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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

31.Jan.07

Nova realidade...

Gravei há pouco o último noticiário dos próximos tempos.

Um novo projecto e uma mudnça de rotina vão implicar os dias que se seguem, com início já amanhã. Para trás ficará o "bichinho" diário da Rádio (que se irá manter daqui por umas semanas, espero...), que não o da busca incessante pela informação e pela forma mais credível de a transmitir aos outros. Interiorizar a mudança é sempre, para mim, uma tarefa difícil. Mas desta vez, e face aos volteios cada vez mais complicados da rede da vida, nada me admira ou surpreende. É um passo apenas. Afinal, vou estar logo ali...

31.Jan.07

Chinesices...

O nosso Primeiro-Ministro referiu hoje, durante a visita que está a efectuar (acompanhado de diversos - e necessitados... - empresários portugueses) à China, que o Governo tudo iria fazer para que os empresários chineses pudessem contar com os portugueses...

-Ó Senhor Engenheiro Sócrates, mas isso já eles sabem muito bem. Tanto que há anos que por cá "contam" com alguns portugueses...e dão "conta" de muitos outros!

31.Jan.07

Convite.

Vamos a ver que tal se portou o Steven nas obras...

O espaço é nosso conhecido, falta saber como ficou a nova "cara".

De resto passar por lá é um hábito...semelhante a visitar os amigos (que por acaso até estão lá). E que se vai manter.

Felicidades na nova etapa...

31.Jan.07

E agora o Ninja...?

Derlei...num rumo que me entristece...

O Futebol é um pouco como a vida...irreversível e contraditório. Até posso pecar por excessivo na reacção a uma coisa tão simples como a transferência de um jogador (ainda por cima com mais de 30 anos e com um contrato de apenas seis meses...), mas custou-me ver o "Ninja" Derlei envergar uma camisola vermelha. Recordo com saudade as exibições do jogador nas Antas e no Dragão, sendo que Derlei ficou ligado com grande influência às conquistas portistas da Taça UEFA (2003) e da "Champions League" (2004). A ele me referi na altura da ida para Moscovo, e a ele tenho de me referir agora. O "hino" ao "Ninja" está sempre na ponta da língua (Ele é o Ninja, o nosso Ninja...) e no ouvido.

Julgo ser uma valia certa em qualquer equipa e, provavelmente, um dos jogadores com mais raça e entrega que me lembro de ver jogar. A sua atitude nas adversidades e a combatividade em campo vão ser sempre a imagem de marca de Derlei. E custa-me que esses atributos estejam agora na Luz...para além de me ter custado "postar" a foto com essa ave aí em cima...

PS-O meu sobrinho Luís tem um simpático cachorro (daqueles rafeiros compreensivos e agradecidos) que se chama Ninja. Foi-lhe oferecido aquando da conquista da "Champions", pelo que o nome é uma espécie de homenagem a Derlei. Confirmada a ligação do jogador a "quem já sabem" e  disse-lhe de imediato que "penso ser justificado que se rebaptize esse cachorro"...

30.Jan.07

Feira de São João'2007: "El Cid" figura maior...

"El Cid", aqui em lide na Praça de Toiros de Sevilha (2003)...

"El Cid” vai ser cabeça de cartaz na Feira Taurina das Sanjoaninas’2007. O matador espanhol é o actual número 2 do “escalafon” (o ranking dos país vizinho relativo a 2006) e vai actuar numa imponente Corrida de Toiros, no dia 30 de Junho, a terceira das quatro que compõem o cartaz da Feira.
O certame terá início a 24 de Junho com uma Corrida Mista, prossegue a 29 com novo cartaz de 2 cavaleiros e um espada, e fecha a 1 de Julho com a nova dinastia do Toureio a Cavalo. A aposta na juventude é visível na escolha dos cavaleiros, sendo que vão estar presentes João Moura Filho, Leonardo Hernandez jr., João Ribeiro Telles Filho e o local Tiago Pamplona, que tirou alternativa precisamente nas Sanjoaninas do ano passado.
Quanto ao toureio apeado “El Cid” é, de facto, o nome mais sonante, mas a qualidade de José Luís Gonçalves (triunfador em 2006), “El Gallo”, López Chavez ou “El Capea”, filho do famoso Nino, parecem ser garantia de bons espectáculos. Os Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, capitaneados por Adalberto Belerique, terão este ano a companhia dos Amadores de Moura, onde marca presença o terceirense César Fonseca. Os curros para a Praça Ilha Terceira serão de Rego Botelho, Casa Agrícola José Albino Fernandes, Herdeiros de Ezequiel Rodrigues e Irmãos Toste.
Mas o programa taurino das festas não se fica pela Feira. Haverá três Touradas à Corda, as já tradicionais do Porto das Pipas e do Porto de São Mateus, e uma evocação real às antigas Touradas da Pedreira, a recordar as épocas de Inverno de outros tempos, com a festa a ter lugar nas Avenidas da cidade de Angra. O curro do dia será de luxo para a corda e pertencente a Humberto Filipe. A Espera de Gado, tradicional no dia de São João, terá um curro de Eliseu Gomes, e também as crianças voltaram a ser lembradas com uma Tourada de Praça em que vão poder ver o cavaleiro praticante João Pamplona e o vencedor do Concurso “à procura de novos toureiros” do Campo Pequeno, na lide a pé. A espera de gado infantil voltará a ser na Rua de São João, com bezerras de Francisco Sousa.

