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Está quase aí o primeiro anuário de ralis dos Açores, que se espera nas bancas próximo das vésperas do Natal.
Trata-se de um livro em formato A5 apaisado, com 160 páginas, todo a cores, à base de fotografias, com um resumo de todo o campeonato açoriano. Os textos foram escritos pelo autor deste espaço e as fotos (bem como a sua autoria e feitura) são quase inteiramente do Rodrigo Bento, tendo tido a colaboração do André Frias (www.contratempo.com), do seu pai (Benjamim Bento) e do Duarte Sá, da Madeira. O grafismo do livro é da Claúdia Franco.
Quem desejar encomendar antecipadamente beneficia de um desconto de 15% (18,50eur / 16,10eur).
As encomendas poderão ser feitas através do mail: ralisdosacores@gmail.com ou telemóveis 962 334 489 / 913 545 402.
Quer se queira quer não há duas ou três gerações (muito) envolvidas no que foi a JUMP. Para além da amizade com a Nina e o Ludgero (que devem ter mais saudades do que eu daquela altura...) por ali nasceram várias outras coisas, durante os (poucos) anos em que a casa esteve aberta. Era quase um ritual ir até lá e, ao mesmo tempo, um sítio onde, a partir de certa altura, me sentia muito à vontade. Bons tempos, aqueles.
Já tem 13 anos e é um dos meus álbuns preferidos. Porque acabam as grandes bandas?...
Advice: Ouçam "Rest in Peace" e "Tragic Comic"...
O PSD vota amanhã o regulamento da eleição directa do líder do partido nos Açores. Em caso de aprovação do documento, a próxima escolha já será efectuada directamente pelos militantes, tornando o PSD/Açores no primeiro partido da Região a implementar a eleição directa do líder.
A aprovação do regulamento das "directas" para a liderança do partido constitui o último passo para a implementação de uma decisão já aprovada
Independentemente de sondagens recentes considero ser este um passo de coragem por parte da gestão de Costa Neves. A verdade é que o "fantasma" de Berta Cabral paira ainda sobre a cabeça do líder laranja na região, mas parece fazê-lo de forma cada vez menos intensa. E isto sabendo-se que, em política, nada é o que parece. Ou não se lembram de Victor Cruz aqui há um ano e pouco atrás? Alguém adivinharia o seu sumiço?...
É já este fim-de-semana a edição 2006 da "Corrida dos Campeões". Depois de vários anos a ser disputada nas Canárias, a iniciativa da ex-piloto Michèle Mouton mudou-se, há dois anos, de armas e bagagens para os "Stade de France" (palco da final do Mundial de Futebol em 1998), onde o tipo de prova, e talvez até mesmo o espectáculo da condução, se desvirtuaram um pouco. Mas, e honorários e publicidades à parte, é sempre um grande prazer ver desfilar alguns dos grandes nomes do desporto motorizado em confronto directo e tripulando diferentes máquinas. Este ano as coisas parecem encaminhadas para novo grande espectéculo...com o senão de se preparar (calculo eu...) mais uma vitória de bandeja para Sebastien Loeb...é que só "falharam" na edição de 2004!
VAGUÍSSIMO RETRATO. (Eugénio de Andrade)
Levar-te à boca,
beber a água
mais funda do teu ser -
se a luz é tanta,
como se pode morrer?
...Impunha-se que hoje, e nestes dias mais próximos, só cá "passasse" um poema nado e criado no Porto.
Volta e meia "compro" acções aqui...
Oxalá nunca passe a SGPS...
Sim, porque ver caras novas, e que nos sucedem nos anos e na vida, também é uma passagem de testemunho...
Mas, acima de tudo, porque sinto nesses olhos escuros e brilhantes um orgulho que não termina. Um fio de amor que cresceu para acolher estes novos "pequenos" que nos hão-de preencher todas as idas ao Norte, e a quem, um dia, havemos de ensinar o Mar. A Beatriz, enorme no seu mês de vida que hoje se completa, e o Afonso, uma "paz de alma" como já disseste.
E tu, no meio dessas coisas lindas, com cara de tia babada...
Até daqui a uns dias. E diz-lhes isso.
