se acorda.

É verdade, e não sei se para o dia todo, mas hoje esta terra "tresanda" a Verão! Ui!

25.Jul.07

Festas da Guarita'2007.

O altar do Império dos Inocentes da Guarita...

Foto: "Azoriana".

 

Já começaram no Domingo, e vão seguir até à Tourada do próximo dia 4 de Agosto. Como são as festas mais próximas de casa e as que me habituei, desde miúdo, a acompanhar mais ou menos de perto, aqui fica um "cheirinho" do que aí vem...

Há terço até amanhã 5ªfeira (26), dia em que o programa integra o Pezinho, pelas 18H30, a cantoria e a Ceia dos Criadores, a partir das 21H00.
Na sexta-feira (27) há Bênção (12H00) e distribuição de carne (15H00) e esmolas junto ao Império (16H00). A noite será preenchida com a actuação do conjunto musical “Vanguarda” (22H00).
Para sábado (28) está programada uma carneirada (19H00), havendo ainda uma noite regional com desfile e actuação do Grupo Folclórico “As Macanitas” de Tercena, do Continente (21H00).
No domingo (29), a partir das 10H30, começar-se-ão a juntar as crianças junto ao Império, seguindo-se a Coroação (11H00), uma missa por alma dos Irmãos falecidos no Santuário da Conceição (12H00), distribuição de massa (13H00), Procissão de oferendas (18H00), a actuação de Tó Moreira (22H00), e ainda a nomeação da comissão para o próximo ano e a extracção de pelouros (23H30).
No dia 30 há noite regional, com desfile e actuação de diversos grupos folclóricos da ilha Terceira, a partir das 21H00.
O dia 31, terça-feira, é preenchido com a actuação da "One Man Band" (22H00), enquanto para 1 de Agosto, quarta-feira, está prevista uma surpresa, pelas 21H00.
No dia 2 de Agosto há uma reunião da Comissão, aberta ao público entre as 21 e as 22H00. A partir das 22H00, destina-se só a elementos da Comissão.
A 3 de Agosto, a partir das 20H00, têm início os preparos para tourada à corda do dia seguinte.
Finalmente, para o dia 4, está agendada uma excursão ao Tentadero da Casa Agrícola José Albino Fernandes (12H00), a actuação da Filarmónica União Católica da Serra da Ribeirinha (13H00), a sempre aguardada Tourada à corda (18H30), bem como desfile e actuação da Filarmónica União Católica da Serra da Ribeirinha em várias casas da freguesia.

25.Jul.07

Para a Geração dos 30...(Nuno Markl).

(Este texto foi recebido por email...e é do "grande" Nuno Markl. Obrigado pela lembrança ao citado Markl...a "nossa" geração é que agradece, hã!!!):

 

"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele.
Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou
chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.

Confesso, senti-me velho...

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,
porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura
aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na
droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...
Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,
sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na
universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o
carro. Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é
Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma
empresa de computadores, mas não curtiu nada."

Passada a citação, o autor deste blogue aconselha uma visita demorada a este site...

PS-Mas, será mesmo assim? Eles não sabem mesmo quem é o Tom Sawyer?...


24.Jul.07

Tribunal condena Ricardo Teodósio.

o carro acidentado numa tarde de tragédia...

 

O título do post é o retrato exacto do que a Comunicação Social fez com o infeliz episódio, ocorrido no final do "SATA Rali Açores" de há dois anos atrás, e do qual resultou a perda de uma vida humana: vender a "bomba" e deixar de lado respeitos e rigores...

Tão só por isso recordo apenas o que escrevi na altura, e que foi publicado em diversos órgãos nacionais, motivando algumas reacções, inclusivamente do próprio piloto que me ligou a agradecer a frontalidade...

A notícia de agora, copiei-a do site "Sport Motores", e sempre tem a visão não-mercantilista dos factos anexa:

"Ricardo Teodósio condenado pelo tribunal da Ribeira Grande - Açores

-José António Marques

Ricardo Teodósio foi esta 2ª feira condenado a 4 meses sem carta, ao pagamento de uma multa de 50 mil Euros, e ainda de uma indemnização de cerca de 40 mil Euros à família da vítima mortal do acidente em que esteve envolvido no Sata Rali dos Açores de 2005.

O facto é noticiado no site do jornal "O Jogo" onde é dada conta da condenação do algarvio por homicídio negligente.

Recorde-se que nessa edição da prova Ricardo Teodósio esteve envolvido num acidente de viação na ligação entre a derradeira classificativa e o parque de assistência. O algarvio embateu num automóvel que saiu de uma via sem prioridade acabando por resultar do acidente uma vítima mortal que seguia no lugar dianteiro direito do véiculo que sofreu o embate.

Segundo o tribunal açoreano, Teodósio seguia a mais de 100km/h (não tendo provado a velociodade exacta) numa via onde o limite era de 50 km/h, existindo no local um semáforo de velocidade que se encontrava verde na altura da passagem do Mitsubishi Lancer.

Ainda segundo o site "O Jogo", a juiza Fernanda Falé determinou que a Teodósio era atribuída 30% da responsabilidade do acidente sendo os restantes 70% atribuidos ao condutor do veículo que sofreu o embate.

O local onde se deu este acidente era conhecido pela elevada sinistralidade, sendo de realçar que após esse acidente foi construída uma rotunda no local.

Para além de toda a polémica que rodeou este acidente, a comunicação social sensacionalista ajudou um pouco a lançar a confusão, com reportagens parciais que não transmitiram a verdadeira realidade ocorrida. A prova do senscionalismo é mesmo a notícia publicada hoje no site do diário desportivo acima referido, já que não é costume este jornal publicar notícias da actualidade do Campeonato Nacional de Ralis
."

 

 

24.Jul.07

Imagem.

O popularucho Quim com a Comissão de São Bento...

 

Quim Barreiros com a Comissão das Festas "São Bento 2007"

Da esquerda para a direita- Marco Vieira, Rui Soares, Valter Braga, Quim Barreiros, Paulo Soares, Luís Ferreira e Filipe Alexandre.

As festas? Foram um sucesso...!

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