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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

Daqui em diante...é já hoje.

31.10.06, MSA

Aspecto (em conjunto) da peça "Daqui em Diante", coreografada e criada por Olga Roriz...

Chama-se "Daqui em Diante" e será o ponto alto da noite de hoje no evento "Outono Vivo", que se está a realizar na Praia da Vitória. Baseando-se na obra de Samuel Beckett, a coreógrafa Olga Roriz criou um universo de ligações entre seis pessoas (3 mulheres e 3 homens), que se irão encontrar e viver momentos de solidão e partilha. A peça será encenada esta noite no palco do Auditório do Ramo Grande, e os bilhetes encontram-se já esgotados.

Tive a oportunidade de conversar um pouco ontem com a criadora desta e de outras preciosidades da dança/teatro/performance da nossa arte contemporânea. Olga Roriz, que eu já tinha conhecido pessoalmente, há uns anos na Graciosa, continua a mostrar-se uma personalidade além da mediania e possuidora de uma visão, por vezes única, da dimensão que as coisas podem ter...no palco, na vida, e em ambos. Pelo que só é de esperar uma noite de ganhos e sensações.

Um "Açor Eterno"...

31.10.06, MSA

A apresentação, ontem à noite, da obra de Manuel Ferreira "Açor Eterno-Trilogia de uma ave e de um povo" foi um momento deveras interessante. O livro junta as três obras do nonagenário escritor açoriano sobre a simbologia do Açor na Região Autónoma e destaca-se por ter 168 centímetros de altura (a altura do autor...) e 39 quilos de peso.
Com 332 páginas, a obra contém muitos registos fotográficos e reproduções sobre o tema, separadas em vinte capítulos, quase todos com uma pequena nota do autor, conferindo factos, curiosidades, e explicando as diversas formas em que se expõe a utilização do Açor, algumas delas inéditas, originais e não raramente, humorísticas.
O livro foi produzido pela Nova Gráfica, propositadamente com aquelas dimensões, como parte de uma homenagem à obra de Manuel Ferreira e foi mesmo inscrito no Livro Guiness dos Recordes, esperando-se apenas a sua aceitação pelos editores do mesmo para que o tamanho-recorde seja oficial.

Manuel Ferreira, ao lado do seu "enorme" Açor Eterno...

A apresentação simples e sincera da obra esteve a cargo do ex-deputado Francisco Oliveira, sendo que Manuel Ferreira, o decano dos jornalistas açorianos e antigo chefe de redacção do "Correio dos Açores", foi quem a seguir tomou a palavra. E de que maneira o fez...do alto da sua provecta idade e de um apurado sentido de humor e oportunidade, leu de fôlego apressado e ritmo constante umas quantas folhas, nas quais encerrou toda a parte da trilogia dedicada à Terceira. A obra, para além de completa e original, revela um exaustivo estudo de toda a "participação" do Açor enquanto símbolo nas diversas vertentes do nosso desenvolvimento e crescimento. Micaelense de "gema", o autor de "O Barco e o Sonho" por várias vezes se atrapalhou na viragem das folhas que lia, remediando "isto é assim para tomar fôlego...". E encerrou a prosa pedindo desculpa a quem não o tenha entendido, pois "se assim foi, é porque me expressei em japonês...!", e pouco mais disse. Encheu-nos antes a alma de energia e vigor, revelando uma curiosidade latente...e não ter idade, como o Açor.

Dois anos e o alívio...

30.10.06, MSA

Faz hoje dois anos um amigo meu teve um grave acidente. Tudo se passou no Iduna/Rali Lafões, prova do Nacional que se correu na região de São Pedro do Sul e, não fosse o socorro oportuno de um popular, mesmo em cima do acontecimento, poderiamos ter chorado a perda de um ente próximo. Na altura as manifestações de apoio foram variadas e, por mero acaso, acabei por acompanhar a recuperação dele (ou parte dela), feita até certo ponto no mesmo local onde trabalhava na altura...

"Fac-simile" da página de abertura do site criado, há dois anos, para apoiar o Paulo Silva...

O ano passado o Paulo Silva mandou-me uma mensagem dando graças a Deus por ter passado um ano sobre o momento mais difícil da sua vida, e por poder já considerá-lo praticamente ultrapassado. Hoje é a minha vez de recordar as horas de alívio que se foram formando, bem como a união que a amizade ainda permite. E o gosto de o ver com a Rute e a Leonor no sossego dos arredores de Amarante. Ainda bem...

4-Armindo Campeão-4

30.10.06, MSA

Foi Sábado, na estreia em asfalto para o Nacional, do Rali de Mortágua, que Armindo Araújo e Miguel Ramalho se sagraram Campeões Nacionais pela quarta vez consecutiva.