Desde já um "Olé" para as "Sanjoaninas'2007"!

29.Jan.07

Rota dos Ventos-5ª Edição: Um sucesso!

A "Rota dos Ventos" foi até à areia da Praínha...

A Rota dos Ventos’2007, prova do Terceira Automóvel Clube, às mãos de Ricardo Costa e Nuno Rosado, foi um sucesso de visibilidade, com a parte competitiva a acompanhar o crescimento que o todo-o-terreno (entre duas e quatro rodas, incluídas as mais pequenas…) verifica por estas paragens. Mais de três dezenas de equipas aderiram à iniciativa, que foi composta por 3 etapas de navegação e 9 obstáculos de Trial.

Sexta-feira à noite e o exterior do T.A.C. impunha respeito pelas máquinas presentes. O parque de viaturas local mostra bem o empenho das equipas, havendo evoluções interessantíssimas de modelos de série, ou mesmo outros mantidos em condições excelentes e sem descurar pormenores. Rumo a uma navegação de quase cem quilómetros as coisas começaram bem para António Ventura, que manteve na etapa nocturna a tendência vencedora de 2006…e dos anos anteriores. Alguma lama “ameaçou” os concorrentes que, uns mais outros menos, se foram desenvencilhando das agruras do terreno e das dificuldades impostas pela média obrigatória. Bem cansados estavam organização, pilotos, controladores e ajudantes quando, já depois das três da madrugada, iam aportando ao ponto de chegada os jipes enlameados. Pelo caminho ficara o Vitara de Manuel Lemos, e o azar enviou dois furos ao jipe de Wilson Mendes, que “recolheu” um pouco mais cedo ao estacionamento. A prova sofreu um atraso de cerca de uma hora no seu decurso, isto porque um espectador mais entusiasmado não evitou um “atascanço” escusado em pleno percurso. A caravana teve de parar, surgiu a neutralização, e a situação não passou disso mesmo. E havia ainda muita “Rota” por “ventar”…

A controladora de serviço na Praínha...

O segundo dia de prova juntou as várias componentes desejadas para o todo-o-terreno, com a vantagem de se ter associado as zonas urbanas, no caso a de Angra, à festa da modalidade, permitindo ao público menos atento um contacto com bonitas e diferentes imagens. A partida na Praça Velha, a passagem pelas escadas da Porta da Prata e a “voltinha” dada em pleno areal citadino, ali junto ao mar da Prainha, foram bem conseguidas e espera-se que para repetir.

A equipa "SIS Dias Off Road" em pleno areal...

Com a ligação Angra/Serreta a compor mais uma Navegação, com uma das “ratoeiras” a brindar o patrocinador do Troféu…que tinha um dos “alicates” de passagem mesmo dentro das suas instalações (!), tudo foi decorrendo dentro da normalidade…se a isso ligarmos os factos de um jipe ter deitado abaixo um muro de pedra, outro ter ficado sem uma roda, ou ainda um outro ter chocado de frente com um colega participante…pois os travões já lá tinham ido! Com as contingências habituais, e um traçado ritmado e do agrado de todos, o intervalo para almoço (com o habitual “catering” do Papagaio…) mal deu para descansar e já partiam os primeiros para a Navegação da tarde quando chegou à Serreta, 6 minutos após o fecho do controle, o sempre cuidado UMM de Rogério Soares…o único que foi lavado para partir reluzente da Praça Velha no Sábado! Os quilómetros que entraram pela noite dentro tiveram numa das saídas da “Pulpex” o palco privilegiado para um “atolanço” daqueles à antiga. Depois do Vitara de Wilson Mendes ter “preparado” o terreno, o Patrol de Marco Escobar ficou…até às portas, em combinação com a lama! Toca de usar guinchos e cintas, tendo estado três jipes envolvidos em puxar os que, seguidinhos, iam caindo na armadilha movediça. O Defender de Jorge Toste bem viu na bateria os custos de um reboque eléctrico…

O "descanso" da Pick-up vencedora...

