Post no "Marmita"...!
Mas é que nem acreditei nesta "lembrança", eh eh!
Obrigado ao Amigo "Marmita"...
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Mas é que nem acreditei nesta "lembrança", eh eh!
Obrigado ao Amigo "Marmita"...
O ano passado "meti-me num 31"...
Este ano aliei-me ao número de peito de "Magic" Johnson...
Para o ano a coincidência será com o número que dizemos enquanto os médicos nos examinam a garganta...
Mas não me sinto, de todo, velho...
"Broadway Prelude", Rolf van Gelder (2001).
Pouco tempo para "postar" hoje.
Chapa 5...
Passados os sempre acarinhados dias de Carnaval e eis que estamos de regresso à realidade…o que nem sempre quer dizer que as piadas e partidas se divorciaram de vez do nosso dia-a-dia. Ou que os “enredos” e “assuntos” tenham deixado de nos fazer esboçar um atento sorriso. Na senda do Sábado de Carnaval madeirense Alberto João Jardim já teve aceite a sua demissão de Presidente do Governo Regional da Madeira. Numa altura em que vozes se levantam dizendo do seu absoluto descrédito político e da perda de potencial estratégico da sua região, eis que responde o velho “dinossauro” (em tempos de Entrudo a denominação não seria ofensiva…) à altura dos seus melhores dias, paralisando o país para anunciar uma decisão cujo efeito prático passará apenas pelo alongar dos seus mandatos e pela redução de deputados da “sua” Assembleia Regional. Em tempos de “aperto” é no poupar que está o ganho e, mais a mais, as eleições antecipadas são pagas por Lisboa mesmo!...
Mais cá por perto, soube-se da detenção recente do entretanto destituído chefe de gabinete do Representante da República para os Açores. O dito senhor foi já figura grada de outras andanças da Nação e, rezam as más línguas (o que em tempos de Entrudo seria uma delícia de escutar…), ainda antes de aportar a Angra teria feitos das “suas” em termos de manobras financeiras. Deve dar-se a mão à palmatória pela forma afinal eficaz como o actual (e primeiro…) representante da soberania entre nós tratou o caso. Com o alarido estritamente necessário, até porque pouca gente conhece a figura ou a liga directamente ao cargo.
Portas que batem, valores que se acendem. Não é um provérbio mas para lá caminhamos na sua utilização se ao vento nos reportarmos. E se estivermos numa das entradas frontais da nova Aerogare das Lajes, a tal que vai ser a melhor dos Açores, o melhor é pegar logo nas cordas e deixar entrar o sopro forte pelo edifício. Tem sido essa a solução de recurso para um edifício que sofre de vários males e, mau grado não a “utilizarem” rapidamente, ainda outro dia a porta foi mesmo “dentro”. Vá lá que não há assim tantos turistas a chegar…
Ainda, e mesmo, sobre o Entrudo, foi de realçar a atenção dada pela “nossa” RTP às Danças e Bailinhos na Terceira. Se bem que este ano não fui um espectador tão atento desse fenómeno popular que nos orgulha, não pude deixar de reparar no “alinhamento” televisivo feito pelas bandas do Teatro Angrense. Houve critérios na escolha dos “bailhinhos” a transmitir? Ou foi por ordem de chegada, tal qual manda a tradição? Não me parece que tenha sido nem uma coisa nem outra. Mas como não vou entrar na crítica pela crítica, levanto apenas a questão…
E já que se pega em tradição e em televisão, foram bem visíveis as diferenças de tratamento dadas pelo canal regional (que se diz cada vez mais aberto e que até tem agora uma revista onde se dá a conhecer…) às tradições carnavalescas de cada uma das ilhas. Mas pronto, lá me dirão que o tempo de antena dado aos bailinhos é justificação para a Tourada dos Estudantes de Angra ter menos tempo de antena que um desfile de crianças de tenra idade no Faial ou uma festa de Entrudo nas Flores…onde as pessoas até são entrevistadas…as felizardas! E repararam que nem falei na Batalha das Limas?...
E numa altura em que a nossa cidade património prepara mais uma edição do seu Festival de Teatro, eis que volta à boca de cena a questão da auditoria pedida pelo partido da oposição às contas da autarquia. A Câmara acedeu a que a mesma se faça, desde que a força política em questão assuma os custos desse processo. E ainda dizem que os “enredos” e “assuntos” se encerram na Quaresma?...