Não há nada como fazer coisas de que gostámos, em ambientes saudáveis, e com uma pontinha de emoção à mistura. Pois bem, sexta-feira passada foi de encher a barriga, mesmo antes da época natalícia que nos costuma trazer uns quilos extra! Tudo porque a participação no 2º Circuito de Natal, saudável iniciativa do piloto Olavo Esteves, me permitiu ver “in loco” e com as dificuldades inerentes a uma estreia, como se passam as coisas dentro de um carro de rali, e logo num troço de terra, ainda por cima sendo o troço de São Brás. É que até o local em si tem, para mim, um significado especial. Salvo erro na versão antiga São Brás/Fontinhas foi no mesmo percurso utilizado na Sexta-feira que, em 1979, assisti pela primeira vez a um rali. Lembro-me perfeitamente do local e da prova. Era o Rali BCA e a curva escolhida, então em terra e com um buraco e algumas pedras, foi exactamente aquela onde o “supersónico” Fernando Soares deixou o Saxo maltratado na 4ª PEC deste Circuito de Natal. Tinha 4 anos de idade e lembro-me como se tivesse sido hoje. Do passado ao presente e, por ausência do meu amigo Miguel Bendito, lá fui eu direitinho para a bacquet do lado direito do meu vizinho e companheiro de tenra infância “Marquinho” Sousa. Ora andar num carro de rali com alguém que pega toiros de 500 kgs ao volante não dá para grandes inseguranças, mas a verdade é que as curvas do Achada/São Brás (e vice-versa) foram, por vezes, mais complicadas que um derrote forte ou o tourear antes da reunião. Assim como “cantar” as notas se revelou menos fácil que ler o noticiário do meio-dia! Mas tudo se resolveu a contento da dupla nº14, mesmo depois de uns treinos…ops! reconhecimentos (se os senhores da Florestal lêem isto…) onde o Fiat Uno Turbo da “Tecnocon” não quis nada connosco e nos deixou sem a noção do que seria andar depressa dentro do circuito desejado. Pela mão amiga, e muito paciente, do Tomás Pires, lá foi feito o diagnóstico à maleita da máquina italiana e, nas vésperas da prova, o Uno “assobiava” a preceito. Só faltava o resto! E esse resto foi conhecer as reacções em terra de um carro com suspensões de asfalto e calçado com os “Yokohama” cedidos pelo Olavo Esteves e pelo Carlos Martins, que voltou desta feita a “voar” com o Micra! Pois pode dizer-se que o saldo até foi positivo. O carro chegou inteiro ao final e a 12ª posição entre 27 equipas foi melhor que o esperado. Com mais pormenor posso referir as impressões gerais do traçado, muito mais rápido que o que parece, e de onde destacaria a zona encadeada em terra, logo após o asfalto inicial na versão Achada/São Brás, como a parte que mais prazer me pareceu dar. A zona da “chicane” também deu que fazer, especialmente na última passagem, quando saímos de lá a todo o gás e fizemos a lomba e a direita seguintes quase em jeito de “tête” para a recta que se avizinhava…felizmente tudo não passou da intenção! Um “tête” que quase aconteceu no 2º troço, na entrada para o asfalto, num gancho que, para as passagens seguintes, teve uma abordagem mais cuidada e seguindo conselhos daquele que seria o vencedor da prova. Pelo meio ficou a partida para a 3ª PEC com o carro desengatado (e lá se foram 5 ou 6 segundos…), dose que se repetiu na recta final do circuito, quando a embraiagem do Uno decidiu “patinar”, obrigando a um ponta-tacão de recurso…mas debaixo do pedal! Todo o restante tempo perdido foi apenas devido ao piso…que era de terra!
Resta-me reforçar os agradecimentos que já fiz ao Miguel Bendito, ao Olavo e ao Carlos Miguel, ao Tomás Pires, e ao Ricardo Laureano (que me pôs orgulhoso a ler o nome no vidro lateral), sem esquecer o meu vizinho e amigo “Marquinho” ( que está quase feito piloto de terra…), com quem passei uma semana divertidíssima, bem a fazer lembrar os tempos dos “Bicicross” de outrora…só que aí o orçamento não doía tanto! E por isso mesmo aqui se deve interromper a carreira de navegador pois, caso contrário, garanto-vos que já não havia jornalista para o próximo “Sical”. É que aquilo é bom é “lá dentro”!
PS- Aproveito para pedir desculpa pela nossa ausência na entrega de Troféus (que espero não resulte em processo disciplinar…), mas é que o jantar nos “Caçadores” acabou bem mais tarde que a cerimónia em questão…
Foto: Bruno Oliveira.