Mas feitas as contas das três Navegações a vitória coube a uma equipa formada por dois navegadores! Exactamente Paulo Braz e José Ponte, com a “craqueira” ganha nos quads, que levaram a estreia da Pick-up Defender (que vai sofrer consideráveis evoluções no futuro…) a bom termo, ficando na frente dos campeões António Ventura/Manuel Parreira – a contas com duas balizas falhadas…- e do Suzuki Samurai de José Mendes e João Parreira (o campeão dos quads também aqui em bom plano). Ângelo Ventura e Samuel Pires ficaram próximos do pódio e Fernando Bartolomeu prosseguiu na regular carreira de 2006. Não sendo propriamente uma novidade a participação das mulheres no Todo-o-terreno, e recorde-se que já houve mesmo uma prova exclusivamente feminina na Terceira (isto já lá vai mais de uma dúzia de anos…), é de destacar a 21ª posição de Ana Braga, a dividir o potente Land Cruiser VX com António Areias (já habituado a companhias femininas nestas andanças…) e que se foram portando sempre muito bem com o avançar desta “Rota’2007”. Final das Navegações e um balanço muito positivo estava de caras apresentado.

Domingo foi, como de costume, o dia dedicado ao Trial. A manhã reservava 4 obstáculos a localizar por “way-points”, com um deles, as famosas “Laminhas” a ser cronometrado para um eventual desempate. De resto, dez minutos para cada “empreitada” e a opção de “suavizar” a contenda a ser bem conseguida pela organização. 16 equipas marcaram presença nas imediações do Aterro Sanitário com o público, especialmente na parte da tarde, a aderir de novo à festa do “TT”. Depois do almoço foram 5 os obstáculos, estes concentrados numa mesma zona, a ditarem a vitória de António Ventura.

Ventura/Parreira, os vencedores no Trial de Domingo.

Mais lesto no tempo que desempatou a tabela, Ventura liderou o grupo de 11 equipas a “zerar” os nove obstáculos, o que diz bem da eficiência das mesmas e da menor dificuldade encontrada. Wilson Mendes estreou em boa altura o Vitara com um segundo da geral, seguido de José Mendes, que aqui repetia a classificação dos dias anteriores. Manuel Sousa e Fernando Rosa, os “habitués” exclusivos do Trial, tiveram no tempo das “Laminhas” o inverso da eficácia demonstrada, o mesmo podendo ser dito de Paulo Toste ou mesmo do potente Wrangler de Raul Martins.

A época promete e esteve de parabéns a dupla que sucedeu a Leandro Rosado na feitura da “Rota dos Ventos”. A equipa de ajudantes deu conta do recado e as poucas peripécias foram resolvidas a tempo e horas. Foi um “vento” feito brisa agradável durante 3 dias…

Classificações em www.tac.bz.

29.Jan.07

Boa estreia!

Armindo Araújo e Miguel Ramalho portaram-se muito bem na edição 2007 do Rali do Árctico, prova pontuável para o Nacional da Finlândia. Com o intutito de ganhar experiência na neve, piso que vão encontrar na primeira prova do Mundial de Produção (Rali da Suécia), fizeram um rali em crescendo e terminaram na 10ª posição da geral.

Armindo Araújo/Miguel Ramalho, no Rali do Árctico'2007.

 

26.Jan.07

Impõe-se...

...que esta coisa do "Dia dos Amigos" se transfira para a Sexta-feira. É escusado referir porquê...ou não?

Já agora queria agradecer a todos os faltosos do jantar de ontem (concretamente os que não comunicaram a sua ausência...). Foi excelente ter de subir o preço da festa, de forma a que os organizadores não ficassem com 200 euros para pagar à sua conta...

26.Jan.07

Título/Pergunta...

No jornal:

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AÇORES
SIDA sobe para o dobro

"O número de casos de SIDA na Região cresceu 50 por cento em 2006 em relação ao ano anterior. O deputado do CDS-PP, Artur Lima, quer saber por que não existe comissão regional."
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Também Eu!...
25.Jan.07

Armindo no Árctico...