Ainda sobre os dias de sorrisos é de realçar o “apagão” de Carnaval que se viveu num deles. É bom que se apresse a construção do Parque Eólico da Serra do Cume pois, pelo (lento) andar da carruagem, qualquer dia o Entrudo da Terceira (tal como nos tempos medievais agora estudados…) será passado à luz de velas. O que, numa época que não é romântica, será de todo desagradável. Guardem-se lá os “apagões” para o dia de São Valentim…!
A Turquia tem, desde 1 de Janeiro, uma nova moeda, a "nova lira turca" (Yeni Turk Lirasi), que substitui a lira antiga - bastante desvalorizada -, da qual tiraram nada menos de 6 zeros...
Quando se olha para a "nova lira", logo se nota que é estranhamente parecida com a moeda de 2 euros. Compradas as duas, vem-se a constatar que têm exactamente a mesma aparência (uma parte de cobre central rodeado por uma parte de níquel) e sensivelmente o mesmo tamanho.
A face da moeda tem, como muitos euros, uma efígie visível (neste caso trata-se de Ataturk, nos euros aparecem o rei de Espanha, o rei da Belgica, etc). A unica diferença é que, no lugar do algarismo "2" dos 2 euros a "nova lira" tem um "1", e que é semelhante das moedas de 1 euro. Esta "nova lira turca" é mesmo uma imitaçao juridicamente inatacável da moeda de 2 euros. Vale, no entanto, apenas 0,4 euros (e na Europa nao tem qualquer validade, ou seja nao vale mesmo nada).
Mesmo assim, nada como estar atento...
Já está nas bancas a edição nº1 da "Portugal Racing Magazine!. A nova publicação mensal tem como director o antigo piloto de ralis Jorge Ortigão, e é coordenada editorialmente pelo seu filho (também piloto) Pedro Ortigão. Disponibiliza mais de 80 páginas a cores, recorrendo a fotos e reportagens dos melhores fotógrafos e jornalistas nacionais dedicados ao desporto automóvel. Com um preço de 4 Euros, o número 1 da revista dá grande destaque aos ralis, nomeadamente através de uma antevisão da temporada do Nacional da especialidade, entre muito outros assuntos como a prestação de Armindo Araújo no Rali da Suécia.
Esperemos que dure mais que anteriores aventuras do género. Os adeptos assim o desejem.
Já os houve em tempos idos e a tradição vai regressar nesta Quaresma. Romeiros pelas estradas da Terceira...
E continuam as ilhas em alerta amarelo...
Nestes dias de Entrudo pouco ou nada mudou por cá. A gasolina agora parece que falta também nas ilhas grandes, as portas da nova Aerogare das Lajes resolveram que não estavam para o vento, o foragido chefe-de-gabinete-do-representante-que-ninguém-conhece foi "dentro" e, novidade de hoje, há assessores governamentais com ordenados que dobram a cada piscadela...
Será talvez melhor voltar a pintar a cara...e sair de fininho do "enredo"...
Tal como se adivinhava. Na "Comercial" já esteve disponível para download e não há quem não saiba o refrão.
Para quando a versão "disco" ou "hip hop"?...
A "brincadeira" já vai no sexto ano consecutivo, conforme texto divulgado hoje pela "Organização":
"É já hoje que pelo 6º ano consecutivo um grupo de ex-universitários...eh,eh,eh mas (quase) TODOS sem canudo vão sair à rua para mais um desfile carnavalesco que já começa a ser tradição na 6ª feira de carnaval.
É sempre com um carinhoso sentimento de propriedade que falo da Tourada dos Estudantes. Já escrevi esta mesma frase, mas faço sempre por repeti-la, aliás porque – ano após ano – a vontade indicia um curto texto sobre o tema. E afinal a que se deve este gosto por uma tradição que até nem é entendida por alguns? Pois respondam os que a sentem intensamente e que, décadas depois de por “lá” terem andado, vão dar corda à nostalgia ali para os degraus da Sé ou recordam com saudade marradas antigas, sentados nas bancadas da Monumental “Ilha Terceira”…
Pois é isso mesmo, a Tourada dos Estudantes de Angra ultrapassa gerações. Das suas dezenas de anos de História fazem parte largas centenas de figurantes, uns mais principais que outros, tendo mesmo o seu seio servido de cenário para atitudes ou comportamentos indicativos de um futuro mais ou menos risonho...de maior ou menor destaque. A crítica mordaz tendência futuros “opinion-makers”, sem sequer se alvitrar que, naquele mesmo simples desfile, ou naquela simples Garraiada de redondel, foi esse mesmo o papel de todos eles: Foram críticos da sociedade que os move, mas aprofundaram muitas vezes o seu conhecimento sobre um determinado tema para poder tratá-lo com a graça desejada. Do aprimorar de uma fantasia à criação de uma quadra, do pintar de uma fachada ao retocar de uma construção que apanhou chuva, tudo isso é Tourada dos Estudantes. O preparar de uma faena destemida, o encarreirar de uma pega rija, o despontar de um bezerro que vai vingar à corda, ou um câmbio a anteceder um ferro de futuro, tudo isso é Tourada dos Estudantes. Como também o é o simples facto de querer reviver (como na vida) o que apenas se pode recordar.