Foi com o habitual folclore dos ralis terceirenses que a zona de São Brás recebeu a penúltima manifestação (ainda vai haver um rali na ilha do Pico…) do desporto motorizado açoriano em 2006. Longe das polémicas e soluções previstas para os mais abonados concorrentes do Campeonato açoriano, a prova promovida por Olavo Esteves e pelo Terceira Automóvel Clube foi um sucesso a todos os níveis e nem o relógio inicial (que provocou um atraso de cerca de 20 minutos) ou o muito frio que se fez sentir foram argumentos para retirar um espectador que fosse da beira da estrada. Em termos competitivos, e face à ausência de Ricardo Carmo (ao que parece com o Impreza “encaminhado”…), Hermano Couto surgia desde logo como principal favorito, sendo Nuno Rocha o outro 4x4 (embora em termos técnicos as diferenças sejam grandes…) de quem se esperaria superioridade. Mas a verdade é que os duas rodas motrizes deram bem conta do recado no rápido traçado da prova. Na versão Achada/São Braz (onde os cavalos do motor não faziam tanta diferença…) ainda se pensou que a armada dos Saxo pudesse alcançar as berlinas de tracção às quatro, grupo a que também se chegou o campeão regional dos VSH, Mário Garcia. E se, na primeira passagem, Hermano Couto venceu por apenas 2,6 segundos, face ao fogoso jorgense Fernando Soares (na única passagem incólume do Saxo
A segunda parte do Circuito de Natal veio confirmar o que se esperava, ou seja a vitória folgada de Hermano Couto/Nelson Dinis, que totalizaram 11 minutos exactos e ainda “levantaram” ligeiramente na última passagem, mesmo assim vencendo com 3,4 segundos sobre Nuno Rocha. A segunda posição final foi mais uma prova de qualidade dos irmãos Maciel (qualquer um deles poderia ir ao volante, neste caso foi o Duarte…), que urgentemente se deseja possam estar à partida de mais provas nos ralis açorianos. Correr fora de casa, com um carro cedido, e mostrar aquela consistência, não é para todos. O pódio fechou-se com um empenhado Nuno Rocha, que melhorou sempre, mostrando que os pisos de terra não lhe causam grande confusão, o mesmo podendo dizer Mário Garcia (o 1º nos VSH), que muito bem geriu as características do Peugeot para uma actuação excelente. Jorge Rocha foi quinto, e bem se pode queixar de alguma falta de estabilidade do Saxo, batendo Fernando Meneses, que deliciou os presentes com um andamento corajoso e tecnicista, e na frente também de José Arruda, este ainda a fazer a “mão” ao musculado Saxo ex-João Vieira. Carlos Borges fechou a “comitiva” dos pequenos carros franceses, na frente de um impressionante Carlos Martins, a “tirar” tudo que podia do Nissan Micra. Os dez primeiros fecharam com Firmino Mendes (2º nos VSH), que perdeu tempo com um pião na 4ª PEC, mas que andou em ritmo bem elevado. A seguir ficaram Álvaro Oliveira, que estreou um navegador nortenho (equipado a rigor dos pés à cabeça…) no lado direito do potente Golf, e Marco Sousa que, a aprender as reacções do Uno Turbo em terra, conseguiu um bom desempenho. Destaque ainda para Pedro “CDS” Pereira (“infernal” ao volante de um vetusto Corsa GT…), para os piões de José Patrício “Néné”, com o Escort laranja em jeito de campanha eleitoral (viram a frase da frente do carro?...), para o “estoiro” da R4 de João Ávila no final da recta de asfalto à 3ª PEC, para os slides do sempre exuberante Isaías Costa e para Duarte Melo “Kanu”, que alterou um pouco o aspecto do AX Gti…
Em resumo pode considerar-se um sucesso o que se passou na Sexta-feira em termos de desporto automóvel, tanto nos capítulos organizativo como de pura competição. A iniciativa de Olavo Esteves, com a máquina do TAC a funcionar em pleno, e com pormenores e cuidados que se destacaram, foi mais uma certeza – a juntar a outras…- de que esta modalidade precisa ( e quer) sair de casa mais vezes. Então não há apoios (leiam-se sponsors, patrocinadores…é mesmo apenas o dinheiro que escasseia) para efectivar uma prova destas mais vezes por ano? Não haverá na Terceira quem queira investir num retorno tão certo como este? Afinal há verbas destinadas a esse fim nas empresas, certo? Venha o campeonato de Ilha de Ralis-Sprint em 2007…e Boas Festas para os automóveis.