O campeão nacional de ralis começa amanhã a sua nova aventura internacional. A máquina que Armindo Araújo vai utilizar no Mundial de Grupo N (PWRC) já tem cores definidas e a expectativa é grande para o "aquecimento" da temporada, a ser feito nas gélidas temperaturas da Lapónia, concretamente no Rali do Árctico, prova a contar para o cameponato da Finlândia...

o novo visual do Lancer EVO 9 de Armindo Araújo...

Esperando que a época de 2007 signifique novos sucessos para um piloto totalmente vencedor (Armindo conquistou títulos em todos os sete anos da sua carreira...), falta o desejo também para o amigo.

Boa Sorte Armindo. Força por Portugal!

25.Jan.07

Recado breve...

Com a sinceridade que se quer para estes dias, e rumo ao almoço aqui com o pessoal da Rádio, o desejo é o mesmo que para as dezenas que se juntarão, mais logo, no "Bota-que-tem-Vieira", ao Posto Santo: "Um grande Dia de Amigos"...ainda bem que o somos.
23.Jan.07

Música, maestro!

Os cartazes de ambos os concertos...

Concerto: Mafalda Arnauth, no Auditório do Ramo Grande (Praia da Vitória)

Sábado, 27 de Janeiro às 21h30

Concerto: David Fonseca, no Centro Cultural e de Congressos (Angra do Heroísmo)

-Voltamos outra vez à mesma?...

23.Jan.07

Quem escreve assim...

...Por vezes há textos que nos fazem decidir...ou mesmo olhar para as coisas com outros olhos. Ora vejam lá se não acontece isso após passar os olhois nesta prosa aberta de Luiz Fagundes Duarte, publicada no "DI-Revista" de Domingo passado. Com a devida vénia:

FOLHETIM
As Marias de hoje que abortam

por: Luiz Fagundes Duarte

Fiz um esforço danado para resistir à tentação de glosar as afirmações de um médico cá da ilha, lidas nas páginas do Diário Insular, segundo o qual “o aborto nos Açores ‘não faz qualquer sentido’, tendo em conta todas as condições preventivas que são dadas às mulheres através dos Centros de Saúde”; o mesmo médico acha que “as mulheres açorianas têm todas as condições, gratuitas, por parte do Governo Regional, para evitarem a gravidez indesejada através dos mais diversos métodos anticoncepcionais”, pelo que “uma eventual lei que possa vir disponibilizar o aborto, para além das regras legais já existentes”, “não tem qualquer razão de ser”.
O clínico ilustre acaba por concluir que, cá nos Açores, “só engravida quem quer”.
Eu acho que não conheço este médico, mas tenho uma vontade danada de concordar com ele – para depois dizer, recorrendo ao critério da analogia e puxando a brasa à minha sardinha, que cá nos Açores o analfabetismo e a ignorância não fazem qualquer sentido porque existem escolas públicas, gratuitas e obrigatórias, disponibilizadas pelo mesmo Governo Regional, ao alcance de todos os cidadãos.
De onde me seria lícito concluir que hoje em dia só é analfabeto e ignorante quem quer.
O pior é que, tal como o analfabetismo e a ignorância, o aborto existe.
E como parece que, a acreditar na voz autorizada que venho a citar, os médicos do nosso serviço regional de saúde se recusarão militantemente a praticar abortos à luz da lei que será aprovada na sequência do referendo do próximo dia 11 de Fevereiro (esquecendo que o Estado que faz essa lei é o mesmo que lhes pagou os estudos e lhes paga o salário), iremos continuar a ter por aí centenas de mulheres (e não por acaso as mais pobres e menos esclarecidas, as que não tiverem dinheiro ou expediente para irem abortar às clínicas privadas – onde se calhar iriam encontrar a prestar serviço, por bom dinheiro, os mesmíssimos médicos que agora se dizem objectores de consciência anti-aborto … nos hospitais públicos), iremos continuar a assistir a centenas de mulheres abortando em vãos de escada, abaixo de qualquer dignidade humana e despojadas dos direitos que a lei lhes confere (uma lei que despenaliza, e não “disponibiliza” o aborto, como certamente por maldade o jornalista colocou nos lábios deste nosso doutor).
Tudo isto com a já sabida bênção da Igreja – a mesma Igreja que venera a arrependida Maria de Magdala dos Evangelhos, porque Cristo a perdoou e aceitou depois de conhecer a sua história de vida – mas deixa que se apedreje as Marias de hoje que abortam, sem se preocupar minimamente em saber porque é que elas o fazem, ou de algum modo contribuir para que elas não tenham que o fazer. O que não é para admirar, dado que se trata da mesma Igreja que há meia dúzia de anos proibia veementemente os crentes de usarem preservativo, e as crentes de tomarem a pílula, mas que agora, com o novo Papa, já acha que sim senhores, viv’òs preservativos… Até porque uma coisa é certa: sendo os portugueses católicos na sua maioria, e estando os católicos, até há pouco, proibidos de verem nas relações sexuais outra finalidade que não fosse a procriação, das duas uma – ou teríamos para aí umas centenas de milhões de habitantes, em vez dos escassos dez milhões que temos, já que a cada truca-truca deveria corresponder sempre uma nova criancinha (e não me consta que os portugueses sejam escassos nessa coisa boa que é o truca-truca); ou então seríamos um triste país em que, como se vê pelas taxas de natalidade, cada cidadão não teria ido além de um ou dois truca-trucas em toda a sua santa vidinha…
No entanto, os nossos fogosos dez milhões de habitantes levam-me a concluir que, nestas coisas da vida, mais do que o direito canónico, o que venceu foi o direito do bom senso – e que o mesmo há-de acontecer, por fim, nesta candente questão da despenalização do aborto.