Tive a oportunidade de, há uns dias atrás e entre amigos, realçar a passagem de dez anos sobre a Tourada em que fiz parte da Comissão. Sendo os membros da C.O.T.E. (Comissão Organizadora da Tourada dos Estudantes) o rosto visível do evento, é sempre através das suas acções que se pode determinar o sucesso de cada Garraiada. Pois o empenho de cada um destes grupos tem-se vindo a superar ano a ano. A par com a melhoria de condições em determinadas áreas, parece passada a crise de activos na Tourada do nosso Entrudo. A juventude do Liceu de Angra, que se prepara para – daqui a uns meses, que nunca se sabem quantos… - ser dividida em mais que um estabelecimento de ensino, tem acorrido à chamada e retomou de vez o gosto pela festa do Domingo Gordo. Pode dizer-se que é sempre o mesmo, que bebem umas “coisas” e que andam por ali meios tontos a fazer “figuras”…ora debatam essa ideia com quem assumiu o papel de por “lá” passar, e sabe o esforço que é – mesmo nos dias de hoje – levar avante um espectáculo que tem tanto de popular como outros bem mais publicitados. Bem me lembro, já lá vão também uns anos, de apresentar um trabalho (para a cadeira de Antropologia, na Escola Superior de Educação do Porto) sobre a Tourada dos Estudantes. E bem me lembro de daí ter nascido uma curiosidade imensa pela tradição taurina da nossa terra, que bem vê nas suas gentes jovens mais urbanas o gosto fomentado por um Domingo “pançudo” que nunca mais se esqueceu. A pergunta mais comum referia-se ao interior amarelado das garrafas do Cortejo. Pois lá está outra tradição que se adaptou à Tourada…e só é pena a infelicidade gráfica do rótulo actual…
Mas da apresentação do referido trabalho pude aperceber-me, pelas reacções alheias, que a dimensão da Tourada dos Estudantes era por demais comparável a uns quantos desfiles ou corsos por esse país fora. Com o cunho da originalidade a pender favoravelmente para a “graça” da Cidade Património…
Mas com o entusiasmo, e é disso que agora vou falar, ia-me desviando do que queria este ano realçar. E é mesmo entusiasmo…o mesmo que vejo nos olhos e sorrisos de todos aqueles rapazes e raparigas que aguentam a levar esta tradição pelos anos fora. Com o papel “delas” a crescer fulgurante até da trincheira para dentro, vejo alegria no Sebastião, no Miguel, no Álvaro ou no João, ilustres membros da C.O.T.E. que, daqui por uma década, espero possam recordar a amizade nascida ou reforçada por estes meses de trabalho. Espero também que se continue a primar pela originalidade e até por alguma disciplina, não indo ao extremo de querer dar instruções sobre como devem comportar-se os cómicos ou quantos devam entrar
Desejando sinceramente um olho alegre de São Pedro no dia escolhido para a Garraiada, nem me “estico” mais nas sensações ou na tentativa de retratar uma realidade que só por “dentro” pode e deve continuar a ser explicada. Não me vá faltar assunto para o artigo do ano que vem…
Viva a Tourada dos Estudantes!
Inscrições com rosasilva@vodafone.pt .
POR CAUSA DO VENTO
Porta da aerogare presa por atilhos
Fui para a fila da florista do Hipermercado. Como tantos outros.
Escolhi uma rosa amarela e vermelha. Por serem cores de que gosto.
Logo percebi que o efeito visual da flor é a única coisa comum deste amor...que é comum, mas a nós dois.
Num dia de Santo, que se comercializou para os parzinhos que por aí andam, concluí: Sou casado há seis anos meio e namoro todos os dias.
Mas hoje vamos jantar fora...