Classificação Geral:
1º Hermano Couto / Nelson Dinis Mitsubishi Carisma GT - 11.00,0
2º Duarte Maciel / Paulo Maciel Citroen Saxo Cup - a 17,2
3º Nuno Rocha / César Rocha Subaru Impreza - a 23,1
4º Mário Garcia / Tomás Pires Peugeot 309 GTI - a 28,9
5º Jorge Rocha / Paulo Jesus Citroen Saxo Cup - a 41,1
6º Fernando Meneses / Lizuarte Mendonça Citroen Saxo VTS - a 48,3
7º José Arruda / Pedro Rodrigues Citroen Saxo Cup - a 54,2
8º Carlos Borges / Fernando Mendes Citroen Saxo VTS - a 55,2
9º Carlos Martins / João Silva Nissan Micra 1.3 - a 1m15,0
10º Firmino Mendes / José João Couto Citroen AX TRE - 1m15,2
11º Álvaro Oliveira / António Carvalho Volkswagen Golf GTI 16V - a 1m16,6
12º Marco Sousa / Miguel Azevedo Fiat Uno Turbo IE - 1m32,5
13º João Faria / Diana Coelho Toyota Starlet - a 1m36,3
14º Isaias Costa / Miguel Cardoso Toyota Corolla Coupé GT - a 1m45,0
15º Pedro Pereira / Tiago Bettencourt Opel Corsa GT - a 1m53,0
16º José Silva / Manuel Lemos Renault Clio 1.2 - a 1m58,6
17º Paulo Leal / Olga Oliveira Toyota Starlet - a 2m10,2
18º Sérgio Cardoso / Artur Dias Renault Clio 1.2 - a 2m10,7
19º Duarte Melo / André Seabra Citroen AX GTI - 2m17,5
20º Rui Rocha / Paulo Melo Renault Clio 1.2 - a 2m21,7
21º Nuno Cintra / Sérgio Machado Seat Ibiza GTI - 2m34,4
22º João Paulo Simões / António Pires Renault Clio 1.2 - a 2m40,3
23º José Patricio / Florival Ramalho Ford Escort RS 2000 - a 2m41,4
24º Tiago Mourão / Francisco Misturada Toyota Corolla Coupé GT - a 3m07,7
25º José Borba / João Medeiros Renault 11 Turbo - a 3m10,1
26º Francisco Carreiro / José Caetano Renault Clio 1.2 - a 4m55,2
27º Maria Tristão / Susy Miranda Renault Clio 1.2 - a 5m20,7
O post deve chegar tarde, pois aí já é de noite. Aquelas noites frias e escuras em que cheira a Natal e que fazem apetecer andar de mão dada pelas ruas enfeitadas.
Só passou (e ainda mal...) um dia. E já tenho saudades. Mas sinto-me tão bem ao ver-te e ouvir-te feliz. Envolta num manto brilhante de sensações e novidades.
A oportunidade surgiu devido à ausência na ilha do habitual navegador da equipa. De facto, e por estes dias, o vice-presidente do Sport Clube Angrense, Miguel Bendito, está na capital por motivos pessoais. A amizade de longa data e o acaso proporcionaram então a que a dupla Marco Sousa/Miguel Azevedo partilhasse, por esta vez, o habitáculo do Fiat Uno Turbo com as cores da “Tecnocon”. Pese embora o constante “engasganço” com que a máquina italiana nos brindou aquando dos reconhecimentos, fica a promessa de não desmerecer o lugar de navegador. As notas estão tiradas (já sei que não na melhor sequência…e, sim, passei-as a limpo duas vezes…) e mais ou menos confirmadas, estando assente que o trajecto de amanhã é divertido e rápido, pelo que atreito a alguns “sustos”. Esperemos que assim não seja. Obrigado, desde já ao Marquinho, ao Miguel, ao Carlos Miguel e ao Olavo Esteves (pelos valentes “Yokohama”…), e aos incansáveis Tomás Pires e Ricardo Laureano (“RL”). Fica também prometida uma crónica da experiência…
Está tudo a postos para o encerramento da época automobilística açoriana, tendo o troço Achada/São Brás sido escolhido como palco para uma prova que promete animação no feriado de amanhã. Os pormenores sobre o circuito são já conhecidos, mas ainda se podem reforçar as informações, de forma a que todos tenham acesso ao espectáculo.
Assim, as indicações da organização apontam para três zonas-espectáculo, onde será possível seguir os concorrentes em segurança:
-Via Rápida (Sentido Angra/Praia-
-Via Rápida (sentido Angra/Praia)-
-Zona de lazer de São Brás- Estacione e ande a pé cerca de
Recorde-se que serão quatro as classificativas deste Circuito de Natal:
11h00 Achada/S.Brás-1 (3,830 kms); 11h40 Achada/S.Brás-2 (3,830 kms); 12h30 S.Brás/Achada-1 (3,860 kms) e 13h10 S.Brás/Achada-2 (3,860 kms).
A estrada será encerrada ao trânsito uma hora antes de cada classificativa, sendo que o intervalo entre cada passagem é de 10 minutos, excepção feita à mudança de sentido (da 2ª para a 3ª PEC), que terá uma neutralização ligeiramente maior.
Para fazer uma antevisão realista da prova nada melhor que o mentor e director da mesma. Olavo Esteves refere, sobre a classificativa a utilizar, que se trata de “um percurso onde se alternam as zonas rápidas com outras mais sinuosas. Existem duas lombas, que poderão ser excelentes para visionar o espectáculo, para além do conhecido gancho que faz a transição entre a terra e o asfalto, que deverá aglomerar muito público, e a zona da chicane que, pela sua rapidez, também deverá ser concorrida. É o traçado possível numa ilha onde as estradas só de terra já não abundam”. Sobre a luta que se espera animada pela vitória Olavo está ciente de que “este não é um traçado, na minha opinião, que favoreça em demasia os 4x4, pelo que haverá de contar naturalmente com o Hermano Couto e o Nuno Rocha, mas sem esquecer os mais rápidos das duas rodas motrizes, casos de Carlos Borges, Duarte Maciel, Jorge Rocha ou Fernando Meneses. Enfim, tudo em, perspectiva para boas disputas”.
Refira-se que está já confirmada a ausência de Ricardo Carmo (ver lista de inscritos), um piloto que deveria, por certo, integrar o lote de favoritos
Saliente-se, e em jeito de comentário, que esta iniciativa, e face à adesão massiva dos pilotos (porque a do público, na Terceira, já é por demais conhecida…) apenas vem confirmar a necessidade real de haver mais provas automobilísticas na ilha lilás. Os óbices a que tal aconteça, por exemplo num hipotético Troféu ou Campeonato de Ralis-Sprint, estão perfeitamente identificados: o elevado custo das provas, onde só o seguro de cada concorrente (e neste caso particular) ultrapassa a inscrição paga; assim como a ausência de um local onde não haja entraves para a realização destes eventos. E aqui o “recadinho” vai direito para os guardas florestais (e seus superiores…) que, no último fim-de-semana, não tiveram mais sítio nenhum para passar os dias que o percurso desta prova, onde decorriam os reconhecimentos. Já dizia alguém “bela altura para se ir apanhar a árvore de Natal”…
Lista de Inscritos (as equipas sublinhadas não vão alinhar na prova):
01 Mário Garcia-Tomás Pires Peugeot 309 GTI
02 Ricardo Carmo-Rodrigo Ávila Subaru Impreza
03 Hermano Couto-Nelson Dinis Mitsubishi Carisma GT
04 Nuno Rocha-César Rocha Subaru Impreza
05 Jorge Rocha-Paulo Jesus Citroen Saxo Cup
06 Carlos Borges-Fernando Mendes Citroen Saxo VTS
07 Fernando Meneses-Lizuarte Mendonça Citroen Saxo VTS
08 Fenando Soares-Miguel Soares Citroen Saxo Cup
09 Duarte Maciel-Paulo Maciel Citroen Saxo Cup
10 José Arruda-Pedro Rodrigues Citroen Saxo Cup
11 Tiago Mota-José Pimentel Peugeot 106 XSI
12 Carlos Martins-João Silva Nissan Micra 1.3
14 Marco Sousa-Miguel Azevedo Fiat Uno Turbo IE
15 Álvaro Oliveira-António Carvalho Volkswagen Golf GTI 16V
16 Duarte Melo-André Seabra Citroen AX GTI
17 João Faria- N.N. Toyota Starlet
18 Paulo Leal-Olga Oliveira Toyota Starlet
19 Eduardo Andrade-José Andrade Toyota Yaris
20 José Silva-Manuel Lemos Renault Clio 1.2
21 Rui Rocha-Paulo Melo Renault Clio 1.2
22 Sérgio Cardoso-Artur Dias Renault Clio 1.2
23 João Paulo Simões-António Pires Renault Clio 1.2
24 Francisco Carreiro-José Caetano Renault Clio 1.2