Armindo: 4 vezes Campeão!

Depois de dois títulos com a Citroen, o piloto de Santo Tirso não desarma e continua a mostrar-se, agora ao volante de um Mitsubishi, inacessível para a restante concorrência.

Com os olhos postos numa carreira internacional, fica a mensagem das ilhas de bruma: -Parabéns e boa sorte, Amigo!

Imagem.

27.10.06, MSA

a aflição de uma família leiriense nas recentes inundações...

"A aflição de uma família nas recentes inundações que assolaram o centro de Portugal. Aqui os Bombeiros transportam populares das suas casas, que ficaram inundadas pelas cheias. Quinta-feira, em Leiria"...

Foto: Lusa/Paulo Cunha.

Dádiva "agrícola"...

26.10.06, MSA
"O Governo Regional concedeu ao Sport Clube Lusitânia um subsídio, a fundo perdido, no valor de cem mil euros, para o clube fazer face às suas dificuldades.
O subsídio foi atribuído pelo executivo açoriano tendo em conta o interesse manifestado pelo Lusitânia em realizar uma campanha de promoção dos produtos agro-alimentares regionais e atendendo à importância do clube, bem como da sua equipa de basquetebol, que participa em competições a nível nacional.
Numa portaria da secretaria regional da Agricultura e Florestas refere-se que “importa avaliar, de forma excepcional e experimental, o impacto da promoção de produtos regionais feita por entidades que participam em competições com expressão nacional”.
O subsídio atribuído ao Sport Clube Lusitânia, fundado em 24 de Junho de 1922, será suportado pelo orçamento privativo do Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas."
A notícia foi avançada ontem e parece já ter chocado muita gente. Não sei bem porquê...isto são "trocos" se comparados com o dinheiro "enterrado" pelo executivo no Santa Clara. Bem sei que uma mão não lava a outra, mas sacudo daí as minhas...

Bye, bye, "Schummi"...

26.10.06, MSA

Michael Schumacher despediu-se da Formula 1 no passado Domingo. Não sei se por isso, mas até vi a corrida, coisa que não é comum de há uns anos a esta parte. Schumacher terminou o GP do Brasil na quarta posição, mas demonstrou, uma vez mais, ser ainda (de longe...) o mais completo e rápido piloto da actualidade. Não fossem os problemas que teve e, possivelmente, ter-se-ia despedido com a sua 92ª vitória no "Grande Circo" (pelo menos assim já o chamaram, não sei se ainda será...), o que é demonstrativo das suas capacidades. Eu nunca gostei de Schumacher, e aliás escrevi sobre isso mesmo numa crónica (há cerca de três anos) que aqui recupero. Mas também não posso, de modo algum, deixar de lhe prestar a minha homenagem. Assim como fez o jornalista Rui Goulart. Embora sem me emocionar minimamente com a sua despedida...

PS-Scumacher aventou já que a retirada não foi definitiva...

Disco.

25.10.06, MSA

"a palavra e o canto", o novo disco de Aníbal Raposo.

Mais um de Aníbal Raposo. Que conheci, já fez uns bons dez anos, num Festival "Novas Ondas" em Ponta Delgada, e que na altura me ofereceu um poema que falava das nossas ilhas. Hei-de ver se encontro...o poema e o novo disco (ainda por apresentar) deste nosso "cantautor".

O dia de hoje ao longo dos séculos...

25.10.06, MSA

Não se pode dizer que 25 de Outubro seja assim um dia muito bom. Embora tenha sido, isto no ido ano de 1147, a data em D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos Mouros...

Para além da criação do Tribunal de Contas (1930) e da admissão da China na O.N.U.(1971), faz também hoje anos que morreram o poeta João de Barros (1960), o guarda-redes internacional português Costa Pereira (1990), ou o advogado Adelino da Palma Carlos (1992), que liderou o primeiro o primeiro Governo provisório depois do 25 de Abril de 1974.

Mas o pior estaria para vir, em 2003, com a inauguração do novo Estádio da Luz, em Lisboa...

Doce colecção...

25.10.06, MSA

Foi esta manhã, no fim de um ocasional café no "Aliança", que um amigo me chamou à atenção para o endereço de um site impresso nos pacotes de açucar (sim, eu ponho açucar no café...!) que utilizávamos. Pois bem, o mesmo era referente ao "Clupac", o Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar...coisa que eu nunca imaginei existisse. Mas, realmente, até nem é de todo mal pensado, dado que há mesmo pacotes interessantes...embora não me visse nunca a combater formigas em prol de nenhuma colecção! Seja como for há encontros anuais, convívios (por certo com especial destaque para os intervalos do café...) e até um blog com as "últimas" deste coleccionismo original...