23.Jan.07

Passeio TT Tasca "O Papagaio"...

Até parecia o Dakar...!

Aspecto da partida do passeio, na Ribeirinha...

Manhã de Domingo um tanto fria, mas o gosto de andar pelas canadas, vales e montes a falar mais alto. O sucesso do passeio organizado pelo conhecido João “Camurça”, e traçado pelo “road-book” de Manuel Parreira e António Areias, começou logo pelo número de inscritos: mais de 130! Exactamente, motos de duas rodas foram 15, cerca de meia centena de quads, e os jipes ultrapassaram mesmo a fasquia dos 60 participantes. Ora, e atendendo a que havia viaturas que levavam 4 pessoas, é só fazer as contas para aferir que o todo-o-terreno entrou para o léxico festivo da Terceira com toda a pompa. E havia mesmo festa na Praça de Toiros da Terra-Chã, mas só depois de cumpridos os 58350 metros da regularidade proposta. Um passeio “levinho”, que acabou por se revelar algo custoso para alguns dos participantes, mas muito por culpa das indevidas chuvas que quiseram alagar a ilha nos últimos dias. Mesmo assim tudo correu pelo melhor, mesmo com a ameaça “oficial” do cancelamento da passagem pelo “santuário” local da modalidade…exactamente o sítio onde, há uns anos, se plantavam eucaliptos e onde agora se construiu um parque de contentores para os furos da geotermia! Não se compreende a “perseguição” mas agradece-se o panfleto distribuído…

O percurso englobou então a já referida abordagem ao centro da ilha, mas antecedida por uma volta ao aterro sanitário, com direito a um “Pantanal” bem enlameado e a andar pelo Posto Santo na direcção das Veredas. No final a entrada nas matas da Terra-Chã também deu que falar, mas as dificuldades essas foram mesmo as da lama e do nevoeiro na “Pulpex”, onde o cenário estava idílico e perfeitamente adaptado a que qualquer um se apaixone por esta andanças dos jipes e das motos. Requerendo suavidade e alguma perícia (aliados a uns bons pneus, saliente-se…), o trajecto não era totalmente para principiantes, mas lá se fez, aqui e ali “tocado” a chuva, mas sempre no meio de boa disposição…e já com alguma fome motivada pelo atraso dos “atascanços”!

Chegada a caravana, de mais de 250 pessoas, à Terra-Chã, lá os aguardava o cheirinho da boa comida, bebida com fartura, e um “estendal” armado mesmo em jeito de festa, com uma movimentação popular a revelar já saudades de Outubro e ansiedade por Maio…com toiros, comida e musiquinha não há quem arrede pé!

um "passe" garrido a uma das bezerras "HF"...

É que havia mesmo bezerrada e passes dos mais afoitos, enquanto se preparava a “fera” dos arraiais (nas palavras do “Tio” Humberto, seu digno proprietário…) para uma inédita aparição em praça…o “64”, já apelidado como o toiro voador. E que lá deu um ar de graça e emoção a uma tarde onde os ânimos estiveram sempre serenos e alegres. No mesmo dia em que, para os lados do Senegal, o “Lisboa-Dakar” terminou às margens do Lago Rosa, na Terceira a actividade anual dos jipes e motos fora de estrada “aconchegou-se” à Praça Rosa da Terra Chã.