25 Maria Tristão-Susy Miranda Renault Clio 1.2
26 José Patricio-Florival Ramalho Ford Escort RS 2000
27 Isaías Costa-Miguel Cardoso Toyota Corolla Coupé GT
28 José Borba-João Medeiros Renault 11 Turbo
29 Firmino Mendes-José João Couto Citroen AX TRE
30 Nuno Cintra-Manuel Nunes Silva Seat Ibiza GTi
31 José Flores-Ricardo Coelho Peugeot 205 GTI
32 Pedro Pereira-Tiago Bettencourt Opel Corsa GT
33 Artur Silva-Manuel Vieira Alfa Romeo 4WD
34 Márcio Silva-Rui Silva Volkswagen Polo G40
35 João Avila-José Garcia Renault 4 GTL
36 Tiago Mourão-Francisco Misturada Toyota Corolla Coupé GT
Numa pesquisa (na net, pois claro...) ocasional, em que procurava imagens de Vitorino Nemésio, surgiram-me diversas digitalizações de manuscritos, algumas fotos do escritor, e esta curiosa e pitoresca imagem:
Como tive de ir há bocado (e com alguma urgência) à Praia da Vitória, e hoje está um nevoeiro "daqueles" no interior da ilha, lembrei-me que seria esta uma boa fotografia para relacionar com a Via Rápida a que deram o nome de tão ilustre figura...
E cada vez se escreve melhor. Título de ontem na Agência Lusa:
05-12-2006 16:25:00. Fonte LUSA . Notícia SIR-8573041 | ![]() |
Nota: Acha que o título está bem redigido? Então este post não era para si...So sorry!
Está dada a luz verde para a continuação da publicidade ao tabaco nos ralis açorianos.
O Governo Regional, segundo anunciou ontem o Secretário Regional da Presidência, Vasco Cordeiro, vai aprovar uma proposta de Decreto Legislativo Regional que transpõe para a ordem jurídica dos Açores a Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à publicidade ao tabaco e ao patrocínio de eventos por parte das empresas daquele sector.
Com esta proposta, o Governo define um regime jurídico regional sobre a matéria, dentro das soluções da Directiva comunitária, estabelecendo a proibição da publicidade e patrocínio nos meios de radiodifusão, e permitindo um regime de patrocínio aos eventos realizados na Região Autónoma dos Açores.
O regime de excepção, que será similar ao existente para algumas provas desportivas internacionais, valida assim a publicidade apenas para os eventos, estando a mesma então interdita na comunicação social.
Sauda-se que o Governo Regional se tenha finalmente, e dado que a promessa de Duarte Ponte, Secretário da Economia, datava de Março ou Fevereiro deste ano, definido em relação a esta questão tão sensível. Em 2005 e 2006 a publicidade já era proibida, e se em 2005 ninguém se preocupou e a mesma se manteve, já em 2006 as empresas tabaqueiras evitaram publicitar directamente as suas marcas comerciais nas viaturas e eventos, optando uma delas por "ocultar" essa publicidade através de um simples código de barras (no caso o produto "Açoriano" e o carro de Gustavo Louro), outra das fábricas publicitou mesmo o seu nome comercial (no caso a Fábrica de Tabaco Estrela, que fez correr o "Team Além Mar", com o campeão Fernando Peres e os pilotos Ricardo Moura, Luís Rego e Luís Pimentel), preferindo outra das equipas a divulgação dos seus espaços comerciais (no caso os "Ponto FM", propriedade da Fábrica de Tabaco Micaelense, que fez correr o veterano Horácio Franco).
Caso a publicidade não fosse autorizada estaria então em risco a manutenção de um parque automóvel bem recheado e competitivo, já que em 2006 foram várias as viaturas com publicidade relacionada às tabaqueiras, contando-se nesse grupo os principais intervenientes do campeonato e que discutiram, até ao final, os principais títulos em disputa. E, mais do que isso, estaria em risco a realização de cerca de metade dos ralis açorianos, uma vez que, e com referência aos últimos anos, das sete provas do calendário local, apenas os ralis Sical (Terceira), Lagoa, Ribeira Grande e SATA (os três em São Miguel) não dependem directamente das tabaqueiras, estando o apoio dessas ligados aos ralis Ilha Azul (Faial), de Santa Maria e Ilha Lilás (Terceira).