Pacotes de Açucar...uma doce colecção...

Sem dúvida, é caso para dizer: -Mas que doce colecção...!

Um Poema para o dia 24 de Outubro de 2006.

24.10.06, MSA

POEMA EM LINHA RECTA (Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possiblidade do soco;
Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu que verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
Nunca foi senão princípe - todos eles princípes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!

Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó princípes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Campeonato de Ralis dos Açores'2006

23.10.06, MSA

Peres sucede...a Peres!

Fernando Peres/José Pedro Silva-Campeões de Ralis dos Açores'2006.

Foto: Rodrigo Bento/D.I.

Com a vitória no Rali Ilha Azul Fernando Peres e José Pedro Silva garantiram o segundo título consecutivo de Campeões de Ralis dos Açores. Foi o culminar de uma época que, embora não começando da melhor forma (não pela derrota sofrida no 25º Rali Sical, mas sim pelo desastroso “SATA”…depois de vitórias em três anos seguidos…), veio provar a maior competitividade do binómio Peres/Mitsubishi, sendo que, a partir do Rali Vinho Madeira, as especificações mecânicas do carro japonês receberam um incremento de qualidade que o tornaram imbatível, dando mesmo a impressão de que Peres nunca terá atacado a 100% nas restantes provas. Isto levando em linha de conta que o Lancer é, de facto, superior ao Impreza utilizado pelo principal adversário de Peres, Gustavo Louro. E o título de vice-campeão assenta como uma luva a Gustavo que, mesmo começando a época com o regresso às vitórias no “Sical”, não teve argumentos técnicos para ir mais avante. E no SATA isso ficou amplamente comprovado. Mas tem de ser dado o destaque justo às suas actuações nas derradeiras provas, onde o empenho e a entrega fizeram dele o único capaz de travar Peres. Foi a época do regresso à garra do piloto de Angra. A fechar o pódio do Campeonato acabou por ficar Ricardo Moura que, no Faial, garantiu essa posição ao superiorizar-se a Luís Pimentel. O piloto do Impreza branco teve problemas na Lagoa e no Ilha Azul, ficando a actuação fogosa do “Lilás” como o marco de uma época a preparar um 2007 em força, mas Moura bem se pode queixar, para além da inferioridade técnica do seu EVO8, da desistência infeliz no SATA, onde assinou uma das melhores exibições de mais uma época em que se confirmou ser um breve vencedor…logo que tenha carro para isso! O azarado do ano foi, sem margem para dúvidas, Horácio Franco. Apenas no Faial, embora já sem fulgor para alinhar em lutas a que não pertencia, o “super-veterano” deu um ar da sua graça em termos de resultados. Embora não em todos os ralis, Franco voltou a mostrar que a sua condição física e emotiva não é condizente com a idade do B.I., pelo que se espera poder vê-lo a lutar pelo título de novo em 2007. Com altos e baixos estiveram Paulo Pereira e Luís Rego, e se o piloto da Lagoa nem teve resultados de relevo, tal a dominância de desistências ao longo do ano, já Rego levou o pódio de Santa Maria e um arranque de “leão” no SATA como melhores recordações, embora o seu estatuto dentro da equipa “Além Mar” (pelo menos a nível de material…) tenha sido suplantado pelos resultados de Moura. Logicamente não vou agora comentar a prestação de todos os intervenientes do campeonato, mas tenho de referir o título de Mário Garcia e Tomás Pires entre os VSH. Embora não dominando a concorrência foi um justo prémio para uma equipa que se entrega de alma e coração aos ralis e que mostrou saber ser regular e consistente. E é obrigatória a menção honrosa para Nuno Cabral, pois foi ele o mais rápido do escalão, tendo-lhe faltado sorte nalgumas provas. Um nome a seguir com muita atenção.

Numa análise resumida e pouco ampla do campeonato deste ano, fica a imagem clara de que houve episódios muito negativos, com o cúmulo a durar toda a época e abarcando a indefinição da publicidade ao tabaco, e todos as contradições que isso motivou. E se alguém disser que não houve publicidade ao tabaco estará a mentir…ou não? É lógico que os argumentos apresentados, para a continuidade desses apoios, são válidos, como é sintomática a falta de vontade política para mudar as coisas, inclusivamente levando à clarificação dos factos…ou então que nos façam acreditar que “Além Mar” é uma discoteca, “Ponto FM” uma boutique, e as listas do Impreza “Açoriano” um código de barras multicolor! Se o Governo açoriano quisesse que o clima e a evolução fossem outros nos ralis até os poderia considerar um desporto… e isso, à excepção de presenças em actos formais e de umas condecorações que são feitas fora do leque dos campeões, não é o que se tem visto! A juntar a esta indefinição houve ainda um rali anulado devido ao mau tempo, um outro adiado por vários meses devido a obras na estrada (!), ainda um outro onde se decidiu excluir inscritos e nomear suplentes para o caso de os que foram aceites não pudessem alinhar! Assistiu-se ainda ao avançar desmedido do asfalto em São Miguel (e se calhar vai o Faial a seguir…), sem ser tido nem havido apenas o maior evento desportivo da região…com a agravante do líder máximo da entidade federativa ter sugerido provas mistas…que o próprio órgão a que preside condenou há que tempos! E, para juntar à crise económica que grassa um pouco por todo o lado, vão-se reduzindo os apoios (ou esmolas…) que deveriam ajudar os concorrentes a não fazerem só as provas da sua ilha de origem. Enfim, um ano de confirmações, indefinições, e desconfortáveis realidades a que parecemos não conseguir chegar…com mãos de ajuda!