Ana Braga, Jorge Azevedo, Nuno Rosado, Ricardo Costa, o autor...e o Pedrão!

A festa fechou com uma entrega de diplomas participada, onde alguns concorrentes incentivaram a organização a continuar com o evento, “aliciaram” ainda mais gente para a prática do todo-o-terreno, e alertaram para o início “oficial” da época já na sexta-feira.

Já com a navegadora Anita, o imponente "Defender" da equipa "Jornal aUNIÃO"...

Por banda de quem se estreou ao volante nestas coisas a satisfação cá do repórter era evidente e, também já contente com a vitória do Lusitânia em Vagos, reiterou mesmo as palavras de um dos clientes da tasca: “O Camurça apareceu no jornal?...Vale mesmo a pena!”…e não é que vale mesmo?

22.Jan.07

Lusitânia faz história!

A comemoração da vitória, ontem à tarde em Vagos...

O Lusitânia conseguiu ontem o maior feito da sua existência, e possivelmente um dos maiores feitos do desporto açoriano, ao bater o Benfica (80-73) na Final da 18ª edição da Taça da Liga de Basquetebol, no Pavilhão Municipal de Vagos.

Na sexta época com o estatuto profissional, o Lusitânia registou no histórico da competição o segundo triunfo insular, depois da vitória do CAB Madeira (ausente este ano) há duas edições atrás.
Quanto ao Benfica, voltou a adiar o primeiro triunfo em nove anos, pois não consegue qualquer troféu desde 1998, ano em que ergueu a Supertaça, então batendo o Estrelas da Avenida.
Num breve resumo da partida pode dizer-se que o Benfica ganhou vantagem de início, que chegou aos seis pontos nos primeiros cinco minutos, mas que foi "virada do avesso" pelos açorianos com um parcial de 15-2, permitindo ao Lusitânia encerrar o primeiro período a vencer por 26-18. Os de Angra continuaram a fugir no resultado, chegando mesmo a usufruir de uma margem de 15 pontos (35-20), mas, inversamente ao "filme" do período anterior, foi a vez do Benfica encetar uma sensacional recuperação, com um parcial contundente de 20-2, decisivo para fixar um empate a 42 pontos ao intervalo.
No terceiro período, Mike Williams (sete pontos) e Jaime Silva (seis) ajudaram o Lusitânia a nova "descolagem", entrando o Benfica para o derradeiro quarto com um prejuízo de sete pontos (57-50).
A pouco mais de cinco minutos para o desfecho, o Lusitânia estabeleceu uma margem de 10 pontos (69-59). Subindo de ritmo, o Benfica conseguiu, na resposta, um parcial de 11-0, fechado com um triplo de Miguel Minhava e que colocava os "encarnados" a vencer por 70-69, a dois minutos do apito final. Depois foi Mike Williams a fazer toda a diferença. Dois lances de três pontos, um triplo e um lançamento com falta, com mais um ressalto ofensivo para o cesto de Graham Brown, asseguraram em definitivo o troféu para o Lusitânia, que vencia por 77-70 com 54 segundos por cumprir.
Os triplos desesperados do Benfica não cairam e a vitória confirmou-se para os insulares, que esta época deixaram de ter apenas o único mérito de vencer por duas vezes no campeonato a "toda poderosa" Ovarense.

Mike Williams (que marcou 21 pontos na Final) foi eleito o melhor jogador do Torneio. Alinharam ainda na final, pelos leões da Rua da Sé, Graham Brown (11), Jim Clement, João Figueiredo (9) e Willie Taylor (19), Saltando do banco Nuno Sousa (2), Marcos Souza (2), Anastácio Sami (5), Joaquim Soares e Jaime Silva (11).

Depois de todos os elogios à equipa dirigida por Manuel Molinero, resta-me desejar a melhor sorte para o resto da Liga, onde são terceiros a par do Futebol Clube do Porto. Ao jeito do "velhinho" Municipal de Angra: "-Vá Leões!"...

 

22.Jan.07

A "dança" do terror...

Achei um tanto ou quanto ridícula a ênfase depositada na "dança" de Paulo Casaca e Tomás Dentinho no Iraque. Não sei em que dará a polémica (ou ameaça), mas não posso também de achar ridícula a dança (e a figurinha...) em si. Para quem ainda não viu (há alguém?...), está aqui...

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