Mas, e avançando nos destaques meramente desportivos da época, há ainda que referir uma boa dúzia de nomes, e talvez listá-los para ser mais simples: Carlos Costa por mais uma sucessão de andamentos muito fortes e pela consistência mecânica do Saxo S1600; Pedro Vale pelo domínio absoluto nas andanças do Challenge “AC Sport”; Fernando Amaral por mais um título na sua já longa carreira; Ricardo Carmo e Hermano Couto pelas boas actuações caseiras; Ricardo Pereira pelo rali espantoso em Santa Maria; Marco Veredas e Jorge Rocha pela entrega acima da média; Mário Garcia pelo título a coroar muitos anos de dedicação aos ralis e Nuno Cabral pela confirmação de ser um valor seguro; Paulo Maciel por mais provas de que é um piloto excepcional: Hugo Alcântara pela exibição na Lagoa; João Faria pelos bons tempos com o limitado Starlet; Augusto e Marlene Ferreira pela vitória “em família” no Troféu Clio; Fernando Soares pela desenvoltura do seu andamento; ou até as senhoras (foram quatro as equipas…) que, este ano, resolveram brindar os ralis com participações mais regulares, tendo sido Diana Coelho a que mais pontos alcançou no final…

E, pela outra face da moeda, poderia falar de manobras de bastidores que não queremos sequer conhecer; de atitudes menos próprias por parte de alguns intervenientes dos nossos ralis; das eternas desconfianças sobre a legalidade de algumas viaturas; das verificações técnicas muito pouco ortodoxas da nossa prova maior; do repetido e deliberado “tornear” das regras por parte de alguns…mas isso são assuntos que nem me apetece aflorar, quanto mais desenvolver!

Por isso, parabéns a vencedores e a vencidos, e a quem ainda vai tendo paciência para se dedicar a uma modalidade que dá mais trabalho que alegrias, mais dores de cabeça que sorrisos, e mais aborrecimentos que vantagens reais…mas que é a da nossa eleição e a que melhores imagens e recordações vai deixando ano após ano…

 

PS- Uma sugestão que acho iria merecer apoios é a mudança de denominação para o nosso campeonato. Bem sei que foram mais de duas décadas de “Regional” de ralis, e que só desde 2004 a competição passou a designar-se “Campeonato de Ralis dos Açores”, o que veio permitir (e para os que ainda não perceberam…), por exemplo, os dois recentes títulos de Fernando Peres e José Pedro Silva. Em 2002 e 2003 os navegadores do Campeão “regional” Gustavo louro (no caso Filipe Fernandes e José Janela) não foram os campeões exactamente por isso…era uma competição reservada a açorianos e a residentes nos Açores. Mas a verdade é que, 3 anos passados, toda a gente continua a chamar-lhe “Regional”…desde os mais leigos aos especialistas mais tarimbados na matéria. E eu já estou farto de insistir sozinho…daí esta minha proposta para que se retroceda no nome, mas deixando vir na mesma os pilotos de fora!...

 

CRA'2006: Peres ou Louro?...

20.10.06, MSA

Amanhã se saberá quem é o Campeão de Ralis dos Açores'2006. Fernando Peres e Gustavo Louro são os pretendentes, sendo que o piloto do Porto está em vantagem pontual e tem também do seu lado a ausência de pressão, pelo que poderá gerir da melhor forma a sua prova. Ao invés, Gustavo terá sempre de aguardar, mesmo vencendo o rali, que Peres termine dois lugares abaixo...

Esperando que o rali corra da melhor forma, aqui ficam a antevisão feita pelo Gerardo Rosa (para o jornal "MOTOR"), os tempos do Shakedown desta manhã, e o link para seguirem, como eu, a prova online...

O 17º Rali Ilha Azul vai atribuir os títulos de Campeão...Absoluto e nos VSH